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Vulcão do Monte Shinmoedake entra
em erupção no Japão
Veja imagens impressionantes do Vulcão Shinmoedake que entrou em erupção, no sul do Japão, nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro de 2011.

A atividade do
vulcão do Monte Shinmoedake, na cadeia montanhosa de Kirishimna, colocou esta quinta-feira em alerta as autoridades na ilha de Kyushu, no Sul do Japão. O vulcão, que entrou em erupção durante a noite, voltou a expelir lava e cinzas, e obrigou a retirar das casas pelo menos nove famílias que vivem próximas da base da montanha.

O  Topo do Vulcão amanheceu absolutamente desperto de seu longo sono hoje pela manha, dia 27 de janeiro de 2011.

De acordo com a edição online do «The Telegraph», esta quinta-feira de manhã, os moradores em Kagoshima foram aconselhados pelas autoridades a manter uma distância de dois quilómetros do local. Em Nichinan, a nuvem de cinzas que paira sobre a cidade está a obrigar os residentes a usar máscaras protetoras. Um morador, citado pelo jornal, conta que encontrou nesta quinta-feira a janela traseira do carro partida por rochas que caíram da montanha

«Surgiu como uma chuva repentina. Partiu a janela do meu carro quando eu abria a porta para me refugiar», contou o morador.

O vulcão já esta expelindo lava e provocando tempestades elétricas próximas ao se cume principal.

Até ao momento, não há notícia de feridos graves. Ferrovias e estradas nas imediações do vulcão estão encerradas. Pelo menos quatro voos domésticos procedentes de Tóquio para Miyazaki foram cancelados por causa das cinzas vulcânicas. Os vulcanólogos locais esperam mais atividade nos próximos dias, embora não prevejam erupções de grande dimensão.

Acima e abaixo: Os
Fluxos Piroclásticos (também conhecida como
nuvem piroclástica) são o resultado devastador de algumas erupções  vulcânicas. Constituem corpos fluidos, velozes, compostos de gás quente e piroclastos (cinza e pedra) que podem viajar com velocidade de até 160 km por hora. O gás está normalmente numa temperatura quentíssima entre 100-800 graus  Celsius . Os fluxos piroclásticos normalmente se deslocam rente ao solo, acompanhando as irregularidades do relevo.

Fonte:    http://diario.iol.pt/internacional