OS CIENTISTAS DA NOVA ERA - MICHIO KAKU






A Teoria das Cordas - Os universos paralelos - As viagens no tempo-Décima quinta parte

UMA BREVE BIOGRAFIA
Michio Kaku (em japonês
?? ??) (San José, 24 de Janeiro de 1947) é um físico teórico norte-americano. É professor e co-criador da teoria de campos de cordas, (teoria das cordas.) um ramo da teoria das cordas.Kaku formou-se como bacharel (summa cum laude) naUniversidade de Harvard em 1968, quando foi o melhor aluno da sua turma de física. Em 1972, dirigiu-se ao Berkeley Radiation Laboratory na Universidade de Berkeley para receber o PhD. Em 1973, tornou-se membro da Universidade de Princeton. E actualmente é professor da City University of New York. Autor de vários artigos técnicos envolvendo a teoria das cordas, a supergravidade, supersimetria e hádrons; os seus estudos actualmente concentram-se na Teoria de Tudo. É autor de vários livros de divulgação científica, e também fez várias participações em programas de televisão explicando os conceitos mais “esotéricos” da física moderna. Actualmente apresenta dois programas no Discovery Channel: A Física do Impossível, Como Funciona o Universo e O Mundo do Futuro.

UMA VISÃO DA FÍSICA SEGUNDO MICHIO KAKU

Em «A Física do Futuro» (2011), Michio Kaku apresenta-nos uma esmagadora, apaixonante e provocadora visão do século que aí vem, com base nas entrevistas feitas a mais de trezentos cientistas que, neste momento, já estão a inventar o futuro nos seus laboratórios. O resultado é uma descrição plena de rigor científico sobre os desenvolvimentos que poderemos esperar na medicina, na informática, na inteligência artificial, na nanotecnologia, na produção de energia, etc. Em 2100, possivelmente, controlaremos os computadores com pequenos sensores no nosso cérebro e, como os mágicos, deslocaremos os objetos à nossa volta com o poder da mente. As nossas casas inundadas de inteligência artificial e as nossas lentes de contato com Internet permitir-nos-ão aceder a toda a informação que queiramos, à escala mundial, e ficar na presença de quem desejarmos num piscar de olhos. Os automóveis conduzir-se-ão sozinhos, com GPS, deslocando-se em almofadas de ar, sobre campos magnéticos. Através da medicina molecular os cientistas poderão criar qualquer órgão do corpo humano e curar doenças genéticas. Milhões de pequenos sensores de ADN, e nano partículas, patrulharão as nossas células sanguíneas procurando detectar os primeiros sinais de doença, e os avanços genéticos permitir-nos-ão abrandar ou mesmo reverter o processo de envelhecimento. A esperança média de vida alargar-se-á espantosamente. Naves espaciais usarão a propulsão a laser, e talvez seja até possível apanhar o elevador espacial, carregar no botão «para cima» e fazer uma visita ao espaço, depois de, em minutos, percorrer milhares de quilómetros. Porém, estas espantosas revelações são apenas a ponta do iceberg.

A VISÃO DO CÉREBRO

Os segredos de um cérebro ativo começam a ser revelados graças aos computadores e aos novos métodos de ressonância magnética. Nas últimas duas décadas, o que antes era domínio apenas da ficção científica, tornou-se realidade. Tecnologias consideradas impossíveis, como a gravação de memórias, a comunicação telepática, o registo vídeo de sonhos e a telecinesia, foram demonstradas em laboratório. O Futuro da Mente traz-nos uma perspectiva conhecedora e detalhada da espantosa investigação que se faz em todo o mundo - baseada nos últimos progressos das neurociências e da física. Talvez um dia possamos tomar uma pílula da inteligência, que aumente a nossa capacidade de conhecimento; fazer um upload do nosso cérebro para um computador, neurónio a neurónio; talvez possamos controlar computadores e robots com a mente; alargar os limites da mortalidade; e até enviar a nossa consciência para o Universo.Michio Kaku leva-nos numa visita guiada ao que o futuro da mente nos reserva, do ponto de vista de um físico. Não só nos explica de forma consistente como funciona o cérebro, como também nos indica como as Tecnologias de ponta poderão vir a alterar o nosso quotidiano permitindo-nos uma outra compreensão das doenças mentais e da inteligência artificial, tudo isso com o conhecimento que Michio Kaku tem da Ciência moderna, e dada a sua capacidade de prever os desenvolvimentos futuros.

ASSISTAM O VÍDEO DE MICHIO KAKU SOBRE A VIDA ALIENÍGENA

Palestra do físico Michio Kaku para platéia do GCF(Global Competitiveness Forum) 2011 na Arábia Saudita, com legendas em português.

A FÍSICA DO FUTURO
- Um livro revolucionário de Michio Kaku

Michio Kaku dá asas à imaginação quando especula em que altura estará a tecnologia no final deste século, ao mesmo tempo em que planta os dois pés no chão ao imaginar o que estará ao alcance nos próximos vinte anos. O senso comum costuma dizer que é fácil fazer previsões em Futurologia - o estudo dos desenvolvimentos futuros, sejam eles sociais ou tecnológicos. Isso porque o futurólogo geralmente não vive até o tempo em que suas previsões serão refutadas pelo que de fato ocorrerá. Ao ler o primeiro capítulo de
A física do futuro, de autoria do físico Michio Kaku, é fácil supor que o livro trata deste tipo de futurologia fácil. O autor imagina como o desenvolvimento dos computadores poderá mudar drasticamente nossa experiência cotidiana, seja através de chips implantados no corpo que constantemente fazem diagnósticos médicos, ou pela profusão de monitores e computadores até nos objetos mais simples. Nada realmente implausível, como os bons futurologistas sabem fazer; mas nada além de uma especulação dentro do que talvez seja o mais imprevisível dos campos tecnológicos. Para dar um exemplo: quem costumava assistir a série clássica de Jornada nas estrelas (a dos anos 60) certamente deve se lembrar de que os comunicadores pessoais do século XXIII foram em muito ultrapassados pelos nossos smartphones atuais. Ou seja, mesmo aquilo que parece ser uma projeção válida hoje cai por terra poucas décadas depois.






Mas seria um engano julgar todo o livro apenas pelo primeiro capítulo, ainda que seja de fato o mais fraco. Cada capítulo é um ensaio sobre um tema diferente, cobrindo assuntos tão variados quanto medicina, colonização espacial, economia e produção de energia. Em cada um, Kaku traça um panorama do desenvolvimento atual e, através de entrevistas e encontros que manteve com os líderes de cada área, projeta o que os especialistas pensam que serão os próximos passos. Então, ele tenta especular de maneira razoável o que pode ocorrer nessas áreas em três períodos: o futuro próximo (até 2030), meados do século (entre 2030 e 2070) e o futuro distante (entre 2070 e 2100). É nessa peculiar divisão que podemos enxergar a verdadeira força do livro: o autor se permite dar asas à imaginação quando especula em que altura estará a tecnologia no final deste século, ao mesmo tempo em que planta os dois pés no chão ao imaginar o que estará ao alcance nos próximos vinte anos. A discussão que A física do futuro realiza sobre o estado atual de cada tecnologia abordada é bastante rica e escrita numa linguagem acessível. Não se trata de explicar como cada uma dessas tecnologias funciona, mas sim de dar uma ideia bastante genérica do que são capazes. Não se espere ver uma discussão profunda sobre o efeito Meissner quando o capítulo de energia menciona supercondutores, por exemplo; mas sim de que forma a existência de supercondutores pode mudar o nosso cotidiano.






E este é, de fato, o tema central do livro - não o que podemos esperar nas próximas décadas, mas o tipo de mundo que teremos quando estas novas tecnologias estiverem amplamente distribuídas. À medida que o livro progride, Michio Kaku demonstra com fartos exemplos que sociedades baseadas em ciência, democracia e liberdade de pesquisa serão as que mais terão a ganhar se continuarem investindo nessas áreas, para além do simples (e tão propalado em terras brasileiras) crescimento econômico baseado em commodities. O conhecimento, sustenta o autor, será o verdadeiro capital do futuro, a moeda que decidirá quem vai sair ganhando ou perdendo na corrida pelo desenvolvimento nas próximas décadas. Ao terminar a leitura de A física do futuro podemos perceber que alcançamos talvez um patamar compatível com o século XXI. O futuro vai exigir muito mais de nós do que nossas pobres escolas - de fato, do que nossa sociedade como um todo - está preparada para dar hoje. Portanto, para além de previsões acertadas sobre o futuro desta ou daquela tecnologia, o melhor que este livro pode oferecer é a oportunidade para reflexão.
ASSITAM AO VÍDEO SOBRE UNIVERSOS PARALELOS COM MICHIO KAKU-LEGENDADO EM PORTUGUES

Michio Kaku, descreve que existem diferenças entre um mundo e um planeta. Um mundo é a soma total de todas as situações espirituais em um planeta, que determina como será a vida, a energia predominante que exercerá movimento, ação e tipo de matéria. Um planeta é a base física para esses diversos mundos. O plano material, onde as diversas vidas são vividas em seus respectivos planos. Um planeta pode ter vários mundos em anexo trabalhando no mesmo espaço físico. Os “Mundos” anexados a um planeta específico são chamados de mundos paralelos. O que são seres multidimensionais? Somos nós. Apesar de muitos usarem essa expressão, não entendem o que realmente significa. Existe um número infinito de realidades paralelas, todas existindo simultaneamente e seres multidimensionais são seres que vivem em diversas dimensões paralelas simultaneamente. Nossas escolhas e aprendizados interferem nos nossos outros “eus” espalhados nas outras dimensões, assim como nossos outros “eus” interferem no eu da 3ª dimensão, essa da qual escrevo. Todos esses “eus” juntos formam nossa essência, o que somos, o que aprendemos e onde estamos e onde vamos estar. Um “tipo de frequência” para cada mundo e estamos nesse mundo da 3ª dimensão (Mundo/Terra), para experienciar situações que estejam de acordo com essa frequência, não podemos mudar o mundo em que estamos inserido, mas você pode mudar a sua frequência para estar de acordo com o mundo que você prefere experienciar, num mundo (Terra) paralelo, que já existe num outro nível de frequência e todos na mesma frequência estarão nesse mundo.






DÉJÁ-VU E A TEORIA DOS UNIVERSOS PARALELOS

O Dr. Michio Kaku,  revela as possíveis causas do déjà-vu (em português, “já visto”), a estranha sensação de já ter vivenciado uma situação que você sabe que não vivenciou. Uma teoria que tenta explicar esse fenômeno é a de que você pode realmente já ter vivenciado uma situação semelhante. Estar numa situação já familiar “evoca fragmentos de memórias guardadas no cérebro”, diz o Dr. Kaku. Essa teoria tem sido comprovada experimentalmente e “explica a maioria dos casos de déjà-vu”, acrescentou o Dr. Kaku. Entretanto, a física quântica afirma que é possível que o déjà-vu decorra da capacidade da pessoa “alternar momentaneamente entre diferentes universos”, ele disse. O Dr. Kaku relembra a analogia que Steve Weinberg - famoso físico teórico e ganhador do Prêmio Nobel (1979) - deu ao comparar o conceito de multiverso da física quântica às ondas de rádio. De modo semelhante a como ondas de rádio de várias frequências coexistem numa sala de estar, há vários universos coexistindo em paralelo. Cada estação de rádio tem uma frequência específica para sintonizá-la e, analogamente, nosso universo é composto de átomos que oscilam numa frequência própria, que é diferente das que os outros universos vibram. Devido a divisões causadas pelo tempo, os universos normalmente não estão ‘em fase’ uns com os outros, ou seja, vibrando na mesma frequência. No entanto, quando estão ‘em fase’, teoricamente, é possível uma alternância, um ‘vai e vem’ entre universos. Desse modo, apesar de ‘incerto’, quando você tem um déjà-vu, você possivelmente ‘vibra em uníssono’ com um universo paralelo, explicou o Dr. Kaku.

MICHIO KAKU DIZ QUE NO FUTURO NÃO EXISTIRÁ MAIS CÂNCER

Segundo Dr Kaku, a medicina será uma das áreas mais beneficiadas no futuro. Hoje, já existe um chip tão minúsculo que pode ser inserido dentro de uma pílula, mas amanhã a tecnologia medicinal será ainda melhor: nano partículas terão o poder de destruir células cancerígenas, uma por uma, sem quimioterapia ou outros tratamentos. O vaso sanitário da sua casa, por exemplo, terá um chip que vai identificar proteínas e fragmentos de DNA nos seus fluidos corporais. Dessa forma, um câncer, por exemplo, será detectado 20 anos antes de se formar no organismo. “Lembrem-se do que vou dizer: a palavra tumor vai desaparecer do nosso vocabulário”, disse Kaku. O DNA, aliás, será uma informação de bem comum e acessível para todos. Atualmente, você tem de desembolsar US$ 50 mil dólares para sequenciar os dados do seu corpo e obter praticamente tudo o que há nele. Daqui dez anos, esse valor vai cair para apenas US$ 100, e qualquer pessoa poderá obter seus genes em um dispositivo móvel, que funcionará como um “manual do proprietário”, incluindo os registros dos seus ancestrais de vinte mil anos atrás. Não é ficção científica: órgãos do corpo humano serão impressos, e alguns até vendidos em lojas de “peças” humanas. Nariz, vasos sanguíneos, traqueia, bexiga, ossos, pele e boa parte dos órgãos do corpo serão construídos com células do corpo do próprio indivíduo afetado. “Dentro de cinco anos teremos um fígado feito a partir da sua própria célula. Então, aos que consomem bebida alcoólica, isso vai cair muito bem”, brincou Kaku. Até mesmo a morte poderá ser driblada, pois já está em desenvolvimento um recurso chamado “morte reversível”: se alguém sofrer um grave acidente, por exemplo, terá o sangue substituído por uma substância capaz de diminuir a temperatura corporal para -10º C - algo como congelar a pessoa para mantê-la viva, antes de realizar qualquer procedimento. Com isso, logicamente, a expectativa de vida vai aumentar.






A Inteligência Artificial, será capaz de analisar os fluidos corporais e o DNA para identificar, com muita antecedência, o desenvolvimento de uma doença. “Neste futuro, Steve Jobs não teria morrido. Todos os habitantes humanos do planeta receberão um CD como um manual do corpo e terão pelo menos 20 anos para solucionar o problema”, concluiu.

Em 10 anos, computadores deixarão de existir

Para Kaku, o futuro da computação será como em filmes como Matrix e O Exterminador do Futuro assim como a eletricidade, hoje, está nos tetos, sob o chão, nas paredes e nos aparelhos, a internet fará o mesmo caminho dentro de algumas décadas. “A internet estará nas lentes de contato e poderá ser acessada a um piscar de olhos. Você não precisará mais decorar um discurso. As pessoas falarão chinês e as legendas aparecerão instantaneamente em frente aos seus olhos”, afirmou, com a certeza de um dos maiores físicos vivos no planeta.

A onda de avanços tecnológicos, no entanto, trará inevitavelmente uma bolha de desenvolvimento, que irá estourar e trazer a crise, como aconteceu em 2008, de cujo acontecimento Kaku falou que os físicos sabiam, mas que “nunca são consultados por ninguém para saber os rumos do planeta”. A nova bolha será causada pelas telecomunicações e pela nanotecnologia, mas deve acontecer, segundo cálculos dele, somente em 2090. Kaku, no entanto, não quer assustar as pessoas com as suas teorias possíveis sobre o impossível. “É por isso que, às vezes, os físicos precisam saber quando ficarem calados”. Segundo o próprio Kaku, a riqueza das coisas vem da ciência, mas ela não é uniforme, e sim em forma de “ondas”. O exemplo citado é de que as grandes crises econômicas que marcaram as gerações fizeram parte de um processo chamado “bolha”: com o aumento das invenções, as melhorias de vida continuam a crescer até gerar um efeito reverso ao crescimento, ou seja, os recursos não são suficientes para suprir a demanda, criando, assim, um sistema para reduzir custos. Quando esses custos não são contidos, o resultado final vem em forma de crise nas bolsas de valores mundiais, “estourando” a bolha. A primeira onda veio em 1850 com a máquina a vapor, a primeira locomotiva e as fábricas. A segunda, em 1929, pela eletricidade e o automóvel. A terceira e mais recente, em 2008, pela alta tecnologia dos computadores, GPS, internet e celulares (que afetaram principalmente o setor imobiliário). Agora, Kaku, mais conhecido como o “físico do impossível”, afirma que uma quarta onda, provavelmente ocasionada pela inteligência artificial e a nanotecnologia, está por vir no ano de 2090, e que nós, desta geração, seremos os responsáveis por ela.

Voltando às teses futurísticas, o físico norte-americano ouviu 300 dos principais cientistas do planeta para desenvolver melhor suas pesquisas, e explica que algumas coisas da nossa geração já podem ser previstas. O poder dos computadores, por exemplo, dobra a cada 18 meses; logo, é possível prever como será um PC daqui dez anos. Para Kaku, a força computacional estará em todos os lugares, ao mesmo tempo em que não estará em nenhum lugar (assim como a eletricidade, que está no chão, no teto, nas paredes, mas não a vemos).”Os computadores que conhecemos hoje deixarão de existir, e a internet estará em tudo - incluindo os seus óculos, que serão capazes de reconhecer os rostos das pessoas e ver suas biografias. Não só estudantes farão uso do produto, mas também atores, políticos, militares em campo de batalha, turistas, astronautas e até quem procura por um namorado ou namorada. “Ao passar por alguém na rua, os óculos vão identificar quem está disponível para você. Os turistas, ao visitarem o Coliseu de Roma, por exemplo, verão o império romano inteiro em uma ‘ressureição’ de realidade aumentada”. Para os que não usam óculos, a alternativa será lentes de contato com as mesmas funções. Quanto aos aparelhos eletrônicos, Kaku afirma que as televisões 3D vão dispensar o uso de óculos especiais. Os escritórios do futuro terão computadores descartáveis que custam 1 centavo cada. Carros vão dirigir sozinhos, sem motorista. As lojas, através de seu cartão de crédito, terão informações sobre o seu tamanho e número para que você tenha suas medidas tridimensionais, customize as roupas de acordo com seu gosto ou necessidade e receba os pedidos em casa. Você vai saber quanto cada coisa custa, qual estabelecimento tem o produto mais barato e qual a opinião dos consumidores. Todos os comandos para controlar esses aparelhos serão feitos através da mente. Esse mecanismo já existe na forma de um sensor colocado na nuca capaz de captar as ondas de rádio de um chip em seu cérebro para que você controle os objetos do ambiente. Até quem sofre de paralisia cerebral ou esclerose lateral - como é o caso do também cientista Stephen Hawking - terá a capacidade de comandar os computadores apenas com o poder do pensamento.






MICHIO KAKU FALA SOBRE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL; O FUTURO DA ROBÓTICA
“Os robôs do futuro, auto programáveis e autoconscientes, serão verdadeiros parceiros para o ser humano. Um exemplo que já existe é o “Asimo”, uma máquina robótica considerada a mais avançada do mundo hoje. O robô consegue caminhar, correr, subir escadas e dançar. Contudo, o próprio inventor do aparelho admite que a inteligência do Asimo é equivalente à de uma barata. No futuro, os robôs serão tão espertos quanto um rato, um gato ou um cachorro. Talvez, depois desse estágio, alcançarão a inteligência de um macaco e, algum dia, podem até ser mais inteligentes que o próprio ser humano. Mas isso ainda está muito longe de acontecer”, disse Kaku. Além disso, a criação de robôs em grande quantidade vai causar demissões em trabalhos repetitivos e dará espaço ao capitalismo intelectual, onde somente empregos semi repetitivos continuarão a existir (pedreiros, serviços de limpeza, jardineiro, músicos, artistas). Ou seja, toda e qualquer função ou atitude que um robô (ainda) não consegue fazer. “Vocês estão criando o futuro para a quarta onda. Por isso lembrem-se: a economia mundial vai se tornar um capital intelectual, e não de commodities”, concluiu.

FONTE: OLHAR DIGITAL-MICHIO KAKU -http://olhardigital.uol.com.br/noticia/tudo-sera-a-internet-fisico-faz-previsoes-de-como-vamos-viver-daqui-10-anos/24089

A TEORIA DAS CORDAS DE MICHIO KAKU-VÍDEO COM UM RESUMO DE SUA TEORIA-LEGENDADO

As duas teorias mais importantes do século XX - Relatividade Geral e a Mecânica Quântica - são as representações mais fieis do universo que o Homem até hoje alcançou, no entanto, padecem de um problema grave: são incompatíveis. O problema surge na quântica gravitacional, em que as singularidades (como buracos negros ou o próprio Big Bang) conduzem-nos á soluções absurdas (uma singularidade, neste contexto, pode ser entendido como um ponto do espaço onde a densidade de energia é infinita).A Teoria das Cordas resolve ambos os problemas introduzindo o conceito de corda como sendo o objeto fundamental - como podem pensar, se uma corda é o objeto fundamental, ou seja, é indivisível, então não haverá pontos, o que faz com que os “infinitos” impossíveis deixem de existir na teoria. Simultaneamente, o problema sobre o número desconfortável de partículas elementares previstas também deixa de existir, pois se as cordas são o objeto fundamental, então elas serão as constituintes dos quarks e de todas as outras partículas “fundamentais” do Modelo Padrão.

Mas os desígnios da Teoria das Cordas não ficam por aqui. Como sabemos, Einstein dedicou os seus últimos 30 anos de vida à procura da Teoria de Tudo - a Teoria da Grande Unificação (ou Campo Unificado), com a qual seria possível explicar em simultâneo e de modo coerente, todas as forças da natureza: força eletromagnética, força forte, força fraca e força gravítica - Forças da Natureza. Ele foi incapaz de alcançar tal intento ambicioso, tal como falharam todos os cientistas que continuaram as investigações. Porém, houve evoluções: conseguiram unificar as três primeiras forças, permanecendo o problema com a gravidade. Este problema com a gravidade está intrinsecamente relacionado com o problema referido em cima da gravidade quântica, logo, como já podemos adivinhar, a Teoria das Cordas é uma candidata a ser a Teoria de Tudo. Notemos que uma teoria que consegue explicar todas as forças, é capaz de explicar a própria evolução do universo. Podemos questionar: “Mas qual a razão que faz com a Teoria das Cordas seja tão conhecida? É a única potencial solução do problema? Será que tem alcançado previsões experimentais estupendas? Será que já permitiu o desenvolvimento de alguma tecnologia que possa revolucionar o mundo?”

A razão pela qual é uma teoria popular, se deve fundamentalmente à sua elegância e “simplicidade”. Não é a única teoria. Existe, por exemplo, a Teoria dos Twistors, formulada por Roger Penrose (um dos “colegas” de trabalho mais conhecidos de Stephen Hawking), que é, também, uma teoria interessante. Resultados experimentais , ainda não podemos vê-los. Aliás, ainda nem se conseguiu pensar numa forma de efetuar uma experiência que pudesse averiguar o quão correta a teoria possa estar. E facilmente adivinhamos que também não existe qualquer tecnologia resultante da teoria, o que é natural, pois as tecnologias só podem surgir depois das teorias estarem completas, compreendidas e verificadas experimentalmente. Esta ainda não está completa, o que significa que também não está compreendida, e muito menos verificada.

Alguns físicos já antecipam que, mesmo que a Teoria das Cordas venha a conhecer uma solução final, possivelmente nunca haverá um modo experimental de a comprovar. Esta possibilidade é por sua vez interpretada  à elegância - e é de certo modo gracioso (e irônico) que a natureza esteja de tal modo concebida, que nós, como parte integrante da mesma, sejamos incapazes de confirmar que a compreendemos (de qualquer forma, é preciso provar que assim é, ou seja, não podemos simplesmente postular que “Deus” inventou “isto” de tal modo que nos é impossível ter a certeza que realmente compreendemos a “Sua” criação).






ALGUMAS ANALOGIAS INTERESSANTES
Passamos agora a enunciar alguns dos pressupostos da Teoria das Cordas, que fazem desta teoria seguramente uma das mais belas que o Homem até hoje criou. A corda, nesta teoria, representa um objeto unidimensional que vibra. Do mesmo modo que a diferentes vibrações das cordas de uma harpa estão relacionados diferentes sons, aqui a cada vibração está associada uma energia, ou uma massa, ou uma carga, etc. Assim, diferentes vibrações “produzem” diferentes partículas “fundamentais”. As propriedades da partícula “criada” estão inteiramente descritas pela vibração da corda (ou cordas) constituintes. Pode-se, então, criar aqui um paralelismo entre Física fundamental e a Música:

·A notação musical, ou seja, a forma como interpretamos a música é o análogo à matemática, que é a linguagem com que tentamos compreender a natureza;
·As cordas de um violino, por exemplo, são o objeto fundamental de onde virá a música, ou seja, são os objetos fundamentais da natureza, as cordas desta teoria;
·As notas musicais que podemos ouvir são as partículas subatômicas (quarks, neutrinos, elétrons, fótons, etc);
·A harmonia que se consegue distinguir numa música, e que nos dá a sensação de beleza, é a Física, neste caso a própria Teoria das Cordas;
·Uma melodia pode ser a Química… E a partir daqui podem fazer outras analogias, como por exemplo uma sinfonia para a Biologia, etc..
·O compositor será “Deus? “Existirá compositor? Não será a música suficiente por si mesma? Não sabemos.

Falta referir o pormenor mais conhecido da Teoria das Cordas: 11 dimensões.

Einstein, na sua busca pela Teoria de Tudo, dedicou grande parte do seu estudo a uma ideia introduzida por Theodor Kaluza e Oskar Klein: a existência de uma quinta dimensão, além das quatro conhecidas (três espaciais e uma temporal), o que permitia compreender o eletromagnetismo numa visão dimensional, tal como tinha acontecido com a Relatividade Geral, em que a gravidade não era mais que uma consequência do curvar do espaço-tempo, (Relatividade Geral - http://astropt.org/blog/2013/07/10/relatividade-geral/). Neste caso, a dimensão extra servia exatamente para incorporar “à força” a carga eléctrica. Esta dimensão seria curva e de raio muito reduzido, para condizer com o fato de nunca ter sido observada, e a carga manifestar-se-ia como um movimento dentro desse loop, em que um sentido corresponderia a uma carga, e o sentido oposto à carga oposta. Apesar de terem sido bem sucedidos na unificação da gravidade com o eletromagnetismo, o problema da gravidade quântica persistiu. A partir daqui muitas abordagens se seguiram, tendo este problema da gravidade quântica sido ultrapassado com a introdução do conceito de corda unidimensional, em substituição da partícula pontual, como já antes referido.

AS 11 DIMENSÕES

“Porquê que se chegou a 11 dimensões?”. A Teoria das Cordas sofreu, em primeira instância, uma fragmentação notória, tendo sido quebrada em cinco teorias distintas, que pareciam ter iguais probabilidades de poder conseguir explicar o nosso universo. Já na década de 90, Edward Witten mostrou que todas as cinco teorias podem ser unificadas numa só, à qual se deu o nome de Teoria-M (ao M são dadas várias proveniências possíveis, sendo talvez a mais plausível a de vir da inicial de membranas, que é um novo objeto fundamental introduzido entretanto, que pode ser visto como sendo uma corda de várias dimensões). Esta Teoria-M inclui já as supercordas, que é uma variante da Teoria das Cordas inicial, que inclui a supersimetria, ( ver Mundo das Partículas <http://astropt.org/blog/2013/09/04/o-mundo-das-particulas-parte-ii/>).

As dimensões adicionais não são observadas, pela mesma razão conveniente  nos referindo para a quinta dimensão introduzida por Kaluza: são dimensões “enroladas” (ver Ensaio Dimensional <http://astropt.org/blog/2013/09/18/ensaio-dimensional/>). Podemos pensar, por exemplo, que vivemos num mundo a duas dimensões, e que não conhecemos a altura. Para nós será indiferente se essas duas dimensões estão “enroladas” (como a superfície de um cilindro) sobre outra dimensão, pois essa está para além do que podemos perceber. Neste caso, este “enrolamento” não se dá á um nível macroscópico, mas ao nível subatômico, ou melhor, ao nível das cordas (e não apenas com uma, mas sim com sete dimensões “enroladas”). Uma diferença fundamental que se deve aqui salvaguardar, é que ao contrário da dimensão extra de Kaluza e Klein que veio do nada, ou seja, foi apenas uma hipótese que se levantou e se testou teoricamente (isto é, matematicamente); no caso da Teoria das Cordas, a própria teoria sugere uma razão para o fato de haver mais dimensões e ainda indica o número exato de dimensões que são necessárias. Por outras palavras, é uma teoria auto-consistente, o que é uma propriedade muito importante em Física fundamental: a teoria não depender de parâmetros impostos por nós - esta é, também, uma das razões pela qual esta teoria é tantas vezes elogiada como sendo elegante.

ALGUMAS TEORIAS DO DR KAKU TROCADAS EM MIÚDOS

Levitação magnética:
Os automóveis voadores do filme Relatório Minoritário(Minority Report) ou o skate do filme De volta para o futuro( Back to the future) são exemplos de levitação magnética. O físico diz que esta tecnologia poderá ser desenvolvida até final deste século ou no seguinte. As suas teorias dizem que pode ser possível criar esta tecnologia ao criar campos magnéticos com supercondutores, que permitem os electrões fluir livremente, não oferecendo resistência eléctrica. Já se conseguiu realizar algo do género nos dias de hoje, mas a temperaturas muito baixas (cerca de -135 graus centígrados). Se fosse possível obter um supercondutor à temperatura ambiente, era possível construir electroímanes super potentes. Em teoria, era possível levitarmos como o Super Homem, usando apenas um cinto.

Lasers antiplanetários:
Algo visto no filme da Guerra das Estrelas, como guerras antiplanetárias com lasers e naves, não é esperado que se consiga realizar tão cedo. Hoje em dia já são usados lasers de grande potência para atingir altas temperaturas. Pretende-se conseguir uma fusão nuclear, ou seja, tentar repetir o que os astros fazem quando libertam energia. Uma das formas para tornar os lasers antiplanetários algo possível, seria utilizar raios X detonados por bombas de hidrogénio, ou aproveitar a explosão de raios gama que uma estrela de grande massa pudesse lançar.

Telepatia:
São muitos os estudos que se realizam a nível do cérebro e da mente e a forma de conseguir que a mente consiga “comunicar”, através da telepatia, seria através da leitura dos pequenos sinais eléctricos e ondas eletromagnéticas emitidas pelo cérebro, através da ressonância magnética. Detectando padrões de pensamento, poderia se criar uma espécie de dicionário e o uso de scanners portáteis faria com que fosse possível interpretar todos esses sinais. Não se espera que algo deste gênero surja tão cedo.

Invisibilidade:
Exemplos de tornar algo invisível podem ser vistos no filme “O Homem Invisível” ou no “Harry Potter”, mas parece algo completamente impossível de acontecer. Em 2006, investigadores da Universidade Duke, desenvolveram um metamaterial que pode tornar um objeto invisível à radiação de micro-ondas. Isto foi possível incorporando implantes de cobre num material feito de teflon, cerâmica, fibra e metal, que fazia com que as radiações se desviassem. Mais recentemente conseguiram o mesmo feito com radiação infravermelha, próxima do limite que os nossos olhos conseguem observar. Pelos vistos já se começa a contrariar teorias que diziam que a invisibilidade é algo impossível, que a luz não pode contornar um objeto e voltar a unir-se do outro lado, como se fosse um curso de água a fluir à volta de uma rocha.

Teletransporte:
O teletransporte parece algo tirado da ficção científica e o filme “A Mosca” mostra um exemplo de algo a ser teletransportado. Pois bem, o teletransporte já deixou de ser algo impossível. Os físicos já conseguem transformar átomos de rubídio em feixes de luz e enviá-los através de fibra óptica, sendo reconstituídos noutro local. Daqui a alguns anos acredita-se que seja possível fazer o mesmo com moléculas e quem sabe daqui a algumas décadas seja possível fazer o mesmo com genes, vírus ou até organismos vivos. A dificuldade é que para obter uma cópia é necessário destruir a matéria original, ou seja, um ser humano teria que morrer para ser teletransportado, dando origem a uma cópia com a mesma memória e personalidade, mas no fundo diferente. Será que a alma se perderia?

Viajar no tempo:
Será possível viajar no tempo? Nos dias de hoje já se “viaja no tempo”. Um exemplo disso está nos astronautas da Estação Espacial, que orbitam a Terra a uma velocidade de 30 mil quilômetros por hora, sofrendo um desfasamento, já que os seus relógios marcam os minutos mais devagar que os relógios das pessoas na Terra. Sergei Avdeyev, um cosmonauta russo, bateu o record de permanecer em órbita durante 748 dias, viajando 0,02 segundos no futuro. Viajar ao passado seria mais problemático, já que para visitar o passado antes de nascermos significaria que nunca teríamos nascido. Outro físico, Stephen Hawking, diz que é necessário haver uma proteção cronológica para impedir viajar no passado, caso contrário, já teríamos recebido a visita de turistas do futuro. Outros físicos especulam no entanto, que algo semelhante é teoricamente possível, através de uma espécie de túnel (buraco de minhoca) que una dois espaços temporais. Para Michio Kaku esta será uma das teorias mais difíceis de colocar em prática.

UMA ENTREVISTA DO DR MICHIO KAKU PARA A REVISTA GALILEU*

*mas, afinal, o que é a teoria das cordas?
Michio:
Ela postula o seguinte: se o Universo é uma bolha que está constantemente se expandindo - como diz a Teoria do Big Bang -, poderia haver também outras bolhas, outros universos? Nós teríamos, então, um Multiverso. Imagine uma banheira de espuma cheia de bolhas se chocando, nós achamos que assim é o Multiverso.
* e se essas “bolhas-universo” se colidirem como as do banho, o que acontece?
Michio:
Quando duas bolhas se chocam, elas se fundem e criam uma bolha ainda maior. Isso talvez seja o que chamamos de Big Bang.
* e você acha que isso poderia acontecer hoje? nosso universo poderia simplesmente se chocar contra outro?
Michio:
Em princípio, sim, mas são eventos muito raros. Nossa bolha colidiu com outra 13,7 bilhões de anos atrás. Não deve acontecer de novo tão cedo.
* como seriam esses universos paralelos?
Michio:
A maioria deles não seria muito interessante. Por exemplo, poderiam ser feitos de eletricidade ou somente de gás. Mas alguns destes universos poderiam ser muito similares ao nosso e é por isso que nós temos a Teoria das Cordas.
* como?
Michio:
Bom, ele acabou de ser “ligado”, mas terá um forte impacto na Teoria das Cordas porque algumas pessoas acham que é impossível prová-la. E essas pessoas estão erradas. Com os experimentos no Colisor, nós esperamos descobrir novas partículas, as superpartículas. Essas partículas são cordas com alta vibração. Eu, você e tudo ao nosso redor - todos os átomos do mundo - somos formados de nada mais do que cordas minúsculas vibrando em uma frequência baixa. Mas existem cordas em frequência alta, que são as superpartículas.
* o que fazem as superpartículas?
Michio:
Acredito que elas formam a matéria escura, que é o que mantém a galáxia unida. O Universo não é inteiramente constituído de átomos. Aliás, apenas 10% da matéria do Universo é feita de átomos. A maior parte da matéria é invisível e se chama matéria escura. Nós sabemos que ela existe, temos evidências, mas nunca a vimos.
* por quê?
Michio:
Veja, existem quatro forças que governam o Universo: gravidade, luz e as duas forças nucleares (força fraca e forte). Só que, no Big Bang, é possível que houvesse algo a mais, uma superforça. Ela seria a força do Big Bang, a fonte de energia original e a razão pela qual o Universo foi criado.
* recentemente, o físico Marcelo Gleiser disse á Galileu que a teoria das cordas está caindo em descrédito porque, em 30 anos, nada foi provado. O que você diz?
Michio:
Ele não sabe do que está falando. Por exemplo, há algum tempo as pessoas costumavam dizer que nós nunca saberíamos do que o Sol é feito, porque analisar diretamente o Sol é impossível, você seria queimado vivo. Isso é ingênuo. Nós analisamos a luz do Sol e ela nos conta que o Sol é feito de hidrogênio. Você não precisa visitar o Sol para saber do que ele é feito. Algumas pessoas criticam a Teoria das Cordas dizendo que você teria que criar um “Universo Bebê” no laboratório para provar que ela é correta. O que estou dizendo é: a Teoria não foi provada ainda, mas é possível obter uma prova indireta.
* há quem diga que o lhc vai permitir até estudar viagens no tempo…
Michio:
Muita gente acha. A Teoria de Einstein falava apenas de gravidade e já dizia que a viagem no tempo era possível. Muito difícil, mas possível. Nós não sabemos se a máquina do tempo seria estável, talvez ela explodisse. Talvez você morresse entrando nessa máquina. Para calcular sua estabilidade, precisamos de uma Teoria de Tudo. E a única teoria que combina radiação, matéria, gravidade e é capaz de responder a essas perguntas é a Teoria das Cordas.
* como essa máquina seria construída?
Michio:
Primeiramente, é muito difícil construir uma máquina do tempo. Você precisaria de uma enorme quantidade de energia, então estamos falando de civilizações muito avançadas do futuro ou de outros universos. Eles talvez possam construir uma máquina do tempo. Nós não podemos. O tempo é como um rio que pode ter ramificações. Ou seja, você pode visitar esses braços. Mas, ao visitar esse afluente, você estaria fora do curso principal. Estaria em um Universo paralelo. E por mais que você fizesse coisas no afluente, não alteraria o curso do rio principal. Esse é um dos motivos de não termos, por exemplo, contato com viajantes do futuro, sabe? Esse filme mais recente da série Star Trek mostrou isso corretamente: Spock cai em um buraco negro, volta ao passado e conhece a si mesmo quando jovem. Quando ele muda a história, ele “cria” um outro universo.
* é a mesma coisa que acontece em lost, certo?
Michio:
Uma vez me pediram para dizer como Lost poderia ser real. Eu assisti a alguns episódios do seriado e percebi que se houvesse um meteoro feito de matéria negativa e ele caísse em uma ilha, você teria alterações muito estranhas de espaço e tempo. Em um dos episódios da série uma senhora (a personagem Eloise Hawking) diz que na ilha uma coisa muito estranha aconteceu para abrir portais para outras partes da Terra. Eu vi esse capítulo e disse “A-HÁ! Se matéria negativa caísse na Terra, ela criaria buracos negros conectando a ilha a outras partes do mundo. E se você entrasse neste túnel, você poderia também viajar no tempo”. E é assim que você teria realidades múltiplas simultaneamente. O rio se ramificaria em dois diferentes, mas as pessoas dentro dele seriam as mesmas. Nós físicos acreditamos que neste caso um universo paralelo se abriria. O problema aqui é que é muito difícil encontrar matéria negativa - ela é ainda hipotética. Mas se você colocasse matéria negativa na equação de Einstein, então portais do tempo seriam possíveis - logo, seria possível Lost.






CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

No Dr Michio Kaku temos um exemplo de alguém que, pertencendo ao mundo científico e acadêmico, consegue ter abertura de mente suficiente e capacidade para imaginar outras possibilidades. Michio Kaku, ao contrário de muitos dos seus colegas, mostra possuir uma certa humildade, visão do futuro e capacidade para pensar pela sua própria cabeça. Nunca deixando de ser cauteloso na sua abordagem, parece ter uma postura de maior abertura em relação ao fenômeno OVNI e aceita perfeitamente a possibilidade da existência de vários tipos de civilizações com diferentes graus de desenvolvimento dentro do nosso Universo (e talvez  em outros Universos também). Por isso, aqueles que dizem que é tudo impossível devem ter cautela, porque podem existir civilizações que olham para nós da mesma forma que nós olhamos para os homens das cavernas(!). Ou seja, algumas pessoas medem o que é possível e impossível apenas por aquilo que conhecem e sabem até ao momento, não pensando que aquilo que sabem e conhecem do Universo pode ser muito pouco. Michio Kaku, diz ter criado uma teoria que pode apontar a existência de Deus. O comentário criou alvoroço no meio científico, pois Kaku é considerado um dos cientistas mais importantes da atualidade, criador da Teoria das Cordas, é extremamente respeitado. Para chegar às suas conclusões, o físico fez uso de um “semi-raio primitivo de táquions” (Táquions são partículas teóricas, capazes de “desgrudar” do Universo a matéria ou vácuo que entrar em contato com ela, assim, deixando qualquer coisa livre das influências do universo à sua volta), tecnologia criada recentemente em 2005. Embora a tecnologia para chegar às verdadeiras partículas de táquions ainda esteja muito longe de ser alcançada, o semi-raio tem algumas poucas propriedades dessas partículas teóricas, que são capazes de criar o efeito dos verdadeiros táquions, em escala subatômica. Para Michio, a existência de “Deus” se deve ao fato de nós vivermos em uma “Matrix”. Palavras textuais do cientista;-“Cheguei à conclusão que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência, não muito diferente do seu jogo preferido de computador, claro, impensavelmente mais complexa. Analisando o comportamento da matéria em escala subatômica, a parte afetada pelo semi-raio primitivo de táquions, um minúsculo ponto do espaço, pela primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo, matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto. Acredite, tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não moldadas pelo acaso universal”, comentou o cientista.

EQUIPE DA LUZ É ÍNVENCÍVEL






Bibliografia para consulta:

“A FÍSICA DO IMPOSSÍVEL”
“O FUTURO DA MENTE”
“MUNDOS PARALELOS”
“VISÕES”
“HIPERESPAÇOS”
“A FÍSICA DO FUTURO”
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível - http://wp.me/p3HLEN-4LK



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