A CURA PELA ARGILA






Mohandras Ghandi, o mahatma, o maior estadista de todos os tempos, o homem que fez a independência da Índia sem dar um único tiro, é um dos mais famosos adeptos de nossa era do uso da argila como elemento de cura. Assim como incentivou o povo indiano a tecer suas próprias roupas para enfraquecer a poderosa indústria têxtil britânica, também apoiou o uso da argila como medicamento natural e sem custo para a pobre população de seu país.

Desde tempos imemoráveis que chineses e egípcios legaram, a alquimistas e pajés dos quatro cantos do mundo, o poder medicinal da argila. Destes, o conhecimento chegou até nós, como uma terapia alternativa dentre tantas que surgiram com a Nova Era.

A técnica de cura através da argila só não é mais disseminada em nosso país, graças aos nefastos interesses financeiros da indústria farmacêutica internacional que subjuga nosso sistema de saúde.

Como Conselheiro Metafísico e Geoterapeuta Integral, porém, me sinto no dever de colaborar para que este quadro mude. Onde houver uma tribuna, lá estarei divulgando a Geoterapia.

A argila, passível de ser encontrada em todo o território brasileiro, pode ser aplicada interna e externamente para a cura dos mais variados sintomas. Ela apresenta os seguintes efeitos medicinais específicos:

Uso interno:
antiinflamatória;
cicatrizante;
adsorvente;
desintoxicante;
anticatarral
vermífuga;
normalizadora da digestão e da excreção;
antidiarréica e obstipante;
analgésica.

Uso externo:
antiinflamatória;
anti-séptica;
absorvente;
anti-reumática;
antiinfecciosa;
analgésica;
antitraumática;
cicatrizante;
antitumoral;
desobstruente;
antitóxica;
emoliente;
reguladora orgânica;
tonificadora;
estimulante;
vitalizante;
refrescante.

( Fonte: Dr. Márcio Bontempo - Medicinas Alternativas)

Aplicando argila, por mim mesmo retirada do solo, do seio da Mata Atlântica, já debelei sintomas de câncer de útero, de câncer de pele, de problemas digestivos, úlceras varicosas, pseuríase, micoses, artrite, artrose, queimaduras, picadas de insetos, furúnculos, sinusite, enxaqueca, dores musculares e ciáticas.

Tenho trabalhado intensamente na pesquisa da aplicação da argila para fins terapêuticos, associada ao uso de uma alimentação e modo de vida adequados.

A esta técnica, denomino Terapia Alquímica, a cura pela transmutação.

“Terra simbólica que contém os germes das rosas e dos lírios, do lugar onde essas flores se abrem perpetuamente, jardins filosóficos cuja entrada não é conhecida por nenhum intruso” .

Michel Maier em Thomis Aurea

A Cura Pela Argila (2)

A argila, diferente da areia e da terra, pelo formato e tamanho dos grãos, é um tipo de rocha sedimentar originária da lenta erosão dos granitos. Destaca-se por sua sutileza, pois pode ser modelada. Nada mais é do que uma pedra que amoleceu sob a ação de condições geológicas e atmosféricas. Tem como compostos geológicos principais o quartzo,o feldspato e a mica, enquanto dentre seus componentes químicos, destaca-se o silicato de alumínio hidratado, associado a uma grande quantidade de minerais característicos da região onde é encontrada. Os mais comuns são sílica, alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio, magnésio e titânio.

Fora os aspectos materiais, a argila apresenta uma tríplice energia condensada.
A energia telúrica, originária do magnetismo do planeta, a energia absorvida dos raios solares e a energia intrínseca da região onde ela é coletada.

De acordo com o Dr. Márcio Bontempo, um dos maiores pesquisadores brasileiros na área das terapias naturais, “as energias são determinantes muito mais importantes no tocante às propriedades terapêuticas da argila”. Elas têm como efeitos principais:

- Troca de energia com a área afetada;
- Equilíbrio térmico;
- Ação vitalizante;
- Ação anti-radioativa.

A argila deve periodicamente ser exposta ao Sol para absorver sua energia.

Na prática, a argila absorve toda a energia negativa (doente) do sintoma e transfere-lhe uma ação vitalizante.

A argila é dotada de uma inteligência, originária do Sol, que a faz transferir para o órgão afetado do paciente exatamente os elementos minerais que o mesmo necessita para retomar o seu bom funcionamento.

Sua coloração é variável e depende da predominância de um determinado tipo de mineral em sua composição.

Assim, alguns autores recomendam a aplicação da argila para cada tipo de sintoma de acordo com sua coloração. Entendemos que isto seria o ideal. No entanto, como só trabalhamos com argila por nós retirada do solo e tendo em vista a dificuldade de encontrar, na região, isentas de poluição, todas as cores, elegemos a cinza, como uma argila intermediária que se aplica a todos os sintomas. De acordo, também, com o Dr. Márcio Bontempo, “a melhor argila de todas é uma de tonalidade cinza/roxa, muito conhecida como tabatinga no interior do Brasil”.

No Sítio Xangrilá, em Sete Barras, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, dispomos de 20 alqueires de argila cinza e de algumas pequenas jazidas de cor creme, com uma presença maior de ferro.

A argila deve, sempre, ser manipulada com instrumentos de madeira, vidro ou barro. Para retirá-la do solo utilizamos cavadeira e pá de madeira, enquanto que a moemos em pilão do mesmo material. Deve ser secada ao sol, em estaleiros de madeira e armazenada em sacos de tecidos naturais ou recipientes de vidro ou barro. Para seu manuseio e aplicação usamos colheres de pau, vasilhas e copos de vidro. Na sua preparação é aconselhável o uso de água de fonte ou poço, isentas de tratamentos químicos.

A sua preparação para uso interno (“água de argila”) é feita da seguinte maneira: enche-se um copo de vidro, de tamanho médio, com água o mais natural possível. Com uma pequena colher de pau, coloca-se na água o equivalente a uma colher de chá de argila. Mexe-se pelo menos 50 vezes para ativar sua energia. Deixa-se descansar por 8 a 10 horas. Bebe-se somente a água, deixando a argila decantada no fundo do copo. Nunca se deve reaproveitar a argila.

Ainda para uso interno ela pode ser usada na forma de pequenas bolinhas secas ao sol ou inserida em cápsulas de gelatina. Nossa preferência, no entanto, é para “água de argila”. Pessoas acostumadas ao seu uso passam a ingeri-la logo após agitá-la, sem esperar o período de decantação, tomando o pó da argila misturado à água. Para casos de afecções na boca ou dor de garganta, fazem-se gargarejos. Pessoas com sintomas de prisão de ventre crônica bem como aquelas que estão tomando medicação alopática ou homeopática não devem ingerir argila, pois tirará o efeito dos mesmos.

Para uso externo, a argila pode ser aplicada na forma de máscaras, cataplasmas e banhos.

Sua preparação é feita numa vasilha de vidro ou de barro. Usa-se uma colher de pau para mexer a argila misturada à água (nunca usar água quimicamente tratada) até que ela adquira uma consistência pastosa, como uma massa de bolo.

Máscaras são finas camadas aplicadas com uma espátula de madeira ou pincel diretamente sobre a pele. Normalmente são aplicadas no rosto para tratamento da pele ou para atingir regiões subcutâneas. Devem ficar sobre a pele até que sequem completamente. São removidas lavando-se a região com água.

Cataplasmas devem ser aplicadas para atingir áreas mais profundas do corpo. São camadas de argila de, no mínimo dois centímetros, que postas sobre um fino pano de tecido natural (algodão ou linho), devem permanecer cobertas por outro pano sobre o corpo, no mínimo por duas horas. Quanto mais espessa for a camada de argila mais profundidade teremos na sua atuação. Normalmente, na preparação de cataplasmas, usa-se água na temperatura ambiente. Nunca se aplica cataplasmas logo após as refeições. Deve-se observar sempre o tempo do processo digestivo para, após, aplicá-las. Podem ser preparadas com água morna ou quente (não ferver) para aplicação em idosos, pessoas debilitadas ou em dias de frio intenso. Podem ser cobertas, também, com um cobertor para manter a temperatura. Os tratamentos com cataplasmas devem durar 21 dias e se houver necessidade de repeti-los, observar um intervalo de 7 dias. Após duas horas, ao se retirar a cataplasma, nota-se uma elevação na temperatura da argila o que indica que a mesma retirou do órgão afetado a energia negativa. Um cuidado especial deve ser tomado para se livrar desta argila que nunca, em hipótese alguma, deve ser reaproveitada ou permanecer em locais onde possa vir a ser tocada por alguém. A pessoa que a retirar deve, também, lavar muito bem suas mãos com água corrente.

Banhos de argila são uma alternativa válida para casos de doenças crônicas, estresse ou para pessoas que necessitem de uma renovação energética. Podem ser feitos em uma banheira com água natural onde se mistura, em média, uma colher de argila para cada litro d’água.
Seguindo um costume indígena, pode-se, também, levar a pessoa até um sítio onde haja argila em abundância e enterrá-la (se as suas condições físicas permitirem) deixando somente a cabeça de fora. Este procedimento é de grande valia para casos agudos.

É importante observar que a argiloterapia não obedece a um manual científico de aplicação. Sua técnica segue alguns preceitos básicos, mas é aplicada de acordo com a experiência de cada terapeuta. Assim, deve sempre prevalecer a observação e o bom senso.

Medicinas Alternativas - Dr. Márcio Bontempo

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