Desenvolvido por Ricardo Ventura
ricardo.ventura777@hotmail.com
Os Falsos Deuses e os Problemas da Humanidade
Os Falsos Deuses e os Problemas da Humanidade

Comentários e notas: Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

Em abril de 2008 li, na Revista Espiritismo e Ciência, um artigo fantástico intitulado “Uma História de Estarrecer”, de autoria do inspiradíssimo pensador e ensaísta mineiro Paulo da Silva Neto Sobrinho. Mais ou menos na mesma época, li também, na revista Sexto Sentido, um outro artigo excelente: “Vindos de Onde?”, de autoria do não menos inspirado escritor e editor Gilberto Schoereder. Tais artigos complementares provocaram uma revo­lução em minha cabeça e, durante três meses, eu pesquisei, conversei e debati com amigos, até me posicionar e rever crenças que, até então, eram para mim intocáveis. Expresso aqui, de público, o meu agradecimento aos citados autores por haverem revelado abertamente uma história que, na verdade, todos os seres humanos deveriam conhecer e, mais ainda, pela gentileza do Sr. Paulo Neto em permitir-me a transcrição do seu artigo[1] Vamos, pois, ao mesmo, com algumas notas de esclarecimento que julguei oportuno incluir:

“Uma História de Estarrecer

Certa pessoa, a qual chamaremos de José, o homem mais rico e poderoso do país do ‘Faz de Contas’, promete a seu amigo João, a quem muito estimava, que lhe daria um relógio de ouro. Algum tempo depois, José diz a João que estava chegando a hora de cum­prir com o prometido. Que ele, João, deveria ir à loja do Júlio, o mais hábil joalheiro da capital, que trabalhava juntamente com a sua mulher e dois filhos, pois não tinha nenhuma confiança em pessoas de fora, não sem razão, dada a peculiaridade de seu negócio.

José recomenda a João exatamente isso: vá à loja do Júlio, mate a ele, mulher e fi­lhos, depois pegue o relógio de ouro da melhor marca que houver por lá, e pode ir tranquilo para sua casa e assim considere cumprido o que lhe prometi.

Já estou imaginando o que você deve estar pensando, e que obviamente me dirá:

- Que cara maluco, meu! Que história é essa, sem sentido algum? Só um ‘doido de pedra’ poderia vir com algo assim.

- Sinceramente? Você está coberto de razão. Não há sentido algum numa coisa absurda dessa, mas...
- Eita! Lá vem você com o ‘mas’.
- Isso aconteceu de verdade.
- Como, aconteceu de verdade? Xiii, você é mais maluco do que pensei de início.
- Então vou provar-lhe que isso realmente aconteceu, mas sei que é bem provável que não gostará do que vai ouvir, dado o seu tradicionalismo religioso. A única diferença em relação ao que vou lhe contar é que o prometido não foi um simples relógio, mas uma vastidão de terra ocupada por outros povos.

- Tá certo, essa quero pagar para ver.
- Bom, não vá dizer que não avisei, certo? Vamos lá, ouça:

Contam-nos, os escritores bíblicos, que Deus havia prometido a Abraão, patriarca do povo hebreu, uma terra, na qual correria leite e mel, que, segundo se entende, seria onde viviam os cananeus (Gn 12,6-7; 15,8). Tempos mais tarde, resolve dizer a este povo que já estava pronto para cumprir o prometido a Abraão, e que era o momento de dar-lhe essa terra. Para isso retira-o do Egito, onde vivia na condição de escravidão, mandando-o seguir rumo a essa terra, por um ca­minho orientado por Ele. Chegando lá, com o seu exército promove uma carnificina geral, passando a fio de espada todos os habitantes - homens, mulheres e crianças -, das cidades: Jericó (Js 6,21), Hai (Js 8,24), Maceda (Js 8,28), Lebna, Laquis, Gazer, Eglon, Hebron e Dabir (Js 10,28-39). Tudo isso por determinação de ‘Javé’[2]

(Dt 20,16-17), que, ainda lhes envia ‘o chefe de seu exército’ (Js 5,14) para, dessa forma, dar-lhes apoio incondicional a esse ato ignominioso que os hebreus levaram a efeito. Os únicos daquela região que não su­cumbiram, foram os gabaonitas, porém, impuseram-lhes a escravidão (Js 9,23). E para se vangloriarem do feito, são listados os trinta e um reis que pereceram nessa chacina, executada naquela vasta região (Js 12).

Narra-se que ‘desse modo, Javé deu a Israel toda a terra que jurara dar a seus an­tepassados. Eles tomaram posse e nela se estabeleceram’ (Js 21,43). O próprio ‘Javé’, disse aos hebreus: ‘Eu dei a vocês uma terra que não lhes custou nada,..’ (Js 24,13). Para dizer isso, certamente, só poderia estar pensando que a vida das pessoas não valia nada.

E, ao que tudo indica dos acontecimentos, devia estar querendo implantar a raça do ‘povo eleito’ aqui na terra, mesmo que a custa de milhares de vidas humanas. Não muito diferente do que a história registra em relação a um determinado personagem que queria que só existisse a ‘raça pura’. Comparação dura poderá achar, mas são os fatos que levam a ela. Nos tempos atuais, tais atrocidades seriam enquadradas como crimes contra a huma­nidade e seus responsáveis seriam punidos, sem sombra de dúvida.

Não posso fechar essa história senão afirmando que isso obviamente não pode ter vindo da Divindade. Acredito que Moisés, na condição de chefe guerreiro, usou desse arti­fício para levar os hebreus a uma guerra de conquista. Ele pensava, talvez, em tornar-se o rei deles. É por esse e outros muitos absurdos que não posso, em sã consciência, aceitar a  Bíblia como sendo mesmo a palavra de Deus. Os que assim acreditam, de duas uma: leram e não entenderam nada ou estão evolutivamente próximos desse bárbaro deus tribal.  Paulo da Silva Neto Sobrinho”

A primeira coisa que fiz foi pegar um Bíblia e ler as passagens indicadas pelo Sr. Paulo Neto e a decepção aumentava enquanto que eu ia constatando a verdade. Minha surpresa foi enorme, porque sempre tive YHWH como sendo o Criador Primordial, porém, conforme dizem os advogados, contra fatos não existem argumentos! Li e reli todas as passagens bíblicas em questão, e confesso que entrei em parafuso! Recuperado do susto, saí em pesquisa e as coisas foram vindo às minhas mãos. Helena Petrovna Blavatsky já alertara em 1888, em seu livro “Isis Unveiled” (Ísis Sem Véu), que Jeová estava muito longe de ser o Criador Primordial[3].O Livro de Urântia[4]  também afirma a mesma coisa.

Eles só esqueceram de detalhar é que Deus jamais deixou de ser o que sempre foi, é e será. Pelo livre-arbítrio concedido pela divindade, alguns seres caídos, mas de conhecimento muito superior ao nosso,
mandaram e desmandaram em seu nome! No livro de Urântia consta também que o Universo é Uno e Múltiplo (Yéshua-Jesus[5] sempre falava da casa de muitas moradas...) e que o Nosso Universo-Matriz ou Superuniverso se chama Orvônton. Neste nosso universo existem os chamados Universos-Filhos e nós estamos em um que se chama Nébadon. O planeta Terra (Urântia) se localiza na parte conhecida como Satânia, mais exatamente no quadrante teta. O regente de nosso Universo-Filho se chama Micah. Existe um outro Universo-Filho cujo regente se chama Anhotak e abaixo dele um ser cha­mado Satan. Dizem que, simbolicamente, Deus disse:

“Vão, criem e tragam-me os frutos de vossa criação”. As Mônadas que seguiram o Plano Original deram origem às hostes celestiais mas, dentro do livre-arbítrio, este não foi o caso de Anhotak, que ao se mul­tiplicar deu origem à muitos seres - Satan entre eles - e estes, por sua vez, a um incontável número de almas encarnáveis. Entretanto, neste Universo-Filho, por imposição de Anhotak, estava proibida a ascensão, e todas as almas ficam permanentemente presas à roda de encarnações e toda a energia positiva que elas acumulam vão para Anhotak, que quer reinar eternamente, ao invés de retornar à Fonte Criadora.

Em uma parte de nosso Universo-Filho, um co-criador projetado por Micah, de nome Lúcifer, pediu ajuda a Satan, um mestre criador geneticista. Qual foi o seu grande erro? Não checou direito as credenciais de Satan e nem fiscalizou o trabalho deste, que implantou o mesmo plano de Anhotak,
sendo o responsável pela criação da dualidade na Terra. Por causa disto houve o que se conhece como guerra dos anjos, etc. A fim de constatar in loco os abusos e deturpações de Satan bem como a negligência de Lúcifer e a sua própria, enquanto regente de Nébadon, Micah vem se projetando em Sananda e este em outros seres: o Mestre Yéshua (Jesus) é um dos seres que encarnou na Terra, mais precisamente na Palestina, representando tal Ofício. Antes dele tivemos Numu e Junu na Lemúria, Anfion e Antúlio na Atlântida, Hórus no Egito, Mitra na Pérsia, Rama, Kåñëa (Crichina) e Sidharta Gautama (Buddha) na Índia, só para citar alguns. Portanto, não concordo que ele tenha sido o único Mensageiro e muito menos o Filho Unigênito, até porque diversos dos citados também tiveram geração divina. Embora o enunciado do Pai-Nosso ensinado pela Igreja Romana esteja longe de ser o correto, conforme já antes mencionado, lá não se vê “Pai de Jesus que estais no Céu”, mas sim “Pai Nosso que estais no Céu”, até porque somos todos filhos e filhas de Deus, ou melhor: somos todos células do Corpo Divino, buscando o retorno à Unidade. Pois bem, o Cristo, Messias[6] ou Iman Mahdi é um “Posto Cósmico”, guarnecido pelo Mestre Sananda, que vem projetando sua consciência em seres especialmente escolhidos para a Missão Crística.

Dá para entender agora porque Yéshua era contra a maneira como se ensinava no Templo de Jerusalém e a pressa de Caifás em condená-lo à morte, não? A trapaça toda iria ser revelada! Toda a infiltração caída, que foi imposta à Casa de Israel, e que era alimentada pelos sacrifícios no Templo de Jerusalém, iria ser colocada abaixo.

O Divino Mestre Yéshua havia tratado o
“falso deus” hebraico, não o verdadeiro, é claro, como sendo o próprio diabo e repreendido os judeus por terem feito dele o seu “deus único”. Traços claros deste fato são encontrados, ainda hoje, no Novo Testamento, no Evanjelho de João, onde ele diz aos judeus: “Fizestes do diabo, vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque nele não há verdade: quando ele mente, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8:44). Neste ponto creio que deve ter havido alguns enganos de interpretação/tradução, pois, não se tratava de apenas um diabo, mas de vários - uma legião, por assim dizer - e considero impossível que o Divino Mestre não soubesse disso! Também é fato que por duas vezes em três anos, Jesus expulsou do templo os vendedores e os cambistas (João 2:13-16; Mateus 21:12-13). Sua explicação foi simples: “Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.”

Quarenta anos mais tarde, o templo foi destruído. O edifício físico que representava a presença de Deus na Terra jamais foi reconstruído, e não teria mais valor para as gerações futuras. O próprio Jesus tinha predito uma mudança no centro da adoração para os servos de Deus. Eles não mais adorariam num monte em Jerusalém, mas nos seus próprios corações (João 4:19-24).

No Novo Testamento, o templo ou tabernáculo representa: Œ o corpo de cada cristão (1 Coríntios 6:19-20; 2 Coríntios 5:1-4) e ? a igreja, o coletivo do povo de Deus (1 Coríntios 3:16-17). Estes fatos desafiam-nos a ponderar uma questão importante: o que Jesus faria se tivesse que visitar nossos templos hoje em dia? Ele acharia necessário purificar nossos templos como fez em Jerusalém? Considere as aplicações disso.

Jesus jogaria fora todas as coisas que impedem nossa obediência pessoal a ele. Se continuarmos a nos corromper com erros doutrinários ou com imoralidade pessoal, o templo de nosso corpo não estará adequado para que Jesus permaneça nele. Que faremos? "... purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1). Precisamos pôr de lado "toda impureza e acúmulo de maldade" (Tiago 1:21).

Jesus jogaria fora todas as coisas que os homens acrescentaram, sem permissão, à sua igreja. Não era errado cambiar dinheiro ou vender animais, mas era errado fazer disso a função do templo. Algumas igrejas acrescentaram tantas coisas - até mesmo coisas que são boas em si - à obra da igreja que ela não é mais reconhecida como o organismo espiritual, o qual Jesus morreu para comprar (Atos 20:28). Jesus não morreu para estabelecer uma organização social ou de entretenimento. Ele morreu por tentar levar Luz para os ignorantes. Amemo-lo então o suficiente para manter o seu templo puro!

Os Cavaleiros Templários, conforme é sabido, foram alojados pelo rei de Jerusalém, Balduíno II, em dependências situadas junto à Cúpula do Rochedo, onde o rei Salomão[7] sediara o seu templo, daí a denominação de Templários. Durante escavações no local eles encontraram manuscritos hebraicos que foram enviados ao erudito Etienne Harding, que os traduziu. Verificou-se, então, que eles haviam sido escritos pelos espiões judeus, rela­tando ao clero judaico o procedimento do “maldito manzer (filho de meretriz)” Yéshua e suas blasfêmias contra o “Deus de Israel”, exatamente pela postura já citada do Mestre. O que se compreendia do documento estava em completa contradição com os ensinamen­tos da Igreja Romana, que é uma grande falsificação dos ensinamentos do Cristo! Este “documento” denominado Antigo Testamento, falso e injurioso em algumas partes, pois atenta contra o Deus Verdadeiro, jamais poderia ter sido incluído junto aos textos que constituem o Novo Testamento[8] , e que mesmo que não tenham sido diretamente escritos pelos Apóstolos, uma vez que a maioria deles era analfabeta, tratam-se de textos que falam no amor e virtudes pregadas por Yéshua-Jesus, bem diferentemente de algumas partes sangrentas e absurdas do Antigo Testamento.

Por tudo isso fica claro porque os Cátaros[9] ou Albingenses rejeitaram o Antigo Testamento e preferiram ser imolados nas fogueiras do “Santo Ofício” a compactuarem com os absurdos nele contidos. Fica também evidente a razão dos Templários terem se negado a participar da Cruzada contra os Cátaros. Também fica bastante nítida a intenção dos Templários ao terem instituído o seu “chamado ao combate”, onde proclamavam: “Viva Deus Santo-Amor!” Com tal chamado eles se dirigiam à verdadeira “Fonte Cria­dora”, rejeitando o deus vingador e assassino do Antigo Testamento.

Agora, não me causa estranheza tudo o que este “bárbara legião caída” vem causando ao nosso planeta:

1º) Inicialmente, promete a Abrahão uma terra que já estava ocupada por outros povos.

2º) Para ser adorado como o verdadeiro Deus, o chefe da legião, Satan, provoca o cativeiro dos hebreus por 400 anos e depois escala Moisés para libertá-los e, consequen­temente, ter condição de solicitar o que quiser.

3º) Após as chacinas na Terra Prometida, perpetradas sobre o comando de Josué e, mais tarde, sob a égide do implacável rei David, alimentadas por esta “legião decaída”, o povo judeu-hebreu iniciou o seu próprio calvário, sob diversas dominações, cuja última foi a dos romanos e que culminou com a diáspora. Onde estava tal “legião” nesta hora? Por que será que o “seu templo” foi destruído duas vezes? E a famosa arca da aliança, por que será que desapareceu?

4º) Tendo abandonado os hebreus-judeus à própria sorte, foi escolhida outra massa de manobra: os cristãos. Repare que estes últimos passaram de perseguidos a perseguido­res, realizando barbáries semelhantes àquelas que os primeiros haviam perpetrado na Terra Prometida. Ou será que alguém vai ter a audácia de negar ocorrências tais como a Santa Inquisição, as Guerras Santas, e muitas outras? Qualquer dúvida, basta lembrar o que foi retratado nos filmes “O Nome da Rosa” e “Cruzada”, só para citar dois exemplos bem conhecidos do público em geral. Os resultados foram bombásticos e talvez o mais grave tenha sido o retardamento da revolução industrial em séculos, e com isso vários capítulos de escravidão, com problemas sociais até hoje insolúveis.

5º) Observando o declínio do cristianismo em muitas partes do globo, devidos aos muito abusos da “Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana”, foi incentivado o pro­testantismo e outros movimentos, mas todos adotando o sangrento livro cujo Antigo Testa­mento, onde, originalmente, o nome que ele (Satan) e seus “colegas” usurparam (Yahweh) aparecia[10] 6828 vezes, é a prova incon­teste de seus crimes!

6º) Mais recentemente, foi provocada a eclosão de alguns movimentos evangélicos absurdos, cujo segmentos mais tenebroso é, sem dúvida alguma, a “Igreja Universal do Rei­no de Deus”, onde as pessoas são espoliadas de todas as formas, após passarem por um eficiente trabalho de lavagem cerebral e robotização. Não é difícil encontrar na Internet os vídeos do “Bispo” Macedo, ensinando a espoliar, e de sua netinha pregando. Vale reparar na feição demoníaca da criança.

Devo também acrescentar:

1°) Sempre achei estranha essa estória do povo hebreu-judeu ser o “escolhido”, cabendo a pergunta: - Por que só esse povo? E os demais, também não vieram da mesma “Fonte”?

2°) É estranha a promessa de uma terra e a afirmação de Deus(?): ...”vocês me adorarão...”. Será que o verdadeiro Criador Primordial exigiria tal servidão?

3º) Cheguei até a pensar que estivéssemos órfãos do verdadeiro Pai-Mãe do Universo, que estaria, na melhor das hipóteses, assistindo, de forma impassível, ao nosso holocausto, sem punir de forma exemplar tal “legião”, a menos que o livre-arbítrio concedido não pudesse ser revogado ou que tivéssemos feito sei lá o quê para merecer tal provação! Entrementes, fiquei sabendo que muitos nós, agora encarnados, assumimos, voluntariamente, tal missão, sabendo de todos os riscos e dificuldades, a fim de levar este planeta para a Luz, conforme já havíamos feito em outras partes do Universo. Portanto, não se deixe enganar por alguns segmentos espirituais que pregam que somos tremendamente imperfeitos, etc., etc. Não, muito pelo contrário! Aceitamos vir para a imperfeição a fim de ajudar a transformá-la em perfeição, ou seja, colaborar no restabelecimento do Plano Original do Criador Primordial, Plano este que os Mestres conhecem e ao qual servem! Por isso, somos os legítimos “Guerreiros da Luz”!

Entretanto, não seria demais uma intervenção mais efetiva de Micah, até porque ele é o regente de nosso Universo-Filho e é também por sua negligência (?) que Satan e suas le­giões vêm se multiplicando e atormentando a vida dos habitantes deste planeta desde idos tempos!

Ó Hierarquias de Luz, acordem! Até quando vão usar de ética numa “guerra” em que o outro lado só se interessa pelos fins e não pelos meios? Quantos seres divinos mais terão que ser martirizados por essa “escória decaída”, como o foram Osiris, Mitra, Kåñëa (Crichina) e Yéshua-Jesus ? só para citar alguns mais conhecidos ? até que percebam que vossa estratégia tem sido totalmente ineficaz? Quantos humanos também já foram mas­sacrados impiedosamente, como os cristãos nas arenas romanas, os vitimados no Vietnã, na Bósnia, no Afeganistão, no Iraque e em tantos outros conflitos? Gostaria de saber se as “Hierarquias de Luz”, sob o comando de Micah, seriam tão compassivas, e por que não dizer tão omissas, se estivessem encarnadas e sofrendo conforme nós humanos estamos no momento presente. Quando vão perceber que não suportamos mais esta absurda roda de re­nascimentos, alimentando com nossas falhas os seres horrorosos e dissidentes já mencio­nados? Quando vão entender que a linha de ação que têm utilizado é equivocada? Se não têm competência para resolver a situação, que joguem logo toalha e peçam ajuda ao verdadeiro Deus, a fim de evitar mais carnificinas! Seria mais honesto, não?

4°) É claro que alguns homens santos do povo judeu, e todos os povos sempre têm os seus luminares, há muito perceberam que o seu povo “entrou em uma canoa furada” e que foi usado por Moisés (?), e depois por Josué (?), de forma indevida. Tudo isso sobre a égide de uma “legião decaída” que se utiliza indevidamente do sagrado tetragrama. Então eles inventaram a mentira de que o nome sagrado (YHWH) só poderia se pronunciado pelo sumo sacerdote, uma vez por ano, em um local reservado do templo. Eles substituíram “o nome” pela palavra Adonai[11]. Bem, mas por que aqueles rabinos instituíram tal substituição? Não sabe? Nem desconfia? A resposta é simples:

- Para não fornecer energia à (s) entidade (s) impostora (s), os falsos deuses, e em particular a Satan[12], o pior de todos. Se eles ficassem vibrando esse nome, a situação ficaria cada vez pior, não? Entretanto, a verdade não po­deria ser contada ao povo, ou então toda a organização estabelecida por Moisés viria abai­xo. Aliás, a verdade nunca é contada a povo nenhum!

5º) Muitas vezes os judeus se referiam, e ainda se referem, a Deus como “El Shaddai”, mas a principal entidade usurpadora era, e ainda é, o “Sheitam”, que significa “anjo caído”. “Shaddeim” significa perda da coroa, e “El” significa grande anjo. “El” foi erroneamente traduzido como sendo um dos nomes de Deus, mas em vários idiomas antigos Deus era denominado por “Il”, e não por “El”!

Fico pasmo de ver o absurdo se propalando hoje em dia, e muitos evangélicos, pessimamente conduzidos por pastores que não conhecem a verdade, se referindo ao termo “El Shaddai” como significando “A Divina Providência” e sem saberem o que realmente está por trás de tudo isso, bastando reparar na ganância por dinheiro que norteia uma boa parte das suas congregações. Tenho visto inclusive muitos es­tabelecimentos comerciais com este nome. Ah, se eles soubessem da verdade...
6º) Já teve até um “teólogo famoso”, que após ler estas linhas enviou-me um comentário tentando justificar o injustificável. Segundo ele, “deus” se comunicou com o povo sob a forma de “hipérboles”, e que o sentido real não era aquele que estava na “Bíblia”, e que que nem tudo deve ser considerado ao pé-da-letra. Eu sei bem que uma “hipérbole” é uma forma exacerbada, exagerada, de linguagem, mas, se isso fosse realmente verdade, só pioraria a situação. Cabe a pergunta:

- Como é que uma entidade “sábia” iria, sabendo dos riscos devido à ignorância do povo, fazer algo desta natureza? Um outro “teólogo” me disse, vejam só, que as populações que habitavam a “Terra Prometida” eram constituídas por pessoas desprovidas de atributos divinos, que praticavam toda sorte de vilanias e que mereciam o fim que tiveram. É, pessoal, o pior cego não é aquele que não pode ver, mas sim aquele que não quer ver.

7º) Revoltado com o “povo eleito”, que não pronunciava mais o “santo nome que foi usurpado”, e aproveitando o horroroso karma coletivo acumulado na matança realizada na Terra Prome­tida, utilizou um louco e fanático, chamado Hitler, que em encarnação anterior havia sido o implacável rei David[13] - que coisa absurda , não?-, para tentar dizimar tal raça humana. Tudo isto sob as vistas complacentes da “Santa Madre Igreja”, que já havia celebrado, por sua orientação, em 1929, o Tratado de Latrão com Mussolini, que viria a ser aliado de Hitler, para que o Estado do Vaticano fosse reconhecido e estabelecido dentro de Roma. Não é, pois, de se admirar que tal “Igreja” tenha, mais tarde, se omitido com relação ao holocausto dos hebreus-judeus. Também não é demais lembrar uma certa família judia e americana, de nome Rockefeller, ajudou bastante no financiamento da máquina de guerra nazista, criando a cobra para que, mais tarde a mesma picasse seu próprio semelhante. No pós-guerra, esta família gastou milhões de dólares tentando apagar os vestígios deste crime contra sua própria raça, mas como não existe crime perfeito e sempre sobra algum rastro, a verdade veio à tona. Mais uma vez, a escória de um povo, aqueles que não têm nenhum sentimento para com o seu irmão, porém, têm dinheiro, é que domina, e as consequências recaem sobre os menos favorecidos! Mais uma vez o povo judeu-hebreu foi massacrado pela total falta de escrúpulo de seus líderes, que por sua vez estavam sendo manobrados, como sempre, pela “bestas”- ou será “bostas”? - que querem se fazer passar por “deus”. Depois da Segunda Grande Guerra, o sentimento mundial de culpa, somado às pressões americanas, onde os judeus tinham conseguido acumular grandes fortunas materiais (só para variar!), levaram à criação do Estado de Israel, com os Palestinos sendo despojados de vários territórios e hoje temos um Oriente Médio caótico, com reflexos em toda a situação mundial. É difícil perceber quem está por trás de tudo isso? Não, não é o falso diabo; é o falso deus e verdadeiro diabo chefe!

Quanto ao domínio econômico americano pelos judeus é bom lembrar que durante a Guerra Civil Americana, também conhecida em português como Guerra de Secessão, o Banco Rothschild de Londres financiou a União e o Banco Rothschild de Paris financiou os Confederados. Ora, numa guerra ou um dos lados beligerantes perde ou até os dois lados podem se arrasar, mas isto não importava aos capitalistas judeus, incentivados sempre pela “besta-bosta”. O que importava era cobrar as dívidas e apossar-se de bens materiais que haviam sido empenhados em garantia, não? Somado a isso ainda tem o fato de que já há algum tempo muitos romanos, com sua famosa belicosidade e mania de domínio mundial, vêm reencarnando nos Estados Unidos. Pronto, tudo certo para o domínio da nação mais “poderosa” do mundo, e em consequência...

A esta altura você pode estar pensando que eu não gosto dos judeus, mas devo dizer­-lhe que nada tenho contra este povo, até porque sei que já fui judeu em mais de uma vida passada, e entendo que não é fácil manter uma identidade própria, enquanto nação, diante de tantos percalços! Acho mesmo que os judeus têm sido, ao longo dos séculos, as maiores vítimas mundiais de dirigentes nem sempre escrupulosos e várias “entidades monstruosas e decaídas”. Sim, com toda certeza este povo foi o mais prejudicado, mas qual ser humano também não o foi e ainda não está sendo?

Aliás, já que estamos falando de poder, existem três clãs que fizeram e ainda fazem muito mal ao mundo: Rothschild e Rockefeller, já citados, e Windsor.

5º) Quanto ao Templo de Salomão, é interessante destacar algumas partes de uma palestra proferida por José Laércio do Egito-F.R.C.[14], e que podem ser encontradas no seu site, através do seguinte link:
http://www.joselaerciodoegito.com.br/site_salomao.htm.

Eu transcrevo, a seguir, algumas partes da mesma, com pequenas adaptações na gra­fia de nomes e alguns acréscimos:

      “Embora não esteja relatado na Bíblia, mesmo assim, é verdade que Salomão, quan­do da velhice de seu pai, o rei David, não estava presente na Palestina. Segundo algumas informações, contidas em documentos particulares de algumas ordens iniciáticas, ele estava no Egito, para onde fora a fim de tomar conhecimento de como estavam sendo dirigidas as mesmas, e sobre a natureza do que, e como estava sendo ensinado lá, pois isso dizia respei­to diretamente à sua principal missão na terra. Salomão tinha como primeiro objetivo ex­purgar as influências do lado negativo dentro das fontes de conhecimento de então. Sabe-se que, em Memphis, Salomão foi iniciado[15] nos GRANDES MISTÉRIOS egípcios numa Escola ligada, diretamente, à Grande Fraternidade Branca, naquela época sediada no Egito.

Quando David estava avançado em idade ele ansiava por cumprir uma promessa que não era somente dele, mas também de todo o povo hebreu: edificar um grande templo dedi­cado ao Deus de Abraão, e que ele próprio não pudera construir, em virtude das inúmeras guerras com que se ocupou durante o seu reinado.

A fim de que tenhamos uma melhor compreensão do problema que tentamos evi­denciar nesta palestra, é oportuna uma comparação entre acontecimentos relatados na Bíblia com os que são citados no Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, e ligados a Salomão, para que se tenha conhecimento de muitos pontos que são obscuros numa tradição e bastante claros na outra.

A sabedoria de Salomão derivava também das próprias tradições de seu povo, mas, então aquela sabedoria em parte havia não apenas sido em parte esquecida, mas principal­mente adulterada pelas “hierarquias caídas”.

No que diz respeito a Salomão haver construído um templo o qual era um compro­misso do povo hebreu para com YHWH pode parecer um paradoxo, pois se Salomão ti­nha conhecimentos da infiltração do lado negativo da natureza no seio da cultura e da reli­gião hebraica, por qual razão ele construiu aquele templo? Sendo Salomão sabedor da na­tureza da “legião de caídos” não é fácil se entender como ele se dedicou àquela construção. No entanto, se ele não empreendesse a construção do templo, os hebreus continuariam, ina­balavelmente, no propósito de fazê-lo, mais cedo ou mais tarde. Assim sendo, Salomão preferiu, ele mesmo, empreender aquela obra. Construindo o templo, Salomão poderia dar-lhe um outro destino e foi assim que aconteceu. Por um lado ele atendeu aos anseios do po­vo enquanto que por outro lado ele deu-lhe um objetivo bem diferente. Seguiu as especi­ficações técnicas e arquitetônicas, mas a destinação prática dada foi bem diferente. O tem­plo não era apenas um local de acendimento religioso, mas sim uma VERDADEIRA UNI­VERSIDADE ESPIRITUAL, apta a funcionar, não só como uma Escola de Mistérios, semelhante àquelas que existiam no Egito, mas também como uma Escola de Mestres Construtores[16] versados na Geometria Sagrada.

Com a criação daquele templo, destinado ao aperfeiçoamento do ser humano, Salo­mão quis criar algo eterno, um templo imaterial para que o homem pudesse se desenvolver e evoluir em saber. Para que ele pudesse ascender no cumprimento daquilo para o que foi destinado: o desenvolvimento cósmico de sua natureza. O templo material poderia ser o cumprimento de uma promessa feita pelo povo hebreu àquele ser que se intitulava
Yahweh, O Senhor dos Exércitos, mas o imaterial, a Escola Arcana de Sabedoria, esta visava homenagear o Ser Superior, a Consciência Cósmica, o Supremo Criador de todas as leis universais, a Fonte Criadora de bilhões de sistemas plenos de vida. A este, Salomão dedicou, paralelamente, não um templo material, mas sim uma Escola de Mis­térios, em termos atuais.

Então, levado pelo não só por seu imenso saber, especialmente por haver sido mem­bro destacado das Escolas de Mistérios no Egito, mas também apoiado no excepcional conhecimento de Geometria Sagrada de seu arquiteto-mor, Hiram Abib, Salomão cons­truiu o Templo de Jerusalém de maneira a funcionar como uma Escola de Saber Oculto e de Mestres Construtores, e não apenas uma casa de devoção àquele que o povo judeu pensava ser Deus. Lá muito se aprendia sobre ciências, muito à frente da época.”

Eu, particularmente, achava que o grande rei - talvez o maior e mais sábio de todos os tempos - não conhecia a verdadeira identidade dos caídos, mas me enganei redon­damente, reconheço isso, conforme se conclui do arrazoado do Fráter José Laércio do Egito. Entretanto, a grande finalidade do Templo era justa e perfeita, de modo que, mes­mo tendo sido destruído no Plano Físico, permanece ereto no Plano Etérico, desdobrado em cada Loja Maçônica e no coração de cada verdadeiro Maçom do universo inteiro.
Pena que na Maçonaria, dentro dos Graus Filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito, ainda se use como instrução partes do livro Deuteronômio, que contém instruções absurdas, do lado caído do judaísmo que não vieram com toda certeza do Verdadeiro Deus, este sim o Grande Arquiteto do Universo[17].

O pai do rei Salomão, o rei David, este sim, não sabia da verdade, tanto que, por amor, compôs os mais lindos versos de adoração de que se tem notícia até hoje, que são os famosíssimos Salmos de David. Também pela sua intenção pura[18], tais salmos tornaram-se poderosíssimos, desde que os seus apelos sejam dirigidos, de coração, ao Verdadeiro Deus[19].

É possível, então, que a orientação para que não se pronunciasse o nome que, infe­lizmente, evocava o “chefe da legião caída”, tenha vindo do próprio Salomão, que a deve ter comunicado ao círculo interno de sua Escola Iniciática, que então deliberou para o cír­culo externo do Templo.
6°) O verdadeiro Criador Primordial jamais enviaria o chefe de suas legiões para “apoiar” os hebreus-judeus na carnificina que eles promoveram na “Terra Prometida”. Isto é obvio! Somente um bando pessoas robotizadas para achar que sim! E depois não sabem a razão do mundo estar desse jeito, não é mesmo?

7º) Só não concordo com o autor no tocante a culpa ser somente de Moisés ou de Josué! Claro que não! Tem muito mais coisa atrás destes fatos, e por trás dos mesmos o verdadeiro “cramulhão” e sua legião de cretinos, safados e insurgentes contra o Plano Ori­ginal da Fonte Infinita.

8º) Quando me dei conta da verdade e comecei a comentar o fato com amigos, ainda fui advertido por um deles, Murillo Alberto da Gama Rodrigues Junior-F.R.C.[20], com a seguintes palavras: - “Cuidado, Paulo Cesar! Eu já sabia disso, mas cuidado; infelizmente essa entidade ainda tem muito poder!”

9º) No dia seguinte, após uma série de problemas no sistema operacional do meu computador, quase perdi todos os meus arquivos, onde constavam os três livros que estava preparando: o primeiro sobre esoterismo, no qual o presente trabalho se encontra incluído, o segundo sobre Reiki e o terceiro relativo ao Cálculo e Análise Vetoriais. Incrivelmente, nenhum dos back-ups funcionou!

Desesperado com a possibilidade de perda total, questio­nei as Hierarquias de Luz de uma forma bastante petulante, mas eu tinha certeza de estar com a razão:
- Afinal, os senhores vão querer mais uma derrota? Nesta guerra Luz versus trevas até ago­ra os senhores só conheceram derrotas! Até mesmo o maior de todos os avataras[21] (Yéshua-Jesus) foi crucificado! Será que os senhores não perceberam que o outro lado não tem nenhum tipo de escrúpulo e que não interessam os meios utilizados, mas sim os fins a serem alcan­çados? Eu tenho condições de reescrever os livros, mas não vou fazê-lo, pois não sou “pa­lhaço”! Escolham outro!

10º) No dia seguinte, um amigo, e naquela época irmão de Ordem, José Barbosa da Silva Filho, que já havia me ajudado em um passado recente, com arquivos que estavam armazenados em disquetes com mais de dez anos de idade, me disse:

- Calma, Paulo, vou falar com o Raphel Drummond, que é também nosso irmão e amigo e com quem eu trabalho em recuperação de dados, e veremos o que é possível fazer. Passa­dos alguns dias de análise, eles disseram nunca ter visto algo semelhante, mas que iam se empenhar ao máximo. Seguiram-se três semanas de incerteza, durante as quais extrapolei todos os limites de paciência dos citados amigos. Finalmente, eles conseguiram recuperar 95% dos dados. Entretanto, como eu gosto de dividir as coisas, uma parte do restante pode ser recuperada a partir de documentos que eu tinha enviado a amigos. No entanto isso, infe­lizmente, não impediu um atraso de mais de três meses no trabalho do livro de Cálculo e Análise Vetoriais. Tive que reescrever seções inteiras que não puderam ser recuperadas, apesar de todo o monumental empenho do Barbosa e do Drummond.

11º) Tal contratempo só serviu como confirmação de que eu estava no caminho certo ao apagar do meu trabalho um conjunto de letras que poderia levar á entidades monstruosas, ao invés de ao verdadeiro Deus. Entretanto, eu creio ter vencido, pois, todas as citadas obras foram recuperadas e estou podendo passar a Verdade adiante!

12º) A colocação segundo qual o povo hebreu-judeu foi “eleito” ou “escolhido” é questionada pelo teólogo Huberto Rohden da seguinte maneira: -“Como Deus poderia escolher um povo insignificante em número, relativamente ao total da humanidade, para passar suas leis? Este fantástico pensador também é autor de uma ou­tra colocação genial: -
“Se a Bíblia é a palavra de Deus, conforme muitos erradamente pensam, então, deve­mos convir que Ele não se manifestou à humanidade antes de 1.250 a.C. e fechou o ex­pediente depois de 100 d.C., não é mesmo?”

Ainda dentro da questão da Bíblia ser ou não a palavra de “deus”, devo decla­rar que não tenho, nem de longe, a pretensão de que este modesto artigo seja aceito por to­dos os que o lerem, até porque nem o Mestre Yéshua foi aceito de forma unânime. No en­tanto, é meu dever esclarecer àquelas pessoas que insufladas por interesses escusos, rece­beram e adoram um livro que em muitos pontos não é entendido, e não poderia mesmo ser, pelos motivos mencionados a seguir:

1º) A Bíblia não foi escrita por Deus, conforme algumas pessoas tentam provar. A Bíblia foi escrita por pessoas e grande parte do material que ela contém é uma interpretação humana de Deus, e não uma revelação divina direta. No Novo Testamento original, em aramaico, sem dúvida nenhuma, muito material é inspirado, mas as versões atuais devem ser lidas com muito discernimento.

2º) O Mestre Yéshua não pregava em hebraico às multidões. As pregações em tal idioma eram efetuadas pelos sacerdotes judeus. Quando falava às multidões ele utili­zava o aramaico, idioma que era falado pelo povo da Galiléia e que, posteriormente, veio a dar origem ao idioma árabe. Algo semelhante havia ocorrido com o Mestre Sidharta Gautama (O Buda), que pregava em páli, que era um dialeto popular, em detrimento do sânscrito, que foi o meio que os sacerdotes da época utilizaram para monopolizar o conhe­cimento.

3º) Muitos estudiosos da Bíblia, sobretudo os do Oriente, estão convencidos de que todos os Evangelhos foram escritos em aramaico, uma vez que todos se destinavam a ouvintes judeus ou gentios de fala aramaica.

4º) Posteriormente, ao se fazer a versão dos Evangelhos, do aramaico para o grego, muito se perdeu do sentido esotérico (secreto) das palavras. Segundo Fabret d’Olivet, as expressões que deveriam ressoar nos seus mais variados níveis de significação - no mínimo o intelectual, o metafórico e o universal - foram reduzidas, ao ponto de tornarem­-se completamente desfiguradas em sua natureza. Isto sem falar no desconhecimento de alguns termos aramaicos pelos tradutores. Quando os tradutores posteriores trabalharam em versões em latim, derivadas do grego, os erros se propagaram. Uma prova disso é aquela famosa parábola dirigida a pescadores: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um homem rico entrar no Reino dos Céus”. Essa declaração simbólica ou alegórica sempre representou um enigma para os estudantes de alegorias ou metáforas. Que relação poderia haver entre um camelo e o buraco de uma agulha?

Uma explicação bastante interessante foi apresentada, em um programa de televisão, pelo padre Marcelo Rossi, porém, ela não corresponde ao que a parábola se propõe. Segundo ele, em Jerusalém havia uma entrada de baixa altura denominada agulha, pela qual um camelo carregado não conseguia passar. O sentido real nos é apresentado pelo Dr. Harvey Spencer Lewis, Ph.D, primeiro Imperator da Ordem Rosacruz-AMORC, em seu livro “As Doutrinas Secretas de Jesus”, página 80, publicado pela AMORC-Grande Loja do Brasil, em 1988: “Em aramaico antigo, verifica-se que a palavra relativa ao camelo animal[22] podia ser entendida como corda grossa[23]. Em tempo: tal parábola foi diri­gida a pessoas envolvidas com a pesca (pescadores, esposas e filhos), as quais utilizavam cordas grossas na confecção e reparo das redes, para que as mesmas não se rompessem com facilidade. Só que, logicamente, uma corda grossa não passa pelo buraco de uma agulha.”    

5º) Existe uma versão da Bíblia, conhecida como Versão Peshitta[24], feita a partir do manuscrito original da Síria, em aramaico, pelo reverendo G. H. Gwilliam e editada por Clarendon Press, em 1901. Esta versão está disponível através da United Bible Societies. Existe ainda muita controvérsia entre os religiosos sobre a idade da Peshitta, bem como de outros ma nuscritos antigos, como é o caso dos Pergaminhos do Mar Morto. Existe tam­bém uma tradução da Peshitta para o Inglês, pelo Dr. Geoge M. Lamsa em 1933, deno­minada “Holy Bible From The Ancient Eastern Text”, atualmente publicada por Harper-Collins Publishers, New York, NY, 10022, U.S.A.

A Igreja do Oriente sustenta que mesmo que a Peshitta não tenha sido a versão mais antiga, ela certamente, no que tange ao Novo Testamento, está bem mais próxima da maneira de pensar do Divino Mestre Yéshua do que qualquer versão grega ou latina .

6º) Muitas foram as adulterações nos textos originais da Bíblia, e a explicação é óbvia: do mesmo modo que homem escreveu a Bíblia, para nela registrar sua interpretação de “Deus”, assim ele também suprime dela o que não é do seu agrado. Eu também acredito que foi o que aconteceu com os registros dos dezoito anos da vida do Mestre Yéshua-Jesus que não constam na Bíblia. Creio que os superiores da “Igreja” não ficariam muitos satisfeitos se as pessoas ficassem sabendo que Ele estudou budismo, hinduísmo, zoroastrismo e os mistérios egípcios. Por isso, sugiro que você leia o livro “A Vida Mística de Jesus”, do Dr. Harvey Spencer Lewis, publicado pela AMORC-Grande Loja do Brasil, em 1989, bem como o livro “Manual Completo de Ascenção”, do Dr. Joshua David Stone, publicado pela Editora Pensamento em 2004.

Caso você esteja se sentindo ultrajado por ter sido enganado e acreditado em uma “mentira bárbara”, saiba que eu também já me senti desse modo. Eu ainda me lembro dos meus 38 anos, quando comecei a estudar esoterismo e o Paulo Coelho lançou o seu livro intitulado “O Diário de um Mago”. Eu estava literalmente fascinado com as experiências místicas que estava vivenciando e o sabor mágico do livro só embalava a minha imagi­nação fértil. Tem uma passagem do mesmo, logo após o exercício da dança, em que o autor revela sua experiência em um ritual levado a cabo em um antigo castelo dos Tem­plários, próximo à cidade espanhola de Ponferrada. Neste ritual, ficou evidente a invocação de um ser decaído, não sei bem com que propósito, mas ao término do mesmo, a fim de que os participantes saíssem do transe o Sumo Sacerdote utilizou três vezes a invocação “Yahweh, Tetragrammaton...”. Quantas e quantas vezes li e reli tal passagem do livro? Quantas e quantas vezes me imaginei participando de um ritual semelhante? Não sei, mas foram muitas vezes. Dá para imaginar como me senti recentemente ao descobrir a verdade? Passado o tumulto mental, entendi que esse teste fazia parte de nossa luta contra as hierarquias caídas, a fim de que as trevas sejam superadas pela Luz e nosso planeta ascenda para a última. Sim, era realmente necessário, pois como entender a Luz se não houvesse a escuridão? O Bem e o Mal devem caminhar juntos para que o homem possa, dentro do seu livre-arbítrio, escolher o que melhor lhe convier. Só tenho a agradecer aos meus mentores espirituais por terem sempre intervido na hora certa para que eu não par­ticipasse mais de movimentos ou sociedades que utilizam tal nome decaído e infame! Agora, finalmente, encontrei os instrumentos adequados para minha realização espiritual!

Para finalizar, pergunto-lhe:

1º) Você ainda acha que a Bíblia é, incondicionalmente, a palavra de Deus? Em caso afirmativo, então, sinto muito; esgotei a minha capacidade de sensibilizá-lo para a verdade!

2º) Você ainda continua achando que
Yahweh é o Criador Primordial? Você sabe o que significa o mantra “Cadosh, Cadosh, Adonai Tsebaoth” ou “Kodoish, Kodoish, Adonai, Tesbayoth”, na versão da Academia para Ciência Futura? Não? Pois então eu vou traduzir para você, caro irmão ou irmã: significa “Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos”. Na Bíblia, Yahweh, em realidade Satan, é descrito como sendo “O Senhor dos Exércitos”. Você tem certeza de que vai continuar entoando tal melodioso e “inocente” mantra? Vai con­tinuar fornecendo mais energia e devoção ao monstro imoral e sem piedade? Em caso afirmativo, então advirto-o (a): você será co-partícipe da barbárie que ele vem praticando contra a humanidade e eu, sinceramente, não posso e nem vou desejar-lhe boa sorte!

Que estas linhas possam também servir de referência aos “Guerreiros da Luz”, que combatem o “bom combate”, empunhando a espada sem se escandalizarem, apoiados na trilogia do “Caduceu de Mercúrio”, da “Lanterna de Hermes Trismegistus” e do “Manto de Apolônio de Tiana”. Sim, tudo em prol do restabelecimento do Plano Ori­ginal da Fonte Infinita, que os Mestres conhecem e ao qual servem, pois fora do amor, da caridade e da honra não há progresso nem salvação, pois o que fazemos em nossas vidas ecoa pela eternidade!

Àqueles que entendem a responsabilidade de nossa missão, eu aproveito a oportunidade para desejar-lhes: força, honra e vitória! Isto porque, para quem acredita, ne­nhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível.

Aos Guerreiros da Luz, que compreenderam a mensagem, eu digo: vamos persistir e levar este planeta para a Luz, conforme já fizemos com tantos outros! Paz profunda e até sempre, em unidade plena, na Luz Infinita, do verdadeiro Pai-Mãe do Universo, A Fonte Primordial que Tudo É.

Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

e-mail:
paulotrully@gmail.com- tels: (21) 3601-5870 e (21) 9567-8936


[1] Qualquer dúvida, eu tenho o e-mail que o autor me enviou, concedendo a referida permissão.
[2] Também conhecido como Yahweh. Segundo um mestre gnóstico, de nome Samael Aum Veor, os judeus­hebreus intencionalmente “confundiram” tal entidade com Yehovah ou Jeová, nome esse que, em hebraico também é representado pelo tetragrama ou tetragrammaton (em Grego, tetra = quatro e grammaton = palavra)
??? , que é a forma hebraica do sagrado nome de deus. Na forma latinizada atual, a representação é YHWH. Segundo Rodrigo Romo, um fantástico sensitivo e autor de muitos livros, Jeová, cujo nome estelar é Torank, é um Comandante Militar da Raça Ariana mais Antiga....Jeová é o responsável por mais de 35 sistemas planetários, entre eles o dos hebreus-judeus, que são originários das plêiades. No passado o Co­mandante Jeová foi proibido de voltar à Terra, pois seus métodos não foram nada sutis. Ele esteve aqui neste planeta escavando em busca de metais de importância fundamental, porém, raros em outros lugares. O processo era muito barulhento, e quando ocorria o povo dizia que o “deus do monte estava zangado”. Ele foi um entre muitos que atuaram na Terra a serviço da Luz e se perderam em determinadas situações políticas com os diferentes grupos da Federação Intergaláctica atuantes na Terra. Este ser comunicava-se telepatica­mente com Moisés. Outros que também o fizeram foram Satan, Moloch, Enki e Enli, estes sabidamente seres da Legião de Trevosos. No entanto é bom ressaltar que o que mais se destacou como usurpador do sagrado nome de Deus, representado em hebraico pelo Tetragrammaton, foi, naturalmente, Satan. Foram deles as ordens insanas de matanças e outros absurdos! Enki e Enli ambicionavam a adoração e o poder, e Moloch se contentava com os sacrifícios. Enki e Enli, oriundos das plêiades, manipularam, há muitos milhares de anos atrás, os genes das primitivas raças da Terra, para que lhes servissem de escravos, quando eles aqui vinham em busca de matérias primas escassas em seus orbes. No entanto, todos eles usaram o sagrado nome de Deus, para gerarem situações de ódio, pânico, selvageria e chacina, e com isto se fortalecerem com as grandes quantidades de energias vitais liberadas. Tendo em vista que Moisés não os via, pois só era contatado telepaticamente, não havia como diferenciá-los e saber que se tratavam de seres diferentes. Imaginem só que confusão! Cada um dando uma ordem! Como duvidar de quem os libertara de um cativeiro de quatrocentos anos? Agora fica fácil entender porque aconteceram todos os crimes e matanças realizados pelos he­breus-judeus ao “tomarem posse da Terra Prometida” e ao ajudarem o rei David ampliar o reino de Israel, e por isso o Antigo Testamento está povoado de inverdades e absurdos!  Eles não fizeram isso somente com Moisés, mas também com Noé e Abrahão. Tal absurdo vem de idos tempos!

Na obra de Alice Ann Bailey, encontramos:

? “Este ensinamento acerca do inferno é o resultado da tendência sádica dada ao pensamento da Igreja Cristã na Idade Média, e dos ensinamentos errôneos que se encontram no Antigo Testamento a respeito de Jeová, o deus tribal dos judeus.
Jeová não é Deus, nem o Logos Planetário e nem o Coração de Eterno Amor que o Cristo revelou”. [“Morte: a Grande Aventura”, p. 28, Fundação Cultural Avatar, Niterói, Rio de Janeiro, 2001]

[3] Há na obra “Isis Sem Véu”, de Helena Petrovna Blavatsky, uma constatação clara, porém convencional­mente evitada: a de que, na formação da religião cristã, duas concepções antagônicas foram aglutinadas em uma só entidade: o Pai a que se refere Jesus no Novo Testamento e Jeová, o deus dominante do judaísmo.

Enquanto Yéshua-Jesus em sua pregação trazia a ideia revolucionária de uma Divindade que irradiava amor incondicional e cuja lei inclusiva abrangia toda a humanidade, o Jeová bíblico era um deus sectário, fa­vorecedor do seu povo “escolhido”, criador de uma lei que regulamentava a vingança.

Sabe-se que tal aglutinação não ocorreu de forma natural, mas foi fruto de lutas acirradas entre cor­rentes diversas nos primeiros séculos da era cristã. Os gnósticos, banidos para o ostracismo histórico como heréticos, tinham ideias bem distintas das do catolicismo a respeito da divindade cristã. H.P.Blavatsky mostra a concepção de Marcion, um gnóstico combatido pelos padres do cristianismo dos primeiros séculos:

- “Marcion, que não reconhecia nenhum evangelho a não ser algumas Epístolas de Paulo, que rejeitava to­talmente o antropomorfismo do Antigo Testamento e que traçou uma firme linha divisória entre o antigo judaísmo e o cristianismo, não via Jesus nem como rei, messias dos judeus, nem como descendente de Da­vid; não estando de forma alguma conectado à lei dos profetas, ‘mas um ser divino enviado para revelar ao homem a religião espiritual, totalmente nova, e um Deus de bondade e graça, até então desconhecido’. Aos seus olhos, o ‘Senhor Deus’ dos judeus , o demiurgo, na verdade, era totalmente diferente e distinto daquela Divindade que enviou Jesus para revelar a verdade divina e pregar a boa nova, para trazer reconciliação e salvação para todos. A missão de Jesus -de acordo com Marcion -era abolir o ‘Senhor’ judeu, que era tão oposto ao Deus e do Cristo assim como a matéria é ao espírito, e a impureza é a pureza”. [“Isis Sem Véu”, Volume III, p. 143, Ed. Pensamento, São Paulo, 2008]

H.P.B. segue comentando o pensamento herético de Marcion:

- “(...) Em que aspecto o invejoso, irado e vingativo Deus de Israel se assemelha à divindade desconhecida, o Deus de misericórdia pregado por Jesus; -seu Pai que está no Céu, e Pai de toda a humanidade? Apenas esse ai é o Deus de espírito e pureza, e compará-Lo com a condicionada e caprichosa divindade sinaítica é um erro. Jesus alguma vez pronunciou o nome Jeová? Alguma vez ele confrontou seu Pai com esse Juiz severo e cruel; seu Deus de misericórdia, amor e justiça com o gênio judeu da retaliação? Nunca! Desde aquele dia memorável, quando ele pregou seu Sermão na Montanha, um hiato incomensurável se abriu entre seu Deus e aquela outra divindade que fulminava seus mandamentos daquele outro monte -o Sinai. A lin­guagem de Jesus é inequívoca; ela implica não apenas rebelião, mas desafia o ‘Senhor Deus’ mosaico.” [ “Isis Sem Véu”, Volume III, p. 143, Ed. Pensamento, São Paulo, 2008]

É importante esclarecer que havia ideias semelhantes às de Jesus sendo divulgadas desde muito antes daquela época. No livro de Manu, assim como em textos budistas, os ideais de fraternidade, perdão e amor in­condicional estavam explícitos, somados a preceitos de justiça semelhantes aos dez mandamentos, pilares éticos do judaísmo. Isso demonstra a identidade essencial dos ensinamentos de Jesus com as doutrinas de Buda  e Manu, muito mais do que com a rigidez da lei de Moisés:

- “(...) Ao buscar um modelo para o seu sistema de ética, por que Jesus teria ido aos pés dos Hima­laias em vez de aos pés do Sinai, exceto pelo fato de que as doutrinas de Gautama e Manu se harmonizavam exatamente com a sua própria filosofia, enquanto as de Jeová lhe eram repugnantes e terríveis? Os Hindus ensinavam a retribuir o mal com o bem, enquanto o comando de Jeová era: ‘olho por olho e dente por dente’.” [“Ísis Sem Véu”, Volume III, p. 144, Ed. Pensamento, São Paulo, 2008]

O olhar agudo de H.P.B. se apoia na  obra de eruditos de sua época, que estudavam a fundo as escrituras do ponto de vista histórico e de religião comparada, para desfazer essa composição incoerente sobre a qual se assenta a principal religião do mundo ocidental. A lei mosaica serviu a um determinado povo, em um determinado momento histórico. Jesus não contestava a essência dos dez mandamentos - que como é demonstrado - estão também nas escrituras budistas, mas a rigidez vingativa da letra morta que vigorava entre os judeus em sua época. Não há justificativa ética para que o sistema mosaico fosse trazido a reboque junto com os ensinamentos originalmente cristãos, uma vez que o próprio Jesus o contestava.
A leitura contextualizada das escrituras dos diferentes povos e de diferentes épocas, colocando cada fato em seu devido lugar, abre espaço para que mentes e corações possam procurar livremente a verdade espiritual essencial.

[4] Trata-se de uma obra literária, composta por 197 documentos escritos em Inglês arcaico, traduzido, recen­temente, para diversos idiomas e que serve como base ideológica para alguns movimentos religiosos e filosóficos. Nas suas páginas, consta o fato do livro ter sido compilado por um corpo de seres supra-humanos das mais diversas ordens, e o texto fornece uma surpreendente perspectiva das origens, história e destino humanos, constituindo para os seus leitores assiduos uma nova revelação para a humanidade.

Há quem diga que a (s) identidade (s) do(s) canalizador (es) terreno (s) do livro é (são) desconhecida (s), existindo por este motivo muitas teorias a respeito da sua edição e autenticidade. No próprio livro consta que é assim para que nenhum humano possa ser proclamado “profeta” ou admirado de alguma forma por tal obra literária. Entretanto, sabe-se que tal obra foi canalizada entre os anos de 1928 e 1934, e há quem diga que  o “canal’ foi J. P. Appel-Guéry, um dos fundadores do grupo Galacteus. Entretanto, há também quem afirme que os documentos foram recebidos por um pequeno grupo de pessoas em Chicago e que seu líder era o Dr. William S. Sadler, um psiquiatra altamente respeitado que lecionava na Post-graduate School of Medicine, na Universidade de Chicago. Por quase trinta anos ele foi também conferencista em “Consultoria Pastoral” no Seminário Teológico McCormick. Em 1920 ele revelou que um grupo de pessoas de todos os tipos de vida, reunia-se em sua casa para debater sobre tópicos psicológicos e médicos. Este grupo foi conhecido como “o Foro”.

Através de uma série de eventos neste grupo de discussão, foram estabelecidas comunicações entre os reveladores e membros do Foro, por meio da Comissão de Contato. Muito mais tarde, os membros do Foro criaram a Fundação Urântia e publicaram O Livro de Urân­tia.

Embora seja uma fonte de inspiração e conhecimento para muitos líderes religiosos e instituições es­tabelecidas, religiosas ou não, não surgiu, até hoje, religião formal de seus ensinamentos. Grupos de estudo, fundações, sociedades, continuam surgindo, pois o livro é uma inspiração a debates para todos aqueles que tomam conhecimento de seu conteúdo. O próprio livro aconselha à não formação de uma religião instituída, referindo que esta deve ser pessoal.  O livro Urantia possui 2097 páginas e divide-se em 4 partes, a saber:
Prólogo -apresenta-se como guia para as palavras e conceitos religiosos e filosóficos presentes ao longo da obra.

Parte I -O Universo Central e os Superuniversos.
Parte II -O Universo Local.
Parte III -A História de Urântia .
Parte IV -A Vida e os Ensinamentos de Jesus
         
[5] O Divino Mestre Jesus era um nativo de língua aramaica e, neste idioma, seu nome é Yéshua, mas há quem pronuncie Yeshuá.

[6] Um conceito do judaísmo, o Messias (hebreu îùéç , Mashiach, Mashiyach ou hammasiah, significa “ungido” ou “consagrado”; a forma Asquenazi é Moshiach; a forma aramaica é meshiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um humano descendente do rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.
      Os cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus (Yeshu’a) é o Messias. A palavra cristo (em grego ???st??, Christós), é uma tradução para o grego do termo hebraico mashiach.

[7] O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: ùìîä), deriva da raiz shalom, que significa “paz”, e tem o significado de “Pacífico”. Seu nome em árabe é Sulayman ( ÓáíãÇä ). Ele foi filho do rei David e de Betsabea.

[8]  Na obra de Alice Ann Bailey, temos:

“No passado próximo, a nota chave da religião cristã foi a morte, simbolizada na morte do Cristo e bastante distorcida por São Paulo no seu esforço para fundir a nova religião dada por Cristo com a antiga e sangrenta religião dos judeus”. [Morte: A Grande Aventura, p. 151 e 152, Fundação Cultural Avatar, Niterói, Rio de Janeiro, 2001]. Por isso, há quem diga que este “falso cristianismo”, que aí está, seria melhor deno­minado de “paulinismo”.

[9] Cátaro quer dizer puro.

[10] Hoje em dia poucas são as versões da Bíblia que mantêm este nome. A Bíblia de Jerusalém, publicada no Brasil por Paulus Editora é uma delas. Esta palavra não aparece nem na Bíblia Hebraica, publicada no Brasil pela Editora e Livraria Sêfer, que é a editora de publicações hebraicas em nosso país, sendo totalmente substituída pelas palavras Deus e Eterno. Será isso também uma coincidência?

[11] A tradução desta palavra é Senhor Deus. A palavra adonim também significa senhor, mas quando nos dirigimos a uma autoridade, etc., e não a Deus.

[12] Os filhos de Satan constituem um tipo de anjos conhecidos por Arcontes, que são uma espécie aberrante que tentam cegar e enganar a humanidade através da religião, especialmente daquelas que defendem as dou­trinas do pecado e da salvação. Eles também tentam se fazer passar pelos criadores do mundo material, quando, em verdade, não são. Segundo a seita dos gnósticos, tais entidades nos invejam se alimentam das nossas emoções negativas, tais como: medo, raiva, ódio, inveja, etc.

[13] Não deixe de assistir a apresentação de slides “Os Desencarnados da História, onde eles estão?”, baseada em informações do Espiritismo Científico, e de autoria de Luciano Urpia, que está disponível na Internet.

[14] Fráter Rosacruz.

[15] Sua iniciação final foi na câmara secreta da grande pirâmide, conhecida como pirâmide de Quéops, onde, em épocas posteriores, foram também iniciados Apolônio de Tiana e Yéshua-Jesus. Esta pirâmide não foi construída pelo faraó Quéops, conforme erroneamente se pensa. Não, ela foi construída por Toth, o sacerdote atlante, que manteve a vida no corpo por 16 000 anos, enquanto governou o Egito e transferiu a sabedoria Atlante para o seu povo. Toth conseguiu tornar-se imortal, ou melhor dizendo, conquistar a morte, somente passando por este estado-de-ser, quando ele próprio o desejou e não por força da degradação física que atinge os mortais comuns. A grande sabedoria de Toth fê-lo dirigente de várias colônias de atlantes no Egito e nas Américas do Sul e Central. Com o tempo, o Ser-Real (Alma) de Toth, segundo o relato das Tábuas das Esmeraldas, passou a residir nos corpos de homens escolhidos e, como tal, Toth encarnou três vezes e, em sua última experiência, ficou conhecido como Hermes Trismegistus, o três vezes nascido ou três vezes grande. Nesta última encarnação, Toth deixou o escrito chamado pelos ocultistas modernos de Tábuas das Esmeraldas, a última singela exposição dos mistérios antigos.

[16] Tais Mestres são os Maçons, que na Idade Média construíram as catedrais góticas, cujo segredo de cons­trução eles detinham.

[17] Este foi, aliás, um dos principais motivos que fizeram solicitar meu desligamento da Ordem em questão. Ao mostrar o presente trabalho a alguns mestres, um deles tentou cavar, de forma sórdida, a minha expulsão da Maçonaria, só não tendo conseguido seu intento devido à intervenção de outros mestres, que sendo pes­soas do bem não quiseram compactuar com tal canalhice. Que os que me defenderam sejam positivamente vi­brados setenta vezes sete ao infinito, pelo verdadeiro Pai-Mãe do Universo e que o calhorda tenha o que bem merece, o que, aliás, eventualmente, recebe da “devotada e educada esposa”, que o brinda, na frente dos ir­mãos com “elogios” do tipo “corno”, “viado”, “macumbeiro F.D.P.”, etc. Só mesmo alguém tão “frouxo” e devotado ao demiurgo para tolerar tal situação, não? Melhor seria se preocupasse em colocar, primeiramente, ordem em sua própria casa, evitando que suas filhas convivessem com tal mãe abjeta e desprovida de um mí­nimo de educação, ao invés de ficar, por pura inveja, tramando contra uma pessoa de bem que já lhe ajudara várias vezes. Em tempo: eu nunca concordei com o lema “Profano falador é fofoqueiro e Maçom falador é conspirador”. Para mim, soa tão falso quanto “Aluno erra e professor se engana”.

[18] Embora o rei David tenha sido uma verdadeira besta sanguinária e impiedosa para com seus inimigos, mesmos os mais bestiais têm seus arroubos de ternura e de afeto. David viveu em torno do ano de 1050 a.C., foi o segundo rei de Israel sucedendo a Saul (livros I e II de Samuel). Foi o oitavo e mais novo filho de Jessé, um habitante de Belém, tendo origem modesta, não existe referência à sua mãe.

Na narrativa bíblica ele aparece inicialmente como tocador de harpa na corte de Saul e ganha notoriedade ao matar em combate o gigante guerreiro filisteu Golias, usando apenas uma funda e algumas pedras, ganhando o direito de casar com a filha do rei Saul e a isenção de Impostos.

Depois da morte de Saul, David governou a tribo de Judá, com a morte de Isboset, filho de Saul, ele foi escolhido para governar toda Israel. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém após conquistá-la e tornou-a novo centro religioso dos israelitas, trazendo a Arca Sagrada (o mais sagrado objeto dos israelitas).

David queria construir uma casa para a Arca da Aliança, pois achava que era mais digna do que ele, que já tinha casa.

David enviara o seu exército a combater aqueles que não respeitavam as terras de Israel e Joab era chefe do exército de Israel. Um dia, enquanto os homens estavam fora em combate David, do terraço da sua casa repara em Betsabéia, bonita mulher de Urias, que tomava banho.

David então mandou dizer a Joab, que colocasse Urias no lugar mais perigoso da batalha e depois retirasse os soldados para que o inimigo matasse Urias. E assim se fez. Quando Betsabéia soube que Urias tinha morrido, ficou de luto. Quando terminou o luto, David mandou-a chamar e casou-se com ela. Ela deu a luz a um filho, que se chamou Salomão.

[19] Vide o fantástico livro “O Poder Milagroso dos Salmos”, de Luz Stella Rozo, publicado em 2002 pela Editora Pensamento.

[20] Fráter Rosacruz.

[21] Avatara em sânscrito e avatar em hindi, significa literalmente “aquele que desce”. Trata-se de um Ser Divino que vem auxiliar os homens de boa vontade em sua luta contra as trevas.

[22] Pesquisei e verifiquei que a palavra em questão é gamla, que pode ser encontrada na nota de rodapé da página 974 da publicação “Holy Bible From The Ancient Eastern Text”, que será mencionada logo a seguir no texto.

[23] Um exemplo de palavra que pode ter duplo significado no Brasil é “rapariga” que em algumas regiões sig­nifica uma “moçoila” e em outras uma “prostituta”.

[24] Peshitta quer dizer “simples”, “sincero” ou ainda “verdade”.

Blog Luz infinita

Postado por Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br