Canalizações para Remoção do Arquétipo do Mal na
Consciência dos Humanos da Terra - Parte 4
 

Trechos do Livro
Arcanjo Lúcifer, o Portador da Luz
De Vitorino de Sousa

http://pt.scribd.com/doc/9665281/Vitorino-de-Sousa-Eu-Sou-o-Arcanjo-Lucifer






Sobre a última ilusão

Depois da palestra da primeira parte, a segunda começou assim:

“Imagina que, vinda de cima, entra, pelo alto da tua cabeça, uma energia violeta, ao mesmo tempo que, vinda de baixo, entra pelos teus pés uma luz vermelha… Sente-te como se estivesses a ser visitado pelo Pai e pela Mãe; o Pai em violeta, a Mãe em vermelho… Ambas essas vibrações desimpedem o caminho rumo ao centro do teu peito, eliminando todos os bloqueios e todas as sombras que encontra pelo caminho…

Podes ver o teu chacra frontal a ser aberto ela energia violeta e o abdominal a fluir como água, por intervenção da energia vermelha… Podes ver o azul do teu chacra laríngeo como se fosse um céu sem nuvens, um céu azul… assim como podes ver o amarelo do plexo solar totalmente irradiante pela chegada da luz vermelha… É a luz vermelha que chega ao teu centro masculino por excelência, e faz girar a espada que empunhas, para poderes passar a utilizar o outro gume da espada… já não aquele que mata, mas aquele que disseca.

Essa energia vai subido, vai abrindo caminho no sentido ascendente, e chega ao teu coração no mesmo momento que a energia descendente, violeta. Ao fundirem-se, essas vibrações acendem uma estrela no centro do teu peito, uma estrela dourada, cujo Logos é o teu Eu Superior… És tu feito uma estrela… és tu denotando todas as potencialidades, é a Matriz que falta expressar no plano físico. E, para ficares mais perto desse ponto, te deslocaste até aqui… Vieste até aqui porque queres ser curado. Em ti, porém, apenas uma coisa está doente, portanto, apenas uma coisa precisa de ser curada: aquela parte da tua mente que resiste a fundir-se com a Luz… Foi para isso que vieste aqui, embora possas não compreender os mecanismos que suportam essa transformação. Mas, para que eles actuem sobre em ti, não precisas de os compreender.

Vieste aqui porque sabes que, para seres curado, para que essa parte da tua mente vergue perante a evidência da Luz, os teus genes têm de ser reformulados. As camadas físicas e não físicas do teu padrão genético precisam de ser requalificadas e o teu registo akáshico pessoal precisa de ser limpo. Mas, agora, tu estás na posição do Anjo Dourado, aquele que tem a capacidade de curar a sua sonda humana. Neste momento, tu és o curador e o paciente simultaneamente, e tens que autorizar que uma parte de ti cure a outro parte. É só isso que te é pedido…

Contudo, ao dares autorização para seres curado, sabes que desencadeias um processo em que terás de actuar sobre ti mesmo e sobre os diversos factores da tua vida. Precisas de te ver como uma linha esticada, como um novelo que se desenrola e se estica no espaço. Tens de abandonar a posição fetal e assumir a posição erecta, porque as estrelas só são esféricas na sua aparência tridimensional.

Então, estamos aqui a pedir-te que saias de dentro do casulo e te atrevas a abrir as asas, sem ter medo de que a luz do Sol as queime… sem ter medo de ver as coisas de cima… sem ter medo de que te falte o sustento, aquele a que te habituaste quando estavas no chão… sem ter medo daqueles que verás a voar à tua volta, como tinhas medo daqueles que se arrastavam perto de ti, quando estavas no chão!... São esses ajustes que estão em causa, embora não possas saber quais são as suas consequências imediatas. Mas fica sabendo que jamais voarás alto sem treinares a coragem. Todavia, não és obrigado a dar este salto que te propomos.

É esse pedido que estamos a ouvir, vindo das vossas almas, esse grito lancinante das vossas almas enquanto os corpos tudo fazem para permanecerem tranquilos. Procura ficar em paz mantendo esse silêncio. Se sentires que estás a perder a consciência ou que a consciência está a querer desligar-se, não resistas. Não te preocupes se deixares de me ouvir. Não faças esforços para te manteres presente; estás aqui para seres trabalhado, não para ouvir… embora o que vai ser dito te possa ajudar.”

(Pausa)

Não vou falar muito alto para não perturbar o que está a ser feito…

Já estava aqui quando foi levantada a questão se vocês devem começar pela limpeza dos resíduos cármicos pessoais ou pela limpeza dos arquétipos. (59) De facto, essa é uma falsa questão, porque cada um dos vossos resíduos cármicos pessoais é uma peça do puzzle dos arquétipos… Não são duas coisas separadas, passíveis de receberem atenção em dias alternados… Não são coisas passíveis de fazerem parte de um programa em que, nos dias pares, tratam dos vossos resíduos cármicos pessoais e, nos dias ímpares, cuidam de limpar os arquétipos.

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59 - Essa questão foi abordada durante a palestra que antecedeu esta canalização, quando se procurou explicar aos presentes qual o propósito das canalizações do Arcanjo Lúcifer.


Neste contexto, outra palavra para “arquétipo” poderia ser “holograma”. Vocês, na ânsia e tendência de se focarem apenas na forma, criaram muitos hologramas, quer no lado luminoso do Espírito, quer no lado obscuro do Espírito, o que vos leva a julgar que as coisas são de determinada maneira. Essa “determinada maneira”, porém, não é mais do que o resultado do holograma que criaram, sendo por isso que se diz que as coisas não são aquilo que parecem ser. O que as coisas parecem ser é aquilo que vos chega através da manifestação do holograma!

Mas é compreensível que assim tivessem feito, num tempo em que não tinham outra forma de lidar com a Luz do Espírito. Foi um jogo de faz de conta, para poderem entender ou para poderem ser entendidos, embora pouco tivesse a ver com a realidade. Mas está na hora de caírem as máscaras, chegou o momento de a verdade aflorar, por muito que as vossas mentes estrebuchem!... A verdade, como sabem, sempre foi algo difícil de encarar.
Se têm a noção da dificuldade que vai ser alterar o holograma do Jesus sofredor que criaram – e essa é uma entidade reconhecidamente do lado luminoso do Espírito – imaginem a dificuldade de eliminar um holograma que nunca fez parte do lado obscuro do Espírito, mas que vocês decidiram que fazia?... É um duplo equívoco!

Tenho dito e redito que o mal não existe… Não tenham dúvida de que, para muitos Humanos, esta afirmação é difícil de processar intelectualmente. Para outros, muito mais difícil ainda será integrá-la e senti-la no coração. Se, ao longo do dia, pensam frequentemente que fizeram mal, como querem descartar-se desse holograma?... Se duvidam disto mesmo quando a acção foi sugerida pelo coração e, portanto, a intenção foi pura, imaginem quando se fecham já não ouvem o coração a dizer que não fizeram nada de mal?!... E se, acaso, se der a ircunstância de alguém chegar dizendo que fizeram mal e chamando-vos a atenção para as consequências upostamente nefastas do que fizeram, quantos serão aqueles que, apesar do coração garantir que a acção foi orrecta, se deixarão convencer de que realmente fizeram mal?...

Nesta fase, é preciso dizer as coisas muitas vezes. É necessário repetir porque, cada vez que ouvem que o mal ão existe e que, desde os primórdios da História, nunca fizeram nada de mal, descolam um ladrilho dessa arede, eliminam uma partícula desse holograma.

Poderão perguntar: “Então, e aqueles que mataram e torturaram, não fizeram nada de mal?”... É uma questão de palavras. Do vosso ponto de vista, o mal precisa de castigo, mas, neste ponto de onde vos alo, não há entidades castigadoras!... E eu muito menos!... A vossa formatação é tal que começam por se nganar achando que fizerem mal, dão outro passo no engano pensando que precisam de ser castigados e erminam o percurso do logro crendo que alguém vos vai castigar!

Todos vocês já mataram, todos já foram mortos!... Digamos que todos já fizeram tudo o que podia ser feito. Já oram torturados e já foram torturadores, já foram prisioneiros e guardas de prisão, já foram condenados e arrascos. Todavia, em nenhuma dessas funções, ou em quaisquer outras, nunca fizeram nada de mal, passível e receber um castigo, apenas fizeram o que a consciência do momento vos levou a fazer… Nalguns casos mataram premeditadamente. Mas nem assim podemos falar de mal, passível de ser castigado; apenas podemos falar de uma consciência pouco desenvolvida, uma consciência que se alimentava de um combustível fraco e que, portanto, era incapaz de desenvolver grandes velocidades!

Do ponto de vista exclusivamente tridimensional, ah sim, fizeram muito mal!... Mas, se querem sair da tridimensionalidade, têm de deixar de considerar as coisas exclusivamente desse ponto de vista. Portanto, têm de se habituar a observar aquilo que fizeram, ou aquilo que vos dizem que fizeram, desde o plano para onde pretendem ascender. É assim que se habituarão a estar no novo território.

Não podem vir para a nova dimensão com complexos de culpa nem com tendência para culpabilizar. Têm de vir com outra visão. Curiosamente, porém, essa nova visão não se ganha na nova dimensão mas sim naquela em que ainda estão. Isto implica habituaram-se a estar na mina de carvão sem que a fuligem vos suje, significa habituarem-se a estar na mina de carvão da 3D, agindo com base no código da nova dimensão. Essa é a vossa tarefa!

A nossa tarefa é ajudar-vos a assimilar o código da nova dimensão enquanto estão na terceira dimensão, porque, depois de saírem dela (no caso de escolherem a via do desencarne) não precisam de códigos para nada. Não se passa isto com todos os Humanos, naturalmente; há quem necessite de uma mão amparadora na 3D, tal como necessita do outro lado. Balbuciam e gatinham, portanto, não podem ser deixados ao abandono.

Mas não é o vosso caso. Ou, pelo, menos, vocês não gostariam que fosse o vosso caso!... Mas têm de ser coerentes com esse desejo e essa ambição. Se querem ser considerados como Trabalhadores da Luz têm de trabalhar, de facto, na vossa Luz. Esse trabalho vai no sentido de recuperarem a noção da Luz!... Quantas vezes já ouviram isto?... Mas chegamos sempre à velha questão do “como”… Ouvem estas palavras, ouvem estes desafios e continuam a perguntar: “Como chegar lá?”… “Como fazer?”… “Como me comporto nesta situação?”

A nossa função não é sermos conselheiros familiares!... Não temos uma linha de atendimento permanente; temos uma linha de fluxo permanente, o que é diferente. Cada vez que fazem a pergunta: “Como fazer?” estão a esquecer-se de quem são. Estão a tocar uma tecla antiga, típica da época em que olhavam para cima e oravam pela solução. Mas isso era no tempo em que não havia qualquer possibilidade de vos fazer compreender que eram co-criadores como nós… mesmo que o disséssemos!... Agora já sabem e já são capazes de compreender. Só falta demonstrar! Um dos grandes desafios dos Humanos, pelo menos daqueles que querem abandonar a condição de seres comuns tridimensionais, é crescerem espiritualmente!... Isso, porém, implica autonomizarem-se, o que inclui deixar de perguntar “Como fazer?”, para passarem a activar a vossa criatividade para encontrarem a solução!... O Pai deixou de dar mesadas!... Agora, se querem beber uma cerveja têm de ganhar para a pagar!... Espero que compreendam esta imagem.

Aquele a quem vocês davam a mão, buscando protecção e amparo, deslocou-se e está a bater à porta do vosso coração, esperando que abram, para Ele poder reencontrar-se consigo mesmo. A realidade do Espírito bate à porta do coração, atrás da qual está o potencial do Espírito!... Ora, quando o potencial se reúne com a realidade, com a manifestação, as coisas mudam!... Que têm o potencial do Espírito e que muitas alterações foram introduzidas no vosso ADN original, já vocês sabem. Mas aquilo a que podemos chamar “Centelha Divina” não foi removido, nem podia ser. Sabem, igualmente, que a manifestação do Espírito também está fora de vós. Agora, contudo, ouvem dizer que é preciso juntar uma com a outra. Essa é a vossa tarefa.

Sabem quem eu sou?... Sou aquele que vocês acham que vos impede de abrirem o coração!

Sou aquele que vocês acham que vos segreda ao ouvido que passam a vida a praticar o mal!

São vocês mesmos que falam aos vossos próprios ouvidos, mas dizem que sou eu, porque não aguentam a evidência de que são vocês mesmos que têm vindo a boicotar a vossa própria vida!... Por isso precisam de arranjar um responsável externo que suporte o peso dessa responsabilidade!... Mas eu diria que me demiti dessas funções. Demiti-me de aceitar esse jogo, porque vocês já não estão em condições de continuarem a fazer esse jogo. Aceitei esse papel e mantive-me no silêncio, enquanto não havia outra coisa a fazer, uma vez que tudo o que vocês fizeram de mim, realmente, não me prejudicou. Mas vejam o que fez a vocês!

Não sou eu que alimento a fogueira do inferno!... São vocês que, nas horas vagas, vão buscar lenha para se queimarem!... E, com isso, julgam que eu fico satisfeito!... Mas quem sou eu para vos contrariar?... Eu, e todos os outros Arcanjos – que é apenas uma designação que reverbera dentro da vossa mente – limitamo-nos a observar. E, quando vemos que as coisas estão a desequilibrar-se gravemente, introduzimos nova informação para que ganhem o potencial de se reequilibrarem.
Não interferimos no sentido de proibir seja o que for que os Humanos queiram fazer. Nunca o fizemos e jamais o faremos. Que isso fique bem claro.

Nunca estiveram tão acompanhados como estão agora, mas a maior verdade que se pode dizer neste momento é que estão sozinhos!... É, todavia, um estar sozinho que nada tem a ver com a solidão. Não é um estar sozinho “vazio”, é um estar sozinho “cheio”. Não é estar vazio porque ainda não se partiu, é um estar vazio porque se chegou!... A verdade, porém, é que vocês nunca estiveram nem vazios, nem sozinhos; isso foi apenas uma percepção. Nunca estiveram nas trevas porque isso implica a ausência de Luz; sempre se sentiram dentro de túnel, esquecendo-se que, lá fora, brilhava o Sol!... Vocês confundiram a escuridão do túnel com a escuridão total. Perderam a capacidade de ver através da matéria. Se não tivessem perdido essa capacidade, teriam visto o Sol acima da montanha onde está o túnel dentro do qual se sentem… mas eu não estou dentro do túnel!...

O que vai acontecer quando eu disser o meu nome, ou pelo menos, o nome pelo qual vocês me conhecem?...

O que sabem vocês de nomes?... Conseguem nomear uma energia?... Pegaram na energia do Pai, meteram-na dentro de caixinhas e puseram rótulos!... Depois, julgam que, quando estão a falar com uma certa entidade, não estão a falar com outra!... Isto não tem nada de mal, é apenas um estratagema da vossa condição. Mas, mais uma vez se diz: se quiserem mudar de condição têm de mudar de estratagemas… Não há outra maneira de dizer isto.

Eu quero que vocês venham montar o vosso baloiço nos chifres que vocês julgam que eu tenho!... Já que os criaram, sirvam-se deles de uma forma positiva!... Não se espetem neles!... Utilizem-nos como suporte para o vosso baloiço, para brincarem, para se divertirem, e não se assustem quando, no vosso balançar, enfrentarem o meu olhar.

Eu sou o Arcanjo Lúcifer. Se eu fosse quem vocês julgam que eu sou, não poderia dizer: “Eu sou”. Ou, se o dissesse, decerto me sentiria muito mal. Ora, não há nada que me dê maior orgulho do que poder afirmar: “Eu sou”… O nome ”Lúcifer” é a função.” Eu sou” é a partícula do Pai, e eu fui criado para ser como sou, não como vocês julgam que sou!... É essa correcção que vocês têm de fazer. Em mim, nunca essa confusão ocorreu, portanto, não precisa de qualquer correcção!... Assim, quem é servido são vocês. Esta é a minha forma de vos servir, de vos ajudar, de vos amar. Cada Um tem a sua.

Se, neste momento, não sentem medo, é porque o trabalho está a dar frutos.

Muito obrigado e até uma próxima oportunidade.



Alguns comentários de quem recebeu a mensagem

1) … A dificuldade que vai ser alterar o holograma do Jesus sofredor que criaram.

Gostaríamos de comentar esta frase começando por perguntar, tal como perguntarias tu se estivesses algo confundido: “Mas, então, a imagem de Jesus sofredor também é um holograma?” Tudo leva a crer que sim!... Quem foi tendo poder, ao longo da história da Igreja de Roma, escolheu uma imagem de sofrimento, retocou-a, vincou-lhe os traços e divulgou-a como foco de adoração. Muitos de nós,

Trabalhadores da Luz, nesses tempos, detivemos esse poder, pois já fomos monges, ou padres, ou bispos, ou cardeais e papas, ou reis e imperadores, etc. Refiro-me àqueles que tiveram a faca e o queijo na mão para moldarem as coisas de acordo com os seus interesses pessoais ou para satisfazerem os interesses das congregações a que estavam vinculados. O facto de quase sempre termos sido Trabalhadores da Luz (o “partido da oposição”!), não significa que, de vez em quando, não tivéssemos feito uma incursão no “partido do governo” (Matriz de Controlo)!... Fizemos, e muitas!... Mas, se a nossa natureza sempre foi, essencialmente, de desestruturadores de sistemas (como nos chamam os Pleiadianos canalizados por Barbara Marciniak), é claro que não podíamos manifestar a nossa existência sempre na zona da “oposição”; era necessário conhecer, por experiência, como as coisas funcionavam por dentro. Era preciso experimentar o tipo personalidade que nos levaria a tomar decisões contra a Luz, embora garantíssemos que era Deus que assim o queria!... Desta forma fomos atraiçoando, paulatinamente e sem qualquer pudor, a nossa natureza cósmica e divina.

Sim, muitas vezes, fomos “agentes infiltrados” embora sem a consciência de que o éramos!... Antes de descermos ao planeta, por ocasião da planificação do “contrato” para a vida, do “guião” para a existência prestes a iniciar-se, optámos por ser agentes infiltrados para ficarmos a saber o que é ser ignorante. Depois, ao chegarmos aqui, escolhíamos o caminho que nos prometia de poder, dinheiro (e muitas vezes sexo!) sempre que nos aprouvesse!... Se, agora, muitos séculos depois, sabemos, intuímos e sentimos o que se passou nessas existências, se a compaixão de acende no peito para envolver as nossas acções dessas épocas, é porque contribuímos abundantemente, cada qual à sua maneira, para que as coisas se tivessem passado como se passaram!... Ou seja: sabemos como foram as coisas e, portanto, como ainda são, salvo as naturais diferenças por os tempos serem diferentes.

Talvez a diferença mais significativa seja a evidência que a excomunhão já não tem a força que tinha naquela altura. Outra diferença é a Inquisição já não fazer sentido… embora continue a fazer sentido perseguir os “infiéis”!... Como se sabe, hoje, as coisas não podem ser feitas com o descaramento com que eram feitas naqueles tempos; agora, dá muito mais trabalho a encobrir as vilezas porque, afinal, o povo está um bocadinho, apenas um bocadinho, mais esclarecido. Seja como for, o jogo das aparências, do “vícios privados, públicas virtudes” continua!... Infelizmente, o cidadão comum só se apercebe disso quando rebenta algum escândalo de corrupção, tráfico de influências, peculato, pedofilia, etc. Mas nem tudo são desgraças: muitos Humanos foram declarados santos, não porque sobre eles foram exercidas torturas e sevícias inenarráveis, mas também porque foram grandessíssimos pecadores!... Mas, pelos vistos, na hora da morte foi-lhes dado ver a Luz!... Morreram arrependidos, a Igreja apercebeu-se desse arrependimento, aceitou-o e, por isso, os canonizou!...

Não estamos a acusar ninguém, nem nenhuma instituição, já que, pessoalmente, tenho consciência de ter sido, em circunstâncias passadas, um dos promotores das situações que temos estado a bordar. Para usar uma velha expressão: “Tenho culpas no cartório”!... Tanto assim que Shtareer, na segunda iniciação, que me facultou afirma o seguinte: Você vai-se libertar de muitas coisas do seu passado. Você já foi sacerdote religioso. No teu passado existem algumas pequenas coisinhas que ainda te prendem. Não pela religião, mas pelos conceitos que você achou que eram verdadeiros ou não verdadeiros.60 Muito bem. Talvez por isso, tenho estado aqui a dizerte estas coisas que parecem saber a azedo, mas que, se formos a ver, são muitos divertidas, pois não passam de episódios do Circo Humano!

O que nos leva a dizer que a imagem de Jesus crucificado é um holograma é o facto, comprovado pelo conteúdo da mensagem que divulgou na Terra, desse Amigo nunca ter sido um arauto do sofrimento e do sacrifico; bem pelo contrário, foi a mensageiro do amor, da tolerância, da verdade e da alegria. Quem diz “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, jamais deveria ter sido imortalizado através da imagem de um homem pregado numa cruz!... Sabes porquê?

1. Porque o Caminho é em direcção à Luz, não em direcção à sombra, tal como acabou por ser durante uns tempos, fruto da nossa ignorância colectiva;
2. Porque a Verdade se manifesta através da evidência - para quem tem olhos para ver! - que o Amor (tolerância e respeito, entre outros atributos), é a mola propulsora deste Universo, não o ódio e o medo, tal como acabou por ser, fruto da nossa cegueira colectiva;
3. Porque a Vida é a evidência da imortalidade (embora nos passamos manifestar de várias formas), não o culto da morte, como acabou por ser, fruto do nosso medo colectivo!

Termos invertido a coisa e divulgado o negativo da fotografia em vez do positivo, demonstra claramente a intenção, propositada e totalmente consciente, de criar um holograma, ou seja, algo virtual com a capacidade de gerar a sensação de realidade. E fomos extremamente eficazes nesse propósito. Se duvidas, nota como esse holograma está bem vivo e funcional, 2000 anos depois, em todos os lugares onde se ergue um altar da Igreja Católica.

É lamentável que se exponha o crucifixo aos fiéis como se fosse o caminho a seguir – o que eles acatam mui devotamente, é claro, como boas ovelhas obedientes!... O que é curioso e genial – tendo em vista o objectivo de manter as pessoas na ignorância e de, com falinhas mansas, impedi-las de chegar à Luz! – é fazerem-seminiaturas desse crucifixo, que esses mesmos fiéis usam em fios de ouro, prata ou pechisbeque. Não reparam, porém, que, ao trazerem esse símbolo de sofrimento e agonia pendurado ao pescoço, ele poisa no centro do peito. Ora, o que é que está no centro do peito?... Está o centro cardíaco – o Centro Individual de Multiplicação do Amor - a sede do Caminho, da Verdade e da Vida.

Duvidamos bastante que fosse isto que Jesus pretendia.

2) O Pai deixou de dar mesadas!

Esta é uma frase que poderia ter sido dita por mim, quando estou sintonizado na onda da ironia. A imagem do Pai a dar uma mesada a cada ser humano, como um pai terreno faz com os seus filhos, é muito divertida. O que acontece é que um pai dá mesadas enquanto os filhos não se autonomizam o suficiente para se autosustentarem.

Se isto ocorre numa casa da Terra, pode ser utilizado para exemplificar o que se passa na Casa do Céu!... Ora, da mesma forma que os filhos deixam de receber a mesada quando se tornam adultos e independentes (embora lhes pareça que continuaria a dar muito jeito aquele dinheirinho mensal!), também os Humanos, espiritualmente falando, estão na mesma situação. Também os Humanos gostariam que o Pai continuasse a resolver-lhes os problemas, enquanto eles ficam a ver TV. Mas a coisa não é assim. Não é que o Pai se tenha descartado das suas responsabilidades, o que acontece é que o Pai, agora, convoca os seus filhos para fazerem uma sociedade com Ele!... Portanto, os Humanos são uma parte activa no processo, já não apenas um membro da Família que se limita a beneficiar do facto de ter um Pai riquíssimo! Agora, há que dar ao pedal!... No princípio, é claro, assusta e gera muita insegurança. Queres um exemplo típico?... Aqui tens o texto de um e-mail que recebi ontem (25.05.05):

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60 - Consulta o texto completo desta cerimónia na página “Vitorino” de www.velatropa.com.

Quanto ao (texto) anterior que o senhor me enviou sobre (CO-CRIAR), fiz o ancoramento no primeiro dia, à noite e pela manhã e senti uma leveza muito grande. Fiz novamente no segundo dia e não senti nada. Quantas vezes devo fazer? Também fiz o pedido do Implante Neutro. Será que já estou com ele? E quanto à troca de guias, já ocorreu? Já posso dirigir-me a eles?????????? Ainda estou meia confusa com os procedimentos que devo fazer. O que já fiz está correcto????

Exemplar!... Esta pessoa, de repente, ficou sem “mesada” e, claro, não sabe o que há-de fazer. Faz o que sente que tem de fazer… mas está totalmente insegura. Além do mais, tem algumas falhas de informação. Porque há muita gente que está a viver esta situação, vejamos ponto por ponto:

a) … fiz o ancoramento no primeiro dia, à noite e pela manhã e senti uma leveza muito grande. Fiz novamente no segundo dia e não senti nada.

Esta pessoa está a partir do princípio que tem de sentir sempre a mesma coisa. Só porque, num dia, sentiu uma grande leveza, e não a sentiu no dia seguinte, deduz que está a fazer alguma coisa errada!... Por isso pergunta: O que já fiz está correcto?... Ou seja, “Será que fiz alguma coisa de mal?”… Claro que não fez nada de mal. Apenas ainda não percebeu “como funcionam as coisas”, como diz Kryon. Esta entidade diz, frequentemente, que sabe quem nós somos e que está a par de tudo aquilo por que passámos, desde que encarnamos neste planeta. Portanto, sabe do que nós precisamos para nos equilibrarmos e ascendermos ao seu encontro. Assim, quando alguém, com intenção pura, declara verbalmente o seu desejo (co-criação), não está a dar qualquer novidade aos seus guias ou seja a Quem for; está apenas a manifestar a sua escolha. Ou seja, usa o livre-arbítrio para optar por aquela solução. É só disso que Eles precisam para desencadear o processo. Não é preciso repetir, porque Eles não são surdos nem estão distraídos!

b) Também fiz o pedido do Implante Neutro. Será que já estou com ele?
O Implante Neutro (ou Neutralizador) não é uma coisa com que se esteja ou não esteja. O Implante Neutralizador é uma expressão que remete para um processo de autotransformação, que não termina assim tão depressa!... Portanto, não é uma questão de ter ou não ter, é uma questão de ir tendo!... O Implante Neutralizador não é um acontecimento que ocorra num determinado momento do tempo, como quando recebemos uma encomenda pelo correio. Não. É algo que se prolonga e desenvolve ao longo dos anos. O resultado desse trabalho de autocura nota-se claramente no aumento da paz, serenidade e tranquilidade que passa a manifestar-se nas nossas vidas, vê-se na diminuição drástica dos níveis de medo e insegurança, etc. Ora, se esta pessoa, com as suas perguntas, mostra tão elevado grau de insegurança, suspeito que o processo não esteja muito avançado!

c) Já posso dirigir-me a eles (guias)??????????
Esta querida pessoa humana está convencida de que os guias exigem condições para serem contactados!... Ainda não percebeu que eles estão desejosos de que se descarte desta maneira de pensar, abra a boca e lhes diga: “Olá! Vamos conversar?” Esta pergunta também demonstra que quem a faz está habituada a ser reprimida ou, pelo menos, receia fazer algo mal. Cada vez que um Humano pergunta de “pode” é porque está inseguro, é porque já se atreveu a “poder” e, em resultado, levou nas orelhas!... Claro que, na vez seguinte, já não se atreve: reprime a vontade e pergunta se “pode”!... Talvez isto não seja totalmente assim na 3D, mas, no plano espiritual, não parece que tenha excepções. O ser humano, espiritualmente falando, pode tudo, desde que a sua intenção seja pura, como é evidente. Sim, porque o ser humano também pode tudo, mesmo quando a sua intenção é impura!

d) Ainda estou meia confusa com os procedimentos que devo fazer.
Olha que novidade!... Mas é amada, honrada e celebrada mesmo assim. Esta pessoa, pelo menos, atreve-se, experimenta, faz, pratica, o que, infelizmente, não se passa com muitas daquelas que se dizem interessadas nestas matérias. Esta pessoa intui que acabou o tempo da “ditadura da teoria”. Ela já percebeu que foi acrescentado um módulo de prática ao curso. É verdade que estamos a viver um jogo diferente daquele a que nos entregámos durante milhares de anos. Mas não deixa de ser um jogo. Ora, conheces tu algum jogo exclusivamente teórico?... As regras poderão sê-lo, naturalmente, mas o jogo é totalmente prático. De que te serve saber as regras do xadrez se não te sentas perante o tabuleiro e jogas… nem que seja sozinho?... O que já fiz está correcto???? Nada a acrescentar!

4) … tudo o que vocês fizeram de mim, realmente, não me prejudicou. Mas vejam o que fez a vocês!
Vê-se e vê-se bem!... Se nós, ao longo dos séculos, não tivéssemos cedido aos aliciamentos das forças veiculadas pelos representantes do Espírito Não Iluminado, que nos acenavam com as benesses do poder, decerto não veríamos nos telejornais o rol de atrocidades e de outros desmandos insanos. Mas não se trata apenas de ver o que acontece aos outros, trata-se, também, de considerar o que acontece no nosso círculo de manifestação. Acaso estás satisfeito com a forma como tem decorrido a tua vida?... Decerto que não, pelo menos parte dela. Então, onde imaginas tu que está a fonte de todos esses infortúnios?... Se reconheces que se trata de questões cármicas, onde achas que está a origem?... Está, evidentemente, no teu “livro de assentos”, onde constam as consequências de todas as respostas “negras” que foste dando, aquelas cujos resultados acabam por te prejudicar!... É certo que nem tu, nem ninguém, estava condenado a dar respostas “negras”, porque o livre arbítrio sempre foi o pilar da evolução humana neste planeta. Poderás argumentar:

”Ah! Mas era muito difícil não dar respostas “negras”. Se já era difícil dar respostas “cinzentas”, imagina dar respostas “douradas!” Concordo. Mas, mesmo assim, continua a ser uma questão de escolha, a qual, como já vimos até à exaustão, depende do grau de consciência. Houve, como já te disse, quem conseguisse saltar para fora deste carrossel vertiginoso, onde andamos às voltas, tontos e enjoados!... São aqueles a quem hoje, chamamos “Mestres Ascencionados”.

Mas tudo isto se passou na Terra. A barreira de frequência (véu) foi aplicada exactamente para que o fedor dos efeitos da prática da nossa negatividade (ignorância) não se propagasse para o espaço exterior e fosse contaminar os planetas vizinhos e o cosmos em geral. Por isso, o Arcanjo Lúcifer reconhece que tudo o que fizemos – muito do qual em seu nome, porque nos pareceu que lhe agradaria! – não o prejudicou. Ou seja, fizemos a festa, deitámos os foguetes e fomos apanhar as canas… sem nos apercebermos que, com a brincadeira, acabámos por deitar fogo à floresta!... Olhando para essa gigantesca fogueira decidimos que aquilo era o inferno e que, evidentemente, tinha de ter um fogueiro-mor! Enganámo-nos… mas está na hora de desfazer o engano.



Fonte: http://pt.scribd.com/doc/9665281/Vitorino-de-Sousa-Eu-Sou-o-Arcanjo-Lucifer

Postado por Solange Christtine Ventura
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