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A SENHORA DO TEMPO
REVISTA ISTOÉ: BRASIL
31/01/2007


A médium: poderes que a ciência não explica, mas que os fatos comprovam
Jornal inglês destaca capacidade da médium de manipular a temperatura
"Meu trabalho é unir ciência e espiritualidade"
Ela prevê catástrofes, desvia chuvas e mexe nos ventos. A médium Adelaide Scritori, que recebe o Cacique Cobra Coral, ganha fama mundial. Você pode acreditar neles?

Por Marco Damiani
Colaborou Carina Rabelo
É possível ser mais forte que a natureza, alterar os ventos, dirigir as chuvas, abrir o sol entre nuvens pesadas? Não responda agora. Guarde seu julgamento para depois de conhecer melhor a mulher na foto ao lado. Adelaide Scritori é vista por muitos como uma senhora do tempo, capaz de prodígios inquietantes no campo das mudanças climáticas. Seus poderes intrigam cientistas, desafiam céticos e amealham uma legião de clientes e admiradores que incluem o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, e os administradores das duas maiores cidades do País, Cesar Maia, do Rio de Janeiro, e Gilberto Kassab, de São Paulo. Adelaide esteve no centro de fatos desconcertantes como a súbita elevação de 29 graus centígrados na temperatura de Londres, a abrupta interrupção de chuvas torrenciais em Santa Catarina e o deslocamento para o mar de temporais que castigariam o Rio de Janeiro. Ela sustenta ser uma médium que se comunica com o Cacique Cobra Coral, espírito capaz de manobrar fenômenos naturais. Sempre reclusa e avessa a entrevistas, a médium Adelaide pela primeira vez quebrou o silêncio e falou a ISTOÉ sobre os mistérios do seu dom.
"Minha missão é minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza", diz.
O Cacique Cobra Coral é um espírito que já foi de Galileu e Abraham Lincoln.

Nos últimos dias, Adelaide foi chamada por autoridades paulistanas para reverter as chuvas previstas para caírem sobre a cratera aberta nas obras da linha 4 do metrô, o que atrapalharia as escavações em busca de vítimas. "Temos a necessidade da vossa interferência", registrou em e-mail, momentos depois do acidente, o secretário adjunto de subprefeituras, Ricardo Teixeira. Vinte e quatro horas mais tarde, o mesmo Teixeira assinou documento oficial de agradecimentos. "Pudemos constatar que choveu em vários locais da cidade, conforme previsto, menos na região afetada pelo desastre das obras do metrô, permitindo, através desse desvio, a continuidade das operações no local." Ele prosseguiu lembrando que as buscas iriam continuar e, por isso, solicitou "a não ocorrência de chuvas". Outra vez o sol, é certo, se fez naquela região.

Histórias desse tipo fazem de Adelaide, aos 53 anos, uma médium de fama mundial. Filha do também médium Ângelo Scritori, que morreu aos 104 anos, em 2002, ela nasceu acompanhada de uma profecia. Geava fortemente sobre o sítio da família, no norte do Paraná, quando sua mãe entrou em trabalho de parto. Toda a plantação de café da pequena propriedade foi perdida, mas Ângelo contou depois que, naquela noite, o espírito do Padre Cícero (1844-1934) se manifestou, como costumava acontecer, por meio dele. Avisou, daquela feita, que a mais nova integrante da família teria poderes para se comunicar com outro espírito, um ente poderoso o suficiente para alterar fenômenos naturais. Sete anos depois, já menina, Adelaide lembra ter recebido pela primeira vez, no centro espírita freqüentado pelos Scritori, as mensagens enviadas pelo Cacique Cobra Coral.

Um aviso a Bush: em 3 de agosto de 2001, Adelaide enviou e-mail à Casa Branca prevendo tragédias em Nova York e Washington. Após os ataques de 11 de setembro, ela recebeu em São Pauloa visita de agentes do Departamento de Estado.

Ao contrário de muitas pessoas que dizem receber espíritos e entidades, Adelaide tem uma atuação amarrada por fortes laços com a ciência. Ela criou a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) e, nessa estrutura, montou um braço operacional de previsões meteorológicas. "Antes de falar com o Cacique, dona Adelaide pergunta o que tem de ser feito para atender a uma solicitação dos clientes", explica o professor Luiz Fernando Matos, graduado em Meteorologia pela UFRJ e pós-graduado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Ele é o meteorologista-chefe da FCCC. Por clientes eles chamam os organismos que têm convênios de assessoramento assinados com a Fundação. Constam da relação, neste momento, o Ministério das Minas e Energia, os governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e as prefeituras do Rio e de São Paulo. Em tempo: todos os convênios têm custo zero para os contratantes. "Nosso acordo tem-se mostrado produtivo em termos de informações e projeções, além de elementos de prevenção", afirma Cesar Maia. Sobre os poderes de Adelaide em atenuar intempéries, ele suaviza, sem desmenti-los. "O que posso dizer é que as chuvas e temporais, desde a assinatura do convênio, têm sido proporcionais à nossa capacidade de enfrentá-los." Em novembro, a médium foi solicitada a desviar uma chuva grossa prevista para cair nas encostas do morro do Joá, no bairro de São Conrado, onde funcionários municipais faziam obras de contenção. Registra-se que a tromba d'água foi dar em alto-mar.

A encomenda de Thatcher: Londres chegou a registrar, no inverno de 1986, temperaturas de 30 graus abaixo de zero. A então primeira-ministra Margaret Thatcher pediu ajuda à médium. Num único dia, o clima esquentou em 29 graus.

As consultas de Adelaide ao seu meteorologista-chefe descem a minúcias sobre o volume de milibares de pressão atmosférica e o índice exato de umidade do ar. Tudo para que, quando questionada pelo espírito do Cacique Cobra Coral, ela possa monitorá-lo sobre como agir. É difícil, dificílimo de acreditar, mas até mesmo a cética imprensa inglesa teve de se dobrar, em 1986, ao inexplicável que ronda a imagem da médium. Naquele ano, um inverno de 30 graus abaixo de zero castigou Londres, enchendo de preocupação a então primeira-ministra Margaret Thatcher. A "Dama de Ferro" foi aconselhada, não se sabe bem por quem, a pedir os serviços de Adelaide. A médium aceitou a tarefa e, no dia seguinte à solicitação, a temperatura já chegava a um aceitável grau negativo. Ao noticiar a movimentação de Adelaide e de seus assessores da FCCC, o cotadíssimo The Guardian apelidou a turma brasileira de "interceptadores de catástrofes". Sua fama mundial começou nesta fase.

No ano passado, o governo do primeiro-ministro Blair necessitava de um 9 de dezembro sem chuvas, em meio a uma temporada de precipitações, para fazer um anúncio em público. Na data requerida, Londres, depois de muita água, viu outra vez a face do sol. E Adelaide de novo ficou com os créditos pela façanha. Até nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, ela fez das suas. Chamada para suavizar o calor abafado que descia sobre a cidade, ela pessoalmente foi até lá e, sim, levou consigo uma brisa fresca que aliviou os jogos.

A confiança de Maia: o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, é um constante interlocutor de Adelaide. Ele reconhece que depois de assinar convênio com a Fundação Cobra Cobral nenhuma chuva no Rio extrapolou as expectativas Os cientistas guardam uma distância regulamentar da médium e dos feitos a ela atribuídos. Professor e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, Cláudio Furukawa não encontra na teoria uma explicação para os casos de mudança climática em que ela se envolve. "Não há nada na física que comprove um fenômeno paranormal. Isso tudo foge completamente ao campo da ciência", afirma.

Ele admite que cientistas que aceitam o espiritismo ou fenômenos sobrenaturais são discriminados pelos demais pesquisadores, justamente porque dão crédito ao que não conseguem provar. O professor Álvaro Vannucci, membro do mesmo instituto e especialista em física dos plasmas, acredita que os fenômenos mediúnicos ocorrem segundo leis naturais ainda não descobertas ou devidamente entendidas pela ciência atual. "A principal dificuldade de se investigar estes fenômenos corresponde ao fato de eles não serem reprodutíveis. Isto não impediu, no entanto, que grandes cientistas como William Crookes (1832-1919) e Charles Richet (1850-1935) se envolvessem intensamente com este fascinante assunto."
A garantia a Ciro: eleitora de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002,
Adelaide cobrou dele a transposição do rio São Francisco. "Perdi, será impossível", disse-lhe Ciro. "Não, você será chamado."

Dias depois, ele virou o ministro responsável pelo Rio.
Noves fora os laços científicos, Adelaide, como médium de primeira linha, tem premonições que extrapolam até mesmo os mistérios do tempo. Em 3 de agosto de 2001, antes, portanto, dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Adelaide mandou um e-mail para o presidente George Bush alertando que uma catástrofe estava para ocorrer em Nova York e Washington. Disse ainda que o presidente não deveria pernoitar na Casa Branca entre os dias 11 e 12. Após os ataques, agentes do Departamento de Estado visitaram a Fundação Cobra Coral, em São Paulo, à cata de maiores explicações para a previsão. Saíram de mãos vazias.

Dentro da FCCC, conta-se que a médium manteve estreitas relações com o ex-presidente do Iraque Saddam Hussein (1937-2007). Ela previu a data do ataque americano à Bagdá, durante a primeira guerra do Golfo, em 1990. Impressionado, Saddam solicitou à médium que fizesse chover na região da Sérvia, para impedir um ataque terrestre preparado pela Otan. Foi atendido e o ataque, adiado. Depois de uma visão terrível, Adelaide enviou em 26 de setembro de 1992 um fax ao então deputado Ulysses Guimarães. Alertava-o para não utilizar nenhuma aeronave de pequeno porte na primeira quinzena de outubro. Ulysses, como se sabe, morreu no dia 12 de outubro daquele ano, quando o pequeno helicóptero em que viajava se espatifou no mar. Agora, tome fôlego, leia a entrevista abaixo e, se quiser, responda: é possível dominar a natureza?

Conheça também o site da Fundação Cacique Cobra Coral:
www.fccc.org.br

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO E ENTIDADE ESPÍRITA TEM CONTRATO PARA "IMPEDIR CHUVAS TORRENCIAIS"!!

O Estado do Rio de Janeiro sofreu com as chuvas nesse mês de abril. Entre mortos e feridos, restaram a desolação e a sensação de incapacidade diante de um fenômeno da natureza tão devastador. Fala-se em falta de infra-estrutura, culpa do governo ou até mesmo em culpa de ninguém. Mas um fato chamou a atenção para esta catástrofe que até o momento não foi levado ao conhecimento da população, o contrato do governo carioca com a Fundação Cacique Cobra Coral.

Com a missão de minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza, a FCCC ganhou fama internacional depois que o escritor Paulo Coelho (foto ao lado com Adelaide Scritori) foi seu vice-presidente, entre 2004 e 2006.
Hoje, dezessete Países e três Continentes, recebem ajuda do cacique.

No Brasil, a Fundação Cacique Cobra Coral se tornou mais conhecida em 2007 quando o então prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, em fevereiro, preocupado com a chuva persistente que ameaçava a conclusão das obras para a realização do Pan Americano, decidiu recorrer aos serviços da Fundação.
Coincidência ou não, após o pedido seguiu-se uma longa estiagem. Em julho, na semana da abertura dos jogos, as chuvas voltaram a ‘castigar’ o Rio de Janeiro, causando até mesmo estragos em instalações do Pan.

Diante disto, Cesar Maia recorreu novamente a FCCC, fazendo o pedido para que as chuvas não atrapalhassem a Cerimônia de abertura, na ocasião Osmar Santos, o diretor de assuntos corporativos e relações governamentais da Fundação, disse: ‘A chuva não vai apagar a tocha olímpica. Mas, conforme as necessidades a cerimônia poderá ser estendida’, isto porque a médium Adelaide Scritori estava em Buenos Aires e pegou um jatinho para chegar a tempo no Rio. Depois dos trabalhos realizados para o Pan, a FCCC foi solicitada outras vezes por César Maia. Em outubro de 2007, a médium cancelou uma viagem aos EUA e foi para o RJ minimizar os impactos da chuva.

Entre outubro e novembro de 2007, os esforços da médium foram para conter o clima a fim de que o túnel Rebouças, no RJ, fosse desobstruído. O jornal do Comércio publicou no dia 01/11/2007 que a presidente da FCCC, montou seu quartel-general esotérico no Cosme Velho, perto do Rebouças, para garantir bom tempo para a realização das obras de recuperação da entrada do túnel.

Em dezembro do mesmo ano ela foi chamada para espantar a chuva que poderia atrapalhar o réveillon. Adelaide começou o trabalho na sexta-feira dia 28 numa cobertura em Copacabana e no dia 31 foi para um iate.
Na transição de prefeitos em 2008/2009, César Maia, em seu ex-blog publicou cinco tópicos a favor da renovação do contrato com a FCCC, em um trecho escreveu: ‘A Prefeitura do Rio nunca pagou um centavo à Fundação Cacique Cobra Coral. Mas sempre manteve relações de respeito e de reconhecimento técnico. É bem verdade que um quadro do Cacique Cobra Coral, sempre esteve na sala de almoço do prefeito’.

Eduardo Paes ao assumir o cargo relatou que o convênio com o FCCC seria cancelado. No entanto, em fevereiro em 2009, quando baixou um pé d água na cidade, o governador Sérgio Cabral quis saber do atual prefeito Eduardo Paes se ele tinha renovado o convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral. Só ficaram aliviados quando foram informados de que o acordo ainda estava em vigor. Com a tragédia de Angra, o governador Sérgio Cabral
achou melhor contratar a FCCC enquanto efetua as obras que irão combater as causas das enchentes.

Já nas semanas que antecederam o Carnaval, uma onda de calor atingiu o Rio de Janeiro e a primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí ocorreu sob os efeitos de uma brisa suave que reduziu a sensação térmica. Coincidência ou não, a médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral, capaz de controlar o tempo, estava na Sapucaí no camarote conjunto do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio. O último contrato publicado entre a Prefeitura do Rio e a FCCC venceu no dia 26/02/2010. Entramos em contato com a assessoria do Prefeito Eduardo Paes, e fomos informados de que o convênio foi renovado no final do mês de março.

As perguntas que não querem calar
Lema da FCCC: "Fundação Cobra Coral - Luz que ilumina os fracos e confunde os poderosos". Por que a FCCC não conseguiu evitar as chuvas no Rio de Janeiro?

FCCC ao jornal O Dia (07/04/2010):

Alerta Rio procurou a médium do clima, mas ela diz que foi tarde demais...

Rio - A Fundação Cacique Cobra Coral - que se diz capaz de impedir tempestades - reclama de só ter sido acionada pela prefeitura às 23h51 de anteontem, quando o Rio já estava inundado. A médium Adelaide Scritori estava na Venezuela e lamentou o descaso.

Cobra Coral 2

Em e-mail para a prefeitura, ela frisou que este foi o “segundo problema técnico em menos de 30 dias”. Adelaide voltou para São Paulo e diz que trabalha para reduzir os estragos da chuva. Houve então falha de comunicação?

FCCC ao jornal O Globo (07/04/2010):
Cobra Coral: Caos estava instalado
A explicação para um dos piores temporais do Rio de Janeiro pode estar na falha humana. Essa é a avaliação da assessoria da médium Adelaide Scritori, que incorpora o Cacique Cobra Coral e que estaria magoada com as autoridades. A Fundação Cacique Cobral Coral (FCCC) informou que só foi acionada no final da noite de segunda-feira. Num e-mail à FCCC, a Geo-Rio alegou problemas técnicos para não ter pedido ajuda assim que soube, por volta das 15h, que poderia chover forte na cidade.
- A proposta da nossa parceria é atuar como um paliativo. Mas só podemos agir se formos convidados. Não adianta sermos convocados com o caos já instalado - explicou o relações públicas da fundação, Osmar Santos.O convênio com a prefeitura é sem ônus para o município.
“MEU TRABALHO É UNIR CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE”
Autorizada pelo Cacique Cobra Coral, espírito que já foi de Galileu Galilei e Abraham Lincoln, Adelaide Scritori concedeu a ISTOÉ sua primeira entrevista:

Quando a Sra. se descobriu médium?
Venho de uma família de médiuns, imigrantes da Ilha de Capri, na Itália. Sou a quarta geração.

Como desenvolve a mediunidade?
Todos os dias acordo às cinco da manhã e medito por duas horas. Nesses momentos, muitas vezes me desloco até o astral e volto.

É assim que o Cacique se comunica?
Há vezes em que ele passa para mim em uma espécie de videotape o que irá acontecer. Durmo com um bloco de anotações ao meu lado para não perder nenhuma de suas mensagens.
"Acordo todos os dias às cinco da manhã e medito. Nessas horas, vou ao astral e volto"
A Sra. pode mudar as condições do tempo?
O Cacique pode. Todas as nossas operações são monitoradas e estudadas cientificamente. Procuramos unir ciência e espiritualidade, nenhum tomando o lugar do outro. Agimos naquilo que o homem não tem condições de atuar.

A Sra. pode conter o aquecimento global?
Já não dá mais para contê-lo. Em 20 anos, veremos o degelo.

Não é perigoso mexer no clima?
Nossas operações não causam efeitos colaterais em outras regiões. Nunca fazemos um desvio de frente. Apenas isolamos áreas que não podem ser atingidas. Estudamos muito antes de tomar qualquer decisão.
NOVAS PREVISÕES:


•  Em breve, tornados serão cada vez mais comuns e devastadores na Europa.

• Em 20 anos, terá início uma nova era do gelo, com o derretimento das calotas polares aliado à destruição da floresta amazônica. Haverá um abismo climático irreversível.

Fonte: Revista Veja