“Terapias com Cassia Fistula"
Cassia fistula
A Cassia fistula pertence ao grupo botânico das leguminosas (Caesalpiniaceae). A árvore da Cassia tem idade bíblica e é encontrada nos trópicos. Das 400 plantas tropicais dessa espécie, 16 estão no mercado. As frutas Cassia - dependuradas na árvore que atinge até nove metros de altura - são canudos marrom escuros, que medem de 1 a 4 cm de diâmetro e 30 a 60 cm de comprimento. Nos canudos ocos, encontramos lamelas redondas fininhas, cobertas por uma polpa pegajosa, doce e saborosa e também algumas sementes, que não são comestíveis. Apenas chupamos a polpa das lamelas.
A Cassia oferece ajuda valiosa na desintoxicação física, evitando sintomas como tontura, dor de cabeça, prisão de ventre, nervosismo, depressão e eczemas que podem acompanhar a desintoxicação.
1º Efeito laxante
O efeito laxante da Cassia é o mais conhecido. O intestino é apenas levemente estimulado, quando observamos os limites indicados para o consumo.
2º Efeito depurativo
A Cassia ajuda na transferência das toxinas do sangue para o intestino. Durante a desintoxicação, grande quantidade de toxinas podem provocar dor de cabeça e nervosismo. Devido ao consumo da Cassia, esses sintomas desaparecem quando as toxinas passam para o intestino.
3º Limpeza das células
A Cassia também ajuda a transportar as toxinas das células para o sangue. Ela contém senosídeos (glucosídeo), que aumentam a porosidade da membrana celular e atua como uma espécie de solvente para toxinas.
É melhor chupar a Cassia em jejum, no lugar do café da manhã. Ela também pode ser usada à noite ou entre as refeições, contanto que haja um espaço de três horas após a refeição e, pelo menos, de uma hora antes. Também é importante tomar água antes da Cassia.
Devemos começar com pequena quantidade - no primeiro dia, de duas a cinco lamelas, no segundo dia podemos dobrar a quantidade , que pode ser dobrada novamente no terceiro dia. É preciso parar quando apar
ece uma leve ardência na língua e no esôfago. Quando aparecem reações como diarréia, cólicas ou enjôo, precisamos diminuir a quantidade diária (é melhor tomar MENOS do que NADA).
Guardada em local fresco, ventilado e úmido, a Cassia é bastante durável. Se os canudos ficarem ressecados, podemos embrulhá-los em pano umedecido em água potável. Para abrir, usamos, de preferência, um simples quebra-nozes. Quando guardamos as lamelas em vidros, elas se mantêm por mais tempo e são fáceis de transportar.
Veja também no livro "Plantas medicinais no Brasil - nativas e exóticas" de H Lorenzi e F.J. Abreu Matos, do Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa - SP, www.plantarum.com.br
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