Vergonha e Negação
Temas: Ambição, avidez e o medo da escassez / Vergonha e negação / O papel do mantra na ativação da consciência maior / A Verdade e a aceitação das imperfeições.
Eu acredito que exista um denominador comum, que liga as várias situações que ocorrem na nossa vida. Devido à fragmentação da personalidade, somos levados a acreditar que temos vários problemas - compreendendo o problema como uma situação negativa que se repete constantemente. Então, muitas vezes, há uma repetição negativa na área profissional ou na área afetiva, na saúde ou na vida familiar, e isso faz a pessoa acreditar que tem vários problemas. Mas, através da autoinvestigação, do estudo de si mesmo, sempre encontramos um denominador comum. Existe uma linha invisível que une todas essas repetições. Por mais diferentes que sejam. O mesmo acontece aqui, no salão: Sempre que chegam as perguntas, eu fico procurando qual o denominador comum entre elas. Por mais diferentes que sejam os assuntos; por mais heterogêneo que seja o grupo. Realmente, muitas vezes, existem necessidades diferentes, mas existe este fenômeno que é a transmissão espiritual, que traz uma mensagem que atende à necessidade daquele dia; daquele momento. Então, existe sempre um denominador comum. Eu acredito que ao longo da transmissão, ele vai aparecer.
Pergunta: Amado Prem Baba, há alguns dias atrás, você comentou sobre como a vaidade de um buscador pode criar a fantasia, de que ele já está pronto para guiar outros. E falou também, sobre as consequências dessa atitude. Na ‘matrix’, estão todos hipnotizados atrás de sexo, dinheiro e poder. Como isso se relaciona? Você poderia comentar?
Prem Baba: A ambição que existe na mente de alguém que mora dentro de um ashram, não é diferente da ambição de alguém que está em Wall Street, dedicando a sua vida a acumular riquezas. A ambição é a mesma. O que muda é o foco da ambição. Por trás dessa ambição, existe uma avidez. A ambição e a avidez estão intimamente ligadas. A avidez é uma pressa de chegar a algum lugar. Há uma urgência em atingir um objetivo.
Isso me faz lembrar de um conto que li há algum tempo atrás, que falava sobre um homem que estava a caminho do paraíso e, durante o trajeto, ele encontrou um sanyasin que estava fazendo o seu sadhana. O sanyasin vendo que o homem estava indo ao paraíso, pediu para ele fazer uma pergunta a Deus: “Quanto tempo mais eu preciso para me realizar?” Na sequência do caminho, havia um jovem dançando embaixo de uma árvore. Ele irradiava tanta beleza e presença, que encantou o homem que estava a caminho do paraíso. Mesmo que o jovem não tivesse lhe pedindo absolutamente nada, o homem pensou: “Eu também vou perguntar a Deus, quanto tempo ele precisa para se realizar”. O homem chegou ao paraíso e fez o que tinha que fazer e voltou. Ele encontrou o sanyasin fazendo seu sadhana e disse a ele: Deus disse que você vai precisar de mais três vidas para se realizar. O sanyasin ficou completamente revoltado. Jogou fora o mala. Chutou as coisas que estavam perto dele, dizendo que não queria mais saber de Deus, sadhana, caminho espiritual... “Eu estou aqui a minha vida toda, completamente dedicado e ainda vou precisar de mais três vidas para me realizar? Isso é muito injusto!” O homem caminhou em direção ao jovem que continuava dançando e pensou se falava ou não para ele, pois, depois da reação do sanyasin, ele estava preocupado, mas resolveu falar assim mesmo: “Você não me perguntou, mas eu quis perguntar por você. Eu fui a Deus e perguntei quanto tempo mais você precisa para se liberar. Ele falou que você vai precisar renascer tantas vidas, quanto as folhas dessa arvore sob a qual você está dançando”. Nesse momento, o jovem dançou com mais intensidade, presença e entrega. E então, ele se liberou naquele exato momento.
Essa história me tocou porque expressa com muita objetividade as consequências da avidez. A pessoa ávida quer assaltar o céu, com a intenção de anestesiar as dores que carrega. Essa dor é que desvia a entidade humana em evolução do caminho do coração. Não importa qual seja a área ou o foco: realização espiritual, acumular riquezas, ou, ter um relacionamento saudável.
Não há nada errado com essas metas. A questão é quem em você se move em direção a elas. Por que e para quê?
Se você age a partir da sua carência e do medo da escassez, você vai querer pegar as coisas e ser o dono delas. Não haverá tranquilidade de simplesmente receber aquilo que a existência tem para lhe dar naquele momento. E, nesse ponto, muitas vezes, ocorre uma confusão: Você acredita que tem que cruzar os braços e esperar que as coisas venham até você.
Eu tenho dito que, existe um movimento que nasce do coração. Esse movimento eu chamo de ação, que é o amor em movimento. E existe uma reação que nasce do medo. O medo de reviver as dores que um dia você viveu, e ainda estão presentes no seu sistema. O que faz você se mover a partir do medo é uma negação dessa dor. Ela existe e está aí no seu sistema. Existem imagens que estão conectadas a ela. Existem situações do seu passado: choques de humilhação, exclusão, abandono e rejeição que você viveu e que ainda não teve condições de olhar de frente para elaborar e aceitar essa passagem da sua história. Então, você tenta colocar um verniz em cima. Esse verniz é o que chamamos de máscara ou ‘eu’ idealizado. Você idealiza um ‘eu’ perfeito e tenta ser aquilo. Mas, você jamais poderá ser essa idealização, porque ela é artificial. Uma flor verdadeira, jamais se transformará numa flor de plástico.
Mas, enquanto houver uma negação dessa dor, desse passado, você agirá a partir do medo de reeditar a ferida. Você tenta dar a volta e passar por cima, e a melhor maneira, é você fingir ser o que não é. Isso é muito fácil de identificar nos relacionamentos afetivos, quando você fica magoado com alguma coisa, mas você não expressa o que de fato te machucou, e usa uma série de mecanismos de proteção, para forçar o outro a te ver, a te reconhecer.
Às vezes, para se vingar, você usa uma série de máscaras para forçar o outro a fazer do seu jeito. Porque você não consegue entrar em contato com aquilo que te machucou e expressar o que de fato lhe machucou. Há que se ter um tanto de humildade, para se libertar dessa negação e encarar essas contas abertas na sua vida; para aceitar o que não foi aceito e, assim, poder se libertar da avidez, de estar sempre correndo atrás de alguma coisa que é impossível.
A realização espiritual, a riqueza, a felicidade afetiva... Tudo isso é possível, desde que nasça da plenitude e não do seu medo, do seu desespero. Se você tenta segurar, você constrói uma realidade fictícia, que tem um prazo determinado e logo desaba.
Então, o caminho é realmente se abrir para receber de Deus. Deus lhe dá o que você precisa. Há que se ter essa disposição, esse tanto de humildade, para dizer em verdade e com verdade: “Que seja feita a Vossa vontade; Faça de mim aquilo que eu for merecedor”. Por que eu estou nesse mundo? Qual é o programa da minha alma? O meu programa é ser próspero materialmente? É me tornar um professor espiritual? Um Guru? Então, que a sua oração seja feita nesse sentido: de que a verdade da sua alma se realize, seja ela qual for, em que área for. Nunca desista da verdade. Nunca desista de querer a verdade, por mais que ela destrua todas as fantasias do seu ego.
Nós estamos no primeiro dia do ano 2012, e estamos todos aqui clamando por uma mudança. Aqueles que estão no mundo completamente enlouquecidos, porque a dor é muito grande, e estão perdidos num baile de máscaras, talvez não estejam sentindo essa urgência pela mudança. Mas, querendo ou não, a mudança está acontecendo. Esse mundo criado a partir do medo está desabando.
Olhe à sua volta e veja o sistema econômico; o sistema de energia; o sistema de alimentos; a sustentabilidade; a própria religião... Está tudo desabando. Porque esse mundo foi criado a partir do desespero. Se formos olhar objetivamente, ao longo dos últimos dez mil anos de história, nós veremos realmente uma construção frenética a partir do falso eu que é uma reação.
Quando falamos de uma nova era, de um novo tempo que está se iniciando, é porque, de alguma forma, acreditamos que existem condições de começarmos a agir a partir do coração, porque já existe pelo menos um percentual de pessoas em condições de sustentar o prazer positivamente orientado.
E o que possibilita esse redirecionamento do prazer negativamente orientado, para o prazer positivamente orientado? A aceitação da sua história; é você se libertar da negação. Quando você aceita o passado, você se liberta dele e deixa de reagir a partir dele.
Então, eu dou uma dica realmente valiosa, para você que está nesse processo de cura: vá atrás das vergonhas que você carrega. A vergonha está indicando que existe condicionamento. Ela indica que existe identificação com algum aspecto que ainda não foi aceito. Ainda há dor e você precisa reagir para se proteger. Você ainda precisa usar uma máscara para se proteger. Você precisa fingir que é algo para se proteger. Se você se protege acumulando riquezas ou acreditando que é um professor espiritual, não faz muita diferença.
Se você está realmente querendo começar uma vida nova; se está querendo ingressar nessa nova era, ou seja, se você está querendo de fato trilhar o caminho do coração, permita-se tomar consciência das suas negações. Permita-se tomar consciência das vergonhas que ainda carrega, para assim, identificar os pontos que ainda precisa negar, e que fizeram com que você construísse uma vida artificial.
É por isso, que eu faço a relação dessa nova fase, com o ciclo da verdade. É uma disposição para ser um canal da verdade. Inclusive as verdades pouco lisonjeiras a seu respeito. Por exemplo, a pessoa tem vergonha do corpo dela e se acha feia. Mas, ela ainda não teve condições de olhar para isso. Ela nega as humilhações que passou por conta disso. Ela nega a dor que passou, e começa a acreditar que é bonita; começa a criar uma artificialidade para provar para o mundo que ela é bonita.
Quando uma pessoa assim vem até mim, a primeira coisa que eu faço é pegar um espelho. Você não tem espelho na sua casa? Olhe para a sua feiura. Você é feio e daí? Quando a pessoa começa a aceitar a feiura, naturalmente uma beleza começa a surgir. Uma beleza natural, que não tem nada a ver com as convenções. De acordo com as convenções ela pode ser um horror, mas ela irradia uma beleza que encanta a qualquer um.
Então, eu sinto que estamos nessa trilha da verdade.
Pergunta: Querido Prem Baba, tenho recebido a graça de estar curando as feridas da infância, a dor, a raiva e os ressentimentos. Estou finalmente chegando a um lugar de amor, compaixão e ausência de sentimentos de raiva e ódio, com relação às circunstâncias do passado ou atuais. Nesse caso, qual é o trabalho que você sugere que eu faça para manter esse nível de pureza?
Prem Baba: Ótimo. Eu tenho dito repetidas vezes que, por mais importante que seja esse trabalho de cura da personalidade; esse trabalho da integração da criança ferida (o trabalho que chamo de ABC da Espiritualidade), ele não é a parte mais importante do processo. A parte mais importante começa quando, de alguma forma, você progride nessa fase inicial, e, justamente depois de ter conseguido integrar essas marcas do passado em algum grau. Quando você pode progredir nessa purificação, é que você pode se entregar honestamente para o Supremo, porque não é mais uma barganha; não é um toma lá da cá. Você está pronto para colocar cada molécula do seu corpo, de acordo com a Vontade divina. Nesse caso, eu vou mudar o seu mantra, para ajudá-lo no ancoramento da Presença, e no seu movimento de entrega a Deus. Essa entrega, que possibilita que você seja um canal puro do Divino.
Nesse estágio você pode orar: “Oh senhor! Venha e habite minha mente; meu intelecto; meu corpo; meu coração... De forma que ninguém possa dizer que somos diferentes. Que eu seja Um contigo; que a nossa ligação nunca seja quebrada; que cada palavra que saia da minha boca, seja a expressão do Teu Santo Verbo; que cada ato por mim praticado, seja a expressão da Tua Santa Vontade.”
Quando eu digo que, quando você progride no trabalho de cura, você começa o trabalho de ativação da consciência maior... Começamos uma nova fase, utilizando também outros instrumentos, alguns exercícios que vão ajudá-lo a ancorar a presença. Porque a presença é a chave para essa ativação da consciência maior. Eu tenho dito que, o objetivo maior desse movimento que está acontecendo aqui, é fazer você se tornar uma testemunha de tudo que está acontecendo; é aprender a observar de uma forma desapegada; aprender a observar sem se identificar com aquilo que se passa com você.
A identificação acontece devido aos sentimentos negados. Mas, quando você já progrediu em algum grau e, no mínimo, já consegue compreender por que a identificação acontece, você já começa a poder se desidentificar e crescer em percepção. O trabalho é aumentar a percepção. Isso está intimamente ligado à entrega, mas a entrega é um fenômeno que está além da mente. Você não domina. A entrega autêntica é um florescimento.
Conforme você vai ampliando a sua percepção, a entrega acontece. Essa entrega vai aumentar ainda mais a sua percepção. Neste ponto, cria-se um ciclo benigno, e você começa a expandir cada vez mais a consciência, e a sustentar o prazer positivamente orientado. O mantra é um poderoso instrumento para ajudá-lo a fazer esse trabalho, tanto para quem está na fase de purificação ou trabalho de cura, como para quem está no trabalho de ativação da consciência maior. Eu apenas vou mudando o mantra, de acordo com o seu momento interno.
Além do mantra, que é o veiculo da graça do Guru, aquele que está te guiando nessa jornada, há instrumentos de apoio. Na fase de cura tem os ABCs da Espiritualidade, ABC da Sexualidade, o Pré-ABC, que é um nome dado temporariamente e acabou ficando até agora (mas o nome não está bem encaixado). Embora o trabalho tenha sido desenvolvido para aquelas pessoas que ainda não estão prontas para fazer o ABC da Espiritualidade (que é um trabalho duro e forte e é um confronto com a verdade muito intenso), porque eu percebi que algumas pessoas precisavam de uma preparação para essa experiência mais forte. Porém, quando o Pré-ABC ficou pronto, eu vi que ele servia também para aqueles que já haviam feito o ABC, pois poderiam fazer uma revisão. Esses são instrumentos de apoio nessa fase de cura.
Já, no processo de ativação da consciência maior, há também outros exercícios que eu vou dando para você individualmente, de acordo com o seu caso; com a sua história. Mas, não se torne ambicioso em relação a isso. Lembre-se da avidez e espere isso chegar para você. Na hora certa vai chegar... Se for o seu caso.
O mais importante de tudo, é você conectar o seu coração com o meu.
Para completar:
Pergunta: Querido Prem Baba, nessa temporada, eu cheguei convencida de que ia raspar o cabelo, e agora que já passou um ano do meu diksha, tem vindo muitas dúvidas... Um dia querendo, outro não. Por que estou tão apegada ao meu cabelo? Seria apego ao meu passado?
Prem Baba: Raspar o cabelo não é uma obrigação da iniciação espiritual. Mas, algumas pessoas sentem de raspar, porque raspar o cabelo significa renovação. A iniciação é um movimento de entrega a Deus; um movimento de renúncia ao passado.
Alguns entendem que, raspar o cabelo é um símbolo de transição. Você entrega para a Ganga e se abre para algo novo.
Eu quero dizer que, não é uma obrigação, mas se você recebeu esse comando interno, e não está querendo fazer, é porque provavelmente há um apego que está gritando dentro de você. Eu vou te ajudar com isso.
Pois é... De alguma forma, todos os assuntos se ligaram, não é?! Às vezes, eu vejo as perguntas, e elas são tão diferentes umas das outras, que até parece que elas não têm um denominador comum, mas sempre têm. Assim como nas situações da sua vida, sempre há um denominador comum. Às vezes, os assuntos são mais fáceis de ser digeridos; às vezes são indigestos. Quando não é digerível, é porque está tocando naquele ponto que precisa ser encarado.
Nós costumamos dizer bastante mecanicamente: “Feliz ano novo!” E eu não sei como está para você, mas eu estou sentindo um feliz ano novo... Eu estou sentindo, que nós estamos realmente nos abrindo para receber uma nova fase da vida. Alguns mais, outros menos... Mas, estou vendo todo mundo em condições de receber essa novidade, e de poder vibrar um pouco mais na alegria; no amor; na paz e na prosperidade. Poder sustentar o prazer positivamente orientado, e estar alinhado com a verdade. E esse alinhamento com a verdade é que traz essas coisas boas.
A gente começa esse alinhamento com a verdade, tendo a disposição de encarar e aceitar as nossas imperfeições; tendo a humildade de aceitar que há imperfeições, sem querer estar acima delas. E, naturalmente, essa aceitação vai abrindo espaço para a verdade do Eu superior; do Eu divino se manifestar. Por isso, alguns já disseram que o primeiro vislumbre de Deus é uma grande escuridão. Esse movimento em direção à verdade passa por essa fase de encarar as imperfeições. Isso não é fácil e gera alguns desconfortos. Quanto mais você se nega a aceitar, maior o desconforto. Quanto mais você vai tendo a humildade de aceitar, mais você vai se abrindo para a verdade do Eu divino, em toda a sua glória, beleza e resplendor.
A verdade é muito simples. Toda a complexidade é a gente tentando fugir da verdade. A mentira é muito complexa... Todo o sofrimento está assentado em cima da mentira. Por isso ela é a nona matriz do ‘eu’ inferior, porque é a mais sutil. É o autoengano, a mais sutil camada do ‘eu’ inferior. Por isso, o sofrimento está sentado em cima dele, e por isso eu dou tanta força para o trabalho de autoinvestigação.
O autoconhecimento é a base. “Conheça a ti mesmo e assim conhecerás o universo”; “Aquilo que não está aqui, não está em lugar algum”; “Somos um microcosmo, tudo está dento de você... Todos os universos”; “Assim como é em cima, é embaixo”. São máximas que foram ditas por homens sábios, ao encontrarem com a verdade, há muito tempo atrás. Essas frases me perseguiram durante toda a minha vida. Seu corpo é o laboratório alquímico, onde você realiza os experimentos para encontrar a verdade. Seu corpo é como a Terra. Essa é a base do Jñana Yoga.
Você reconhece o que não é você e abre mão até que a verdadeira realidade se manifesta. Essa é a essência do meu trabalho. Mas, eu faço de um jeito um pouco diferente daquilo que está escrito nos livros, porque eu sigo o coração; a espontaneidade. Chega um momento, em que você tem que largar os livros, e ler o livro da vida, aprender com o rio correndo; com o vento balançando as folhas das árvores. A vida é a expressão mais perfeita do Guru.
Eu estou vendo que alguns estão pegando o que estou dando. Você está experienciando que, quando a mente se aquieta, tudo fica bom. Quando Deus quer, ele te pega. Mas, eu descobri que Deus sempre quer te pegar, e está sempre de braços abertos. A questão é que o ser humano, durante a evolução, recebeu a mente, mas ainda não aprendeu a usar esse instrumento. A mente é um grande poder, mas é muito recente dentro do projeto evolutivo. O ser humano ainda não aprendeu a usá-la. Até parece eu com o meu computador... Só sei usar o e-mail e olhe lá! (risos)
Eu também recebi uma carta pedindo orações, porque houve um tufão no sul da Índia, que devastou uma parte de Aurovile. Eu não sei de mais detalhes... Isso faz parte do jogo. O que eu estou te ensinando, é você manter a mente equânime, e agir de acordo com o coração. Até mesmo uma pequena intenção sua tem poder.
Abençoado seja cada um de vocês. Que possamos nos alinhar cada vez mais com a verdade universal.
Até o nosso próximo encontro.
NAMASTE
©2014 Solange Christtine Ventura
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