NAICA E OS CRISTAIS
GIGANTES DO MÉXICO






A mina de Naica no México é conhecida pelos seus cristais extraordinários. Em grutas gigantes os exploradores encontraram cristais de selenite com um metro de diâmetro e quinze metros de comprimento. Conhecida como a Gruta dos Cristais Gigantes, encontra-se a 305 metros de profundidade. Os cristais são resultado da emanação hidrotérmica das camadas magmáticas inferiores.

Nesta época em que poucos acontecimentos nos assombram, a natureza nos brinda com uma extraordinária e única oportunidade para admirar, conhecer e proteger, um local excepcional, uma maravilha única de nosso planeta por sua grande beleza, valor geológico e científico: as Grutas de Naica, localizadas numa área de exploração Mineral, no estado de Chihuahua ao norte de México.

Essas grutas, com temperatura de até 60° C e umidade de 100%, o berço dos cristais gigantes! Uma floresta de cristais, os maiores do Planeta. Um lugar além da imaginação, além de qualquer sonho...







Cristais naturais, os maiores da terra, foram descobertos em duas cavernas de uma mina da prata e zinco, em Naica, estado de Chihuahua, México. Alcançando comprimentos de até 14 metros, os cristais facetados são composto de selenita, um tipo de gesso translúcido, cristalino.

Os maiores cristais de Selenita do mundo!

Uma das maiores jazidas de zinco e prata do mundo, as minas de Naica, no México, está trabalhando para que os seus cristais extraordinários sejam conhecidos. Nelas, existem grandes câmaras a vácuo, onde foram encontrados cristais de selenita (gypsum) gigantes, medindo de 3 a 4 metros de diâmetro e de 11 a 14 metros de altura. A câmara que abriga estes cristais ficou conhecida como "A Gruta dos Cristais Gigantes" e localiza-se aproximadamente a 290 metros abaixo da rocha de pedra calcária da mina. Os cristais foram formados pelos líquidos hidrotermais que emanaram das câmaras de magma abaixo. A caverna foi descoberta quando os mineiros estavam perfurando a falha de Naica, preocupados que a mina fosse inundada. "A Gruta das Espadas" é uma outra câmara na mina de Naica, contendo cristais similares.







Em abril de 2000, os irmãos Eloy e Javier Delgado encontraram o que peritos acreditam ser os maiores cristais do mundo, ao explodirem um novo túnel, a quase 300 metros abaixo da mina de prata de Naica, em Chihuahua do sul. Eloy, que tem quarenta anos de idade, escalou uma pequena abertura entre as rochas, até atingir a caverna, bloqueada com cristais imensos!

"Era bonito, como a luz refletida por um espelho quebrado", disse ele.

"A visão dos cristais translúcidos entrelaçados uns sobre os outros, era fantástica! Como se estivessem ali apenas aguardando que lhe examinassem o peso e a substância". Um mês depois, uma outra equipe de mineiros de Naica, encontrou uma caverna maior, ao lado da primeira.






Os maiores cristais foram encontrados na “Gruta das Espadas", que faz parte do sistema de cavernas da mesma mina. Alguns deles estão agora em exposição na instituição Smithsonian.

Segundo Fisher, os proprietários da mina e o governo local, esperam evitar a remoção de peças dessa descoberta, para exposições em museus ou coleções particulares.

Atualmente, a companhia de mineração limitou a visitação das cavernas aos peritos e cientistas. Caçadores de minerais destruíram passagens e quebraram as câmaras por duas vezes, desde que foram descobertas. Além do calor, o ambiente é perigoso. De acordo com o Fisher, um minerador tentava levar um cristal gigantesco para fora, quando um outro caiu e o matou.

Quando a extração dos minérios de Naica já não for viável, a mina será fechada e as cavernas serão submergidas - e os cristais começarão a crescer outra vez.







A cidade de Chihuahua é a capital do estado mexicano de Chihuahua, com uma população de aproximadamente 748.551. A atividade predominante é a industrial.

A mina de Naica encontra-se a 100km ao N.E.

Chihuahua, México, lar de duas cavernas quentes que contêm os maiores cristais naturais do mundo... O primeiro cristal de selenita retirado da caverna para estudos, tem 11 metros de comprimento e pesa 55 toneladas.

A ciência explica

Os cientistas acreditam poder explicar a razão pela qual os cristais de gesso encontrados perto da cidade de Chihuahua, no norte do México, chegam a alcançar mais de 11 metros de altura.

Analisaram pequenas quantidades de fluido contido nos cristais e descobriram que a solução se manteve durante muito tempo dentro de uma faixa de temperaturas muito estreita e estável. As duas grutas estudadas - dos Cristais e das Espadas - encontram-se no complexo mineiro de Naica, um dos mais importantes depósitos de prata e chumbo do planeta.

Com 290 metros de profundidade, a gruta dos Cristais exibe estruturas que chegam a medir mais de 11 metros de altura. Descoberta no ano 2000, a cavidade é uma das maravilhas naturais do México. Já a gruta das Espadas, descoberta em 1912, encravada a 120 metros de profundidade, tem um volume maior de cristais, mas as estruturas chegam a apenas um metro de altura. As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista científica "Geology".

As estruturas são compostas por sulfato de cálcio hidratado, geralmente quebradiço e de cor branca, formado junto com outros minérios há mais de 20 milhões de anos, resultantes da actividade vulcânica.

Por causa de fluidos quentes injectados nas cavidades das rochas, este sulfato tomou a forma de anidrite, que tem a mesma fórmula química do gesso, mas sem água. Quando a camada profunda de magma sob a montanha de Naica arrefeceu, a temperatura dos fluidos baixou a um ponto que permitiu à anidrite converter - se em gesso.

Como a gruta dos Cristais está a uma profundidade maior que a das Espadas, a temperatura manteve -se apenas um pouco abaixo da temperatura de transição por centenas de milhares de anos. "As condições eram perfeitas. Se a temperatura se mantém a pouco menos de 58 ºC durante muito tempo, formam-se cristais muito grandes", disse um dos pesquisadores, Juan Manuel García Ruiz, da Universidade de Granada, em Espanha.

Já na gruta das Espadas, a temperatura caiu abaixo do ponto de transição com muita rapidez, o que gerou mais cristais, mas de um tamanho menor. O gesso cristalizado toma a forma de selenite, conhecida por sua transparência.

Caminhando entre os cristais gigantes.

Existem alguns lugares na Terra que apresentam características tão severas que sua exploração exige cuidados tão grandes quanto os passeios espaciais. Alguns locais são tão profundos que a sensação térmica ultrapassa 100 graus Celsius e para atingi-los é necessário descer a mais de 300 metros abaixo da terra. Um desses locais são as Cavernas dos Cristais Gigantes, exploradas apenas pelos terranautas.

As Cavernas se localizam próximo à cidade de Naica, no México e foram descobertas acidentalmente no ano 2000 por mineradores que trabalhavam na extração de prata da região. Em seu interior se encontram os maiores blocos de cristais existentes no mundo, alguns com mais de 11 metros de comprimento e 55 toneladas de peso.

Os cristais são gigantes mesmo !!!!!

As Cavernas se encontram a mais de 300 metros de profundidade e para chegar até lá são necessários uniformes especiais, capazes de suportar o intenso calor. Ali, a temperatura do ar é maior que 55 graus Celsius e a umidade ultrapassa 90%, fazendo a sensação térmica ultrapassar a temperatura da água em ebulição. As Cavernas dos Cristais Gigantes são um dos locais mais extremos do planeta.

Magma

O intenso calor no interior da caverna é produzido pela proximidade de uma câmara de magma incandescente localizada alguns quilômetros abaixo do local. Entrar ali sem uma proteção especial pode ser fatal em menos de 15 minutos, o que torna obrigatório o uso de trajes similares aos usados pelos astronautas. Mesmo com a proteção térmica, o terranautas - como são chamados os exploradores - só podem permanecer no interior da caverna por no máximo 45 minutos.

Mesmo protegidos, os exploradores somente podem ficar alguns minutos no local.

“Não estamos no espaço exterior, mas no espaço interior”, disse o explorador George Kourounis, que participou da expedição às Cavernas dos Cristais Gigantes entre 3 e 6 de setembro de 2009.

Exploradores

Kourounis é um dos mais ativos exploradores científicos do mundo e seus trabalhos são amplamente veiculados em canais especializados como Discovery Channel, National Geographic, BBC, entre outros. O explorador também conhecido como “Caçador de Tempestades”, por organizar expedições em busca de tornados.

“Para sobreviver nas cavernas tivemos que levar equipamento extra de refrigeração dentro de uma mochila”, disse Kourounis. “Até os equipamentos eletrônicos precisaram ser aclimatados para funcionarem adequadamente. É um lugar realmente extremo, mas a beleza é incomparável”, disse o explorador.

Cristais

Os cristais do interior das cavernas são formados de selenita, uma espécie de gesso cristalizado amplamente usado na fabricação do vidro ou como aditivo para solos pobres. Algumas peças cresceram ali durante meio milhão de anos, em uma solução de água quente saturada de minerais e durante todo esse tempo a temperatura da água permaneceu praticamente constante, aquecida pela câmara vulcânica abaixo das cavernas.

Fotos: As Cavernas dos Cristais Gigantes se localizam a 300 metros de profundidade. A temperatura do local é mantida elevada devido a existência de uma câmara de magma incandescente situada abaixo do local. As fotos mostram três momentos diferentes da expedição. No topo, os exploradores George Kourounis e Nik Halik caminham no interior de uma das cavernas. Na sequência, cinegrafista faz uma panorâmica do local, com os dois exploradores ao fundo.

Créditos: George Kourounis/The Stormchaser.

Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com.aventuras.php?posic=dat_20090909-095235.inc

Solange Christtine Ventura
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