GUARDIÕES OU EXUS
 




"Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faca isto, e ele faz."
Lucas 7:8

"A ti, o filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel "(...).
Ezequiel 33:7


Retirado do Livro "
Legião - Um olhar sobre o reino das sombras" - Ângelo Inácio por Robson Pinheiro

Guardiões ou Exus

Na umbanda e nos cultos de origem afro, a palavra exu é empregada para se referir aos guardiões. - Porém, como exu é um termo comum à terminologia africana e afro-brasileira, em geral apenas nos cultos citados é que se utilizam esse e outros nomes, que, aos olhos de muita gente, são estranhos ou destituídos de significado.

Contudo, não podemos ignorar que os guardiões representam, em todos os planos onde atuam, uma forma de equilibrar as energias do universo, da mesma forma que os exus. Sem os guardiões, muitas tarefas, senão todas seriam inconcebíveis, tanto no plano físico como no astral.

"No entanto, não se deve fazer confusão, presumindo que todos os guardiões desempenham tarefas de igual teor.” Também no plano astral, é necessário conceber a idéia da especialização. Assim sendo, nossos irmãos umbandistas poderão chamar todos os guardiões de exus, indiscriminadamente, mas não entendemos que, a rigor, todo exu seja um legítimo guardião, pois há aqueles considerados exus inferiores, como os sombras, da milícia negra dos magos.

De acordo com essa ótica, os chamados exus superiores, conhecidos pela umbanda, podem ser denominados guardiões; os exus inferiores, ao contrário, podem ser denominados apenas de espíritos descompromissados com o bem.

- Observamos requintes técnicos nas ações de muitos exus inferiores, fato que os distingue dos quiumbas propriamente ditos. O caso dos sombras. Constituem uma força astral nada desprezível e organizam-se à semelhança de um exército, com seus diversos departamentos e hierarquia. Portanto, não podemos reduzi-los a quiumbas, que são entidades simplesmente desordeiras, sem nenhuma especialização em seus atos. Entre estes, não há hierarquia nem definição clara de papéis, muito embora comumente estejam sendo usados pelos magos e outras entidades.

- Há necessidade de estabelecer ordem e disciplina em todos os domínios do universo. Dessa forma, a falange dos guardiões desempenha uma função de zelar pela harmonia, a fim de evitar o caos.
A presença de representantes da ordem a atuar como força disciplinar nas regiões inferiores é imprescindível, se levado em conta o estado atual da evolução no planeta Terra. Poderíamos imaginar como seriam nossas atividades espirituais sem a dedicação e o trabalho dos guardiões?

Imaginemos cidades ou países sem policiamento, sem disciplina, sem ordem alguma...

Na umbanda, Exu é uma força de caráter masculino, é ativo, yang. Nos cultos de origem afro, é tido como agente mágico da natureza, correspondente às forças de equilíbrio. Como figura mitológica ou simbólica, Exu está intercalado nas encruzilhadas vibratórias, nos entroncamentos energéticos. Sob essa perspectiva, podemos entender que os guardiões, mesmo os de hierarquia superior, representam a ordem, o ponto de equilíbrio, onde cessa o conflito entre o bem e o mal, entre a luz e a sombra. Isto é, são os exus. Agem de acordo com a justiça, sem se pautar pelas noções de bem e mal desenvolvidas pelos encarnados. Orientam-se conforme a ética mais ampla e os conceitos cósmicos.

Embora as diversas especializações e a eficiência das falanges de guardiões, seu trabalho no mundo não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. Ao contrário do que muitos observadores da realidade argumentam, esses espíritos, enquanto agentes de Deus que são, não estão aí para poupar o homem de enfrentar as questões que ele mesmo engendrou ao longo dos séculos. Absolutamente.
A função dessas equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade.

Os guardiões são elementos de equilíbrio - e não apenas de defesa. É fundamental salientar a diferença.

Sob essa ótica, sua atuação limita-se à barreira do livre-arbítrio das pessoas e comunidades, a menos que, no exercício da liberdade individual, seja colocado em risco o grande plano divino de evolução para os povos do planeta. Nesse caso, os guardiões assumem o papel de instrumentos da lei de causa e efeito, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio mais evidente e profundo no planejamento geral.


Caveiras

[...]Estes guardiões são os caveiras, como são conhecidos nestas regiões do astral inferior, bem como nos cultos umbandistas e de tradição afro. Ao contrário do que muitos médiuns ignorantes da realidade espiritual dizem, esta legião de espíritos trabalha para o bem, auxiliando nos cemitérios aqueles seres que desencarnaram e que, por algum motivo, permaneceram ligados ainda aos despojos em deterioração nas sepulturas.

Especializou-se na tarefa de limpeza energética dos cemitérios, evitando que magos negros e feiticeiros ainda encarnados, mas desdobrados, tenham êxito quando vêm em busca do fluido vital restante contido nos duplos das pessoas recém-desencarnadas.

Sua tarefa, de singular importância, consiste no processo de limpeza energética, ao mesmo tempo em que realizam a transição, para as esferas mais altas, daqueles espíritos que já acordaram para algo maior.

- O movimento espírita normalmente rejeita o uso de símbolos e nomes estranhos...

Mas o movimento espírita não é a doutrina espírita. Nesses redutos habitados por seres com costumes e interesses diferentes daqueles classificados como equilibrados, a atmosfera é muitíssimo densa. Ante a densidade dos fluidos, a periculosidade de muitos que estagiam por aqui e a insalubridade energética de regiões inteiras do plano astral, a linguagem do pensamento, como a conhecemos, torna-se muitas vezes difícil de propagar. Basta traçar um paralelo com a dimensão física para entender melhor essa realidade. Portanto, nada mais lógico do que associar imagens, símbolos e ideogramas para que certas falanges de espíritos prontamente se comuniquem e identifiquem logo com quem estão lidando.

Veja bem o caso de certos espíritos bastante respeitados, como os da Legião de Maria, tão comentada em um livro da médium Yvonne Pereira. Seus integrantes exibem uma cruz azul como emblema de sua tarefa, de seu vínculo com esse corpo de trabalhadores.

O espiritismo, para o desgosto dos adeptos pouco perspicazes, traz um sinal distintivo inspirado pelo próprio Espírito Verdade. Falo da insígnia que Allan Kardec inseriu no cabeçalho do texto intitulado Prolegômenos, que temos como a ata de fundação do espiritismo na Terra. Está lá, logo no início de O livro dos espíritos, a cumprir uma determinação direta daquelas almas que patrocinaram a Codificação, conforme ele explica. É o ramo da videira, simbologia destrinchada pelos espíritos ao longo do texto.

Pombas-Gira

É a chamada polícia feminina do astral. Na umbanda, são conhecidas como pombajiras, ou bombonjiras , como expressam melhor alguns umbandistas.

Formam uma falange de amazonas do plano astral e trabalham em todo caso que envolve sentimentos e emoções mal orientadas e desequilibradas, que é sua vocação. Quando o caso exige um acompanhamento ligado ao emocional, nada melhor do que espíritos especializados nessas questões, que, além disso, são portadores da garra e da determinação que distinguem as guardiãs comprometidas com o bem do próximo.

Elas operam nas encruzilhadas vibratórias, que não guardam relação com as chamadas esquinas das ruas terrenas. São exímias conhecedoras dos problemas do coração, da sensibilidade, e exercem seu trabalho com maestria quando se cruzam os problemas da razão, da perda do bom senso, com aqueles gerados por emoções descontroladas.

Ao contrário do que muitos médiuns expressam, em seu animismo confundido com mediunismo, esses espíritos não se comportam do modo como são retratados pela incompreensão. Para nosso desapontamento, muitos sensitivos, que desonram o verdadeiro trabalho dessas guardiãs, representam-nas, no momento da incorporação, utilizando palavrões, atitudes grotescas e maldosas, desprezando a oportunidade ímpar de concorrer para o equilíbrio do sentimento e das emoções, técnica que elas dominam como ninguém no astral inferior.

Em suma, não podemos prescindir de sua atuação, pois nas esferas do umbral elas desempenham atividade fundamental no resgate dos espíritos comprometidos com o coração, a emoção e a sexualidade.

É certo, que existem espíritos na forma feminina que abusaram da sexualidade e, do lado de cá, continuam com seus desequilíbrios, tanto quanto ocorre com espíritos na forma masculina.

Muitos médiuns se sintonizam com essas entidades, que várias vezes pretendem se mostrar, através da incorporação ou da psicofonia, como sendo bombonjiras. São farsantes, espíritos inferiores e desrespeitosos, que produzem mistificações as mais diversas ao estabelecer sintonia com médiuns obtusos, comprometendo assim a imagem e o trabalho sério das verdadeiras guardiãs.


Tabela de Obsessores Simples





Seres Aparência Atuação Hierarquia Tratamento
Redes Cintilação dourada Agem no campo mental (atração natural) Se alimentam das ondas mentais dos encarnados e simultaneamente contaminam o pensamento parasitado, desorganizando o mesmo (círculo vicioso) São formas pensamentos manipulados por trevosos inteligentes que se alimentam das energias absorvidas por elas.  
Baratas Baratas de plástico Hábitos noturnos - ambientes fechados. Sugam a partir dos membros inferiores provocando nos encarnados descompensação energética intensa. Parasitas  
Aranhas Aranhas Atraídas por pensamentos mórbidos, entrega ao sofrimento e prazer em ressaltar as dores, culpando aos outros por elas. Atingem seriamente o duplo etéreo. Causam baixa resistência energética e imunológica - anemia e insuficiência renal. Parasitas passe magnético intensivo, reeducação mental, descontaminação energética, uso de ervas cujo teor energético é antiinflamatório e antiinfeccioso. Ministradas através
de banhos ou beberagens.
Lacraias Lacraias Sintonia com sexo desrespeitoso e vulgar. Alimentam a compulsão pelo sexo. Potencializa-se com álcool. É bastante
comum também que as formas astrais de lacraias estejam associadas, no corpo físico,   ao aparecimento do vírus conhecido como HPV.
Parasitas  
Formigas Formigas Atacam o duplo etéreo podendo causar ressonância no físico. Podem provocar edemas e eritemas no corpo, sem causa aparente ou conhecida e resistentes a tratamentos convencionais. Parasitas  
Répteis Humanos com aparência de répteis Especializados em roubo de ectoplasma em   cemitérios. Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.  
Fura-terras Esqueléticos , membros desarticulad os, mãos como quê de símios São espíritos insanos e não apresentam nenhuma periculosidade, nem se prestam ao   uso pelos Magos Negros em função da sua insanidade.    
Caverníco las Feridas fétidas, membros amputados, cortes profundos em
alguma parte de seus corpos
Essa classe de espíritos, especificamente, é muito visada pelos feiticeiros encarnados, que, desdobrados, procuram os cemitérios para realizar seus trabalhos. Quando detêm tal capacidade, perseguem esses fantasmas, capturam-nos e os aprisionam sob seu poder magnético.
Nos processos de magia negra, os feiticeiros os acoplam às auras de encarnados vítimas do processo obsessivo. Enfermidades desconhecidas, processos de   adoecimento prolongado, sem diagnóstico claro ou tratamento, nem ao menos resposta diante das intervenções da medicina humana, passam a fazer parte da vida de tais pessoas. Tal situação é conhecida entre nós como ressonância vibratória. Isto é, o encarnado absorve os fluidos do ser em desequilíbrio, que está mentalmente comprometido e cujo perispírito apresenta grave contaminação por elementos pertinentes à esfera astral, tais como matéria tóxica, larvas, bactérias e outras criações mentais totalmente integradas ao corpo espiritual dessas entidades. "Como não perderam completamente o uso da razão e sua situação mental é diferente da situação dos fura-terras, os magos e cientistas procuram os cavernícolas para transformá-los em cobaias de suas experiências infernais. São utilizados como hospedeiros para o desenvolvimento de bactérias e comunidades de vírus, nos laboratórios localizados nas regiões mais densas, aproveitando-se seu estado perispiritual, que evidencia grande decomposição. A matéria astral de seus perispíritos, obedecendo ao comando mental dos agentes das sombras, transforma-se num ninho de seres microscópicos semimateriais, que se desenvolvem e se reproduzem.
Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.  
Feiticeiros do Astral   Despachos, ebós, objetos de fetiche, sacrifícios de animais. Adestrados no uso de substâncias tóxicas (plantas). Feitiçaria mental-Carisma e magnetismo a serviço da manipulação de massas. Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.  
Espíritos Simbiótic os/ Vampiros energétic os.   Multidão de espíritos que segue sem rumo representa a grande maioria dos habitantes do mundo oculto. Faz parte de uma classe também comum nos processos obsessivos simples, pois que seus componentes se associam aos encarnados que perambulam por ambientes viciosos, de peso vibratório e baixa moral. São pessoas que não têm objetivo espiritual definido, exatamente como as companhias que atraem. Tais espíritos juntam-se ao indivíduo sem uma intenção específica, mas acabam prejudicando-no. Acoplam-se às auras dos filhos da Terra e, em processo de simbiose, roubam energias preciosas para o
equilíbrio psicofísico dos encarnados.São entidades sofredoras ou marginais, que andam aos bandos e são utilizadas por espíritos especializados, sem que o saibam.
   
Quiumbas   São espíritos que não alimentam nenhum compromisso com propostas espirituais; muitas vezes são   delinquentes mesmo, que representam perigo no convívio com os humanos encarnados.    



http://alem-da-materia.blogspot.com.br/2011/09/tabela-de-obsessores-simples.html

Solange Christtine Ventura
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