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DOY, uma mulher de MALDEK
DOY, uma mulher de MALDEK - Parte I
Histórias de Maldek e o Sistema Solar


Traduzido do Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas", escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.

Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas"


Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com

“A história do planeta MALDEK: Promessas quebradas, sonhos desfeitos, corações partidos, mundos despedaçados, espíritos vergados. E agora somos nós que devemos recuperar tudo isso". Sou Molacar de VITRON.

Despertei na semi-escuridão e levantei-me da cama. Toquei um controle e as cortinas se abriram, deixando a luz do sol inundar o quarto. Na varanda abaixo havia várias pessoas tomando o café da manhã. Eu sabia quem eram, embora nunca as tivesse visto em forma física. Vesti uma túnica amarela que pendia de um gancho em forma de pescoço de cisne, e abri a porta. Este era o quarto no qual eu dormira sem parar, durante mais de treze anos terrestres, e do qual nunca saíra. Reuni-me a meu pai Nass-Kolb, mãe Orma e irmã mais velha Sibrette na varanda. Segundo o costume de nosso povo, o pai da pessoa recém-desperta (se disponível) era o primeiro a falar ao novo integrante da família. Meu pai sorriu-me, perguntando: “Você está bem, Doy?” Respondi: “Sim, estou bem, Pai.” Com essas palavras, começou minha vida física no planeta Maldec.

Quando fui dormir, umas quinze horas depois, foi em um quarto novo. No dia seguinte, minha mãe e eu conversamos sobre o que eu precisaria em termos de roupas. Pelo meio da tarde do segundo dia depois de meu despertar, fui visitada por BrigStura, emissário do conselho regente, que examinou-me fisicamente e perguntou se eu tinha alguma mensagem de nosso deus, a consciência/energia criadora do nosso planeta MALDEC (o el que vocês chamam
Lúcifer e nós chamávamos de BAAL ) para transmitir ao Conselho. Eu não tinha mensagem nenhuma. Meu pai recentemente voltara do planeta Sarus (Terra), onde a construção das Grandes Pirâmides fora praticamente concluída.Tinha conhecimento de que toda nossa família estaria retornando com ele à Terra para presenciar a colocação do spiel (cume) de Astrastone na maior das três estruturas (HOJE A PIRÂMIDE DE QUEOPS). Estava presente quando aquele cristal foi posto em seu devido lugar.

Naquele dia, acompanhada de uma escolta de quatro krates e dois criados simms, perambulei pelo planalto de Gizé, assimilando as visões e olhando os diferentes tipos de pessoas de outros mundos que circulavam lentamente pelo local. Alguns tinham uma essência psíquica apenas tolerável e outros causavam uma estática desagradável em minha "Wa" (harmonia emocional). Lembro-me de pensar na época, por que pessoas tão repulsivas conspurcavam o universo físico?

Eu admirava meus acompanhantes krates, que tinham sido treinados para tolerar raças de outros mundos, algumas das quais, pensei na época, eram o supra-sumo da feiúra física e psíquica. Aqueles entre os que estiverem lendo este artigo que nutrirem sentimentos hostis em relação a quem não pertencer à sua própria raça ou religião talvez me concedam sua solidariedade e compreensão (apreciação) com relação a como me sentia naquela época. Posso apenas dizer que meus fortes sentimentos em relação a outras raças formavam um contraste extremo com a alegria e segurança que sentia na presença de minha própria gente. Minhas observações de povos de outro mundos acabaram sendo influenciadas pela curiosidade. Essas observações poderiam ser facilmente comparadas àquelas que vocês fariam numa visita ao jardim zoológico. Sim, nós, de Maldec, daqueles tempos antigos, considerávamos os seres humanos que não fossem de nosso mundo meros animais.

Do mesmo modo que vocês ordenhariam uma vaca para obter alimento para nutrir o poder físico, não víamos diferença alguma em ordenhar emocionalmente animais humanos inferiores para obter sua essência psíquica, a qual nos propiciava a expansão do alcance de nosso poder psíquico. Na verdade, era emocionante fazer parte de um grupo de nossa própria raça que coletivamente sentia-se superior e tinha como meta aumentar ao máximo sua superioridade. A palavra de seu idioma que teria descrito todo e qualquer maldequiano dos tempos anteriores à Barreira de Freqüência seria
“fanático,” que significa alguém fortemente parcial em relação a seu próprio grupo racial, religioso ou político, sendo totalmente intolerante com quem é diferente.

Até a época em que os professores dos planetóides do radiar Hamp (Urano) vieram a Maldec para nos ensinar matemática sagrada, as coisas eram muito diferentes para os maldequianos. Vivíamos em paz em nosso meio, em nosso belo mundo que tinha quatro vezes o tamanho de Terra. O planeta tinha vários oceanos e um sistema de rios e grandes lagos de água doce. A água e as terras cobertas de florestas fervilhavam de vida animal. Nós, de Maldec, somos monógamos e naquela época, como agora, respiramos oxigênio.
O primeiro homem e a primeira mulher de nossa espécie foram os únicos que não amadureceram até idade da puberdade em estado de animação suspensa, embora todos os maldequianos que vieram posteriormente o tenham feito. Os recém-nascidos primeiro eram embrulhados com vários tipos de cobertas e carregados a toda parte durante vários anos nas costas dos pais, que depois os depositavam, sem ninguém para cuidar deles, em cavernas naturais até que despertassem. Com o desenvolvimento da civilização, foram designados assistentes para as “cavernas de despertar,” e numa fase bem posterior do desenvolvimento da cultura maldequiana, os que ainda deveriam se tornar parte da vida tridimensional permaneciam sob os cuidados de seus pais ou parentes.

Nossos modos e atitudes hostis para com outras raças só vieram a se materializar no nível molar [terceira dimensão] de percepção quando
ocorreu um desentendimento entre os elohin (deuses criadores, plural de el) em níveis superiores do campo vital universal. Acredito que esse grande desentendimento polarizou os elohin em duas facções: os que seguiriam o plano mestre original do Criador de Tudo Aquilo Que Existe e os que empregariam seu direito divino de livre-escolha para desenvolver o nível molar (Terceira dimensão dos cinco sentidos) de percepção como bem quisessem e interagir com ele.

O El de Maldec, LÚCIFER fazia (e AINDA faz) parte da segunda facção. Todos os maldequianos nascidos a partir daquela época entraram no universo tridimensional preparados (influenciados pelo el de maldec, Lúcifer) para implementar o plano de nível molar de conquista universal idealizado pelo el/deus por vocês conhecido como Lúcifer/BAAL. De uma plataforma de controle total do universo físico era possível lançar atividades que poderiam provocar mudanças nos níveis superiores do campo vital universal. A construção, por nós, das Grandes Pirâmides na Terra era uma pequena parte do plano de conquista e controle total do universo físico. Estávamos cientes de que havia pessoas originadas de outros elohin que compartilhavam o programa de Lúcifer com as quais algum dia nos uniríamos, quando as encontrássemos no estado de vida tridimensional. Posso dizer-lhes que existem milhões multiplicados por muitos outros milhões destas culturas que já se uniram e estão fanaticamente determinadas a conquistar o universo físico e os que a eles se opõem. Esta aliança é às vezes chamada Irmandade das Trevas ou Forças da Escuridão.


DARMINS E OS PROFESSORES URANIANOS

Os maldequianos nascidos anteriormente ao grande desentendimento dos elohin eram chamado darmins, que significa aproximadamente, os “não-ordenados.” Era raro uma pessoa ter dois pais darmins, como Serp-Ponder, o krate que ajudou Jaffer Ben-Rob e sua família a fugir da execução juntamente com os cryberantes que esculpiram a Esfinge de Gizé. Com o tempo, os darmins foram esterilizados por ordem do conselho regente de Maldec, que proclamou estar agindo segundo as ordens divinas do el (a divindade criadora) do planeta,
Lúcifer/BAAL. O darmins não resistiram.

Os grandes professores do sistema do radiar Hamp (Urano) chegaram em Maldec vários milhares de anos terrestres antes de meu nascimento. O mundo, naquela época, era habitado principalmente por darmins. Os darmins eram motivados pelo desejo de adquirir riqueza pessoal e adoravam as coisas materiais, mas consideravam emocionante adquirir essas coisas usando seu conhecimento e por meio do trabalho físico, se necessário. Um darmin nunca quebraria sua palavra. Foram essas características honestas que atraíram os grandes professores para nosso mundo.

Durante o período em que os grandes professores de Urano residiram em maldec, despertaram cada vez mais quains (os ordenados). Eles exigiram muitas coisas dos professores-coisas que os carinhosos professores não estavam prontos para oferecer antes do tempo. Certo dia, um quain chamado Ordo-Sambilth exigiu que seu professor, Frocent de Urano, lhe contasse (ensinasse) algo sobre os números sagrados. O professor replicou que esse assunto seria tratado dali a mais ou menos um mês.

Num acesso de fúria, Ordo-Sambilth estrangulou o uraniano. A reação dos uranianos a esse crime foi fazer as malas e deixar o planeta Maldec para nunca mais voltar. Durante a preparação para sua partida, os uranianos foram atacados por vários quains, desejosos de obter qualquer material escrito sobre números sagrados que não tivesse sido transmitido anteriormente.

Os uranianos, agindo em autodefesa, mataram dois dos quains atacantes. Mais nenhum uraniano foi morto ou ferido. O ato de matar outro ser humano teve um efeito devastador nos essencialmente afáveis uranianos, que coletivamente se sentiam envergonhados até o fundo de suas almas. Durante sua permanência em Maldec, haviam entrado em contato com outras raças, tais como os. gracianos do planeta
GRACYEA. Depois que esses outros grupos exploradores voltaram para casa e tomaram conhecimento dos acontecimentos passados em Maldec, também ficaram arrependidos.

Os uranianos posteriormente recusaram-se a procriar como penitência por suas ações em Maldec. Atualmente, no máximo 18 uranianos vivem em corpos físicos no nível molar (tridimensional) do campo vital universal no planeta
Simcarris, que orbita o sol/estrela por vocês chamado Thuban na Constelação de Draco (Alpha Draconis), ou o Dragão. Simcarris também é o lar atual de Trome de Sumer (Saturno) e Churmay de Wayda (Vênus), que narraram a vocês algumas de suas vidas passadas na Terra.

A CONQUISTA MALDEQUIANA

Depois da partida dos grandes professores de Maldec, foi formada a ordem militar dos krates e nossos líderes mundiais começaram a idealizar planos para a conquista TOTAL do sistema estelar local. Esse plano foi colocado em operação no primeiro dia em que os viajantes espaciais gracíanos chegaram a Maldec e de boa vontade ofereceram-se para transportar nossos exploradores e emissários aos outros dois mundos do sistema solar onde se respirava oxigênio, Sarus (Terra) e Wayda (Vênus).

O plano de conquista de nosso líder era de longo alcance e, como o amável povo de Wayda teria oferecido apenas a resistência mínima, foi colocado em segundo lugar na lista depois de Sarus, cujo povo, previa-se, se tornaria hostil quando, com o passar do tempo, o laço fosse apertado. Ou seja, a Terra faria o papel de nosso campo de provas, e as várias reações esperadas do povo da Terra nos forneceriam dados que ajudariam no desenvolvimento de métodos que poderiam depois ser empregados para submeter mais raças de outros mundos a nosso controle.

Tínhamos certeza de que outros seres de nossa espécie estavam fazendo a mesma coisa em outros sistemas solares localizados nos quatro cantos do universo, e ansiávamos pelo dia em que nos uniríamos a eles. Devo dizer que ficamos muito desapontados ao descobrir que os eruditos gracianos e os altamente técnicos nodianos não tinham as mesmas metas que nós. Foi conduzido um estudo secreto para determinar o porquê desse fato e para descobrir se eles tinham algum ponto fraco que pudéssemos explorar em nosso benefício.

EDUCAÇÃO MALDEQUIANA

Antes de continuar com a narrativa de minha primeira vida no nível tridimensional (molar) do campo vital universal, gostaria de contar-lhes sobre Doy de Maldec (meu nome naquela época). Em primeiro lugar, não tenho nenhuma reserva quanto a descrever-me ou a meu povo, os maldequianos, bem como suas atitudes de primeira vida. Tampouco hesito um segundo sequer em descrever nossas ações passadas, pois o que foi executado pelas forças da luz ou da escuridão não pode ser desfeito, e essas ações ainda podem ser modificadas pelas mesmas forças para melhor ou pior. Claro que o significado dos termos “melhor” ou “pior” depende do lado da roda universal da vida em que reside a consciência da pessoa.

Depois de passarem tormentos e angústias tremendos muitos maldequianos (tanto darmins como quains), inclusive eu, opuseram-se ao malévolo programa psíquico de nosso el, LÚCIFER/BAAL, mudando nossa consciência para o lado (Das trevas para a LUZ) oposto da roda, e ao agir assim uniram-se às forças da luz. Cuidado, pois existem maldequianos (em número maior do que nós, convertidos) que ainda acreditam na superioridade (nesse fato reside uma enorme indicação da ORIGEM das ALMAS que encarnadas na Terra se consideram UMA RAÇA SUPERIOR e de ser "UM POVO ESCOLHIDO" por Deus) racial e praticam os costumes antigos. Eles podem ser encontrados atualmente em meio aos mundos das forças sombrias que saqueiam certas partes do universo
e lançam um olhar curioso e ávido sobre o planeta Terra.

Especulou-se que a construção da Grande Pirâmide e a destruição de Maldec foram permitidas pelo Criador de Tudo Aquilo Que Existe para desvincular o el de Maldec, LÚCIFER, dos recém-nascidos maldequianos, salvando-os de qualquer doutrinação malévola já desde antes de nascer em um mundo material de terceira dimensão. Nós, de Maldec, não mais passamos um período em estado de animação suspensa depois do nascimento físico, pois nosso planeta natal já não existe. Esse fato criou mudanças no campo vital universal que impedem nosso el, Lúcifer/BAAL, de manter e doutrinar os recém-nascidos maldequianos.

Depois da destruição de Maldec, todos os recém-nascidos maldequianos (os que nunca haviam experienciadovida humana) passaram a ser chamados chaire-salbas (os que percorrem um caminho desconhecido). Existem aproximadamente 35.000 desses maldequianos atualmente morando em vários mundos diferentes localizados em outros sistemas solares. A
FEDERAÇÃO GALÁCTICA está atualmente assentando os chaire-salbas, num único grupo, numa lua de Urano, de forma que possam constituir uma sociedade civilizada que poderá ser à base de uma nova cultura maldequiana composta de todos os tipos de maldequianos desejosos de seguir o caminho das forças de luz. [O novo mundo/planeta onde serão finalmente plantadas as sementes dessa nova cultura maldequiana será descrito perto do final desta narrativa. -W.B.]
O Cinturão de Asteroides, localizado entre os planetas Marte e Júpiter, no local onde ficava a órbita original de MALDEK, antes de sua destruição. Os asteroides são fragmentos de MALDEK após a sua explosão.


MEMÓRIA ROM
Naquela vida, passei apenas aproximadamente 19 dias terrestres em meu planeta natal de Maldec (depois de meu despertar) e nunca mais lá voltei a qualquer tempo antes de sua destruição. A maior parte do que sei atualmente sobre a cultura humana antiga, características físicas e vida animal de meu mundo natal foi obtida de roms (gravações) mentais criados pelo pessoal de Opatel Cre’ator no tempo em que ele era embaixador de Maldec e da Terra. A arte de elaboração de roms era muito primitiva naqueles tempos, e as visões e sons registrados de Maldec eram acompanhados pela desconfiança “legítima” de certo(s) produtor(es) nodiano(s) de roms.

As opiniões dos nodianos acerca dos maldequianos daquela época eram bastante depreciativas. Minha primeira experiência com esses sentimentos e opiniões nodianos gravados me deixou furiosa. Atualmente, minhas visões seriam muito, mas não totalmente, semelhantes às desses antigos fabricantes de roms. Mas suas visões e as minhas seriam hoje influenciadas pelos muitos acontecimentos e outros desdobramentos ocorridos desde a criação dessas gravações rom.

A pessoa conectada a um rom mental fica sujeita ao conteúdo do rom a tal ponto que o receptáculo das informações mentais na realidade representa a pessoa (é a pessoa) criadora do rom. Somente depois do término da leitura do rom, a pessoa consegue refletir sobre o conteúdo do rom com seus próprios sentimentos e conhecimentos. Digo isso para acrescentar que quem quer que estivesse lendo uma gravação rom de quaisquer de minhas vidas anteriores ouviria, veria, sentiria o cheiro e o gosto, teria as sensações físicas e reações emocionais exatamente como eu as experimentei em qualquer época de qualquer vida.

Durante uma sessão de leitura de rom de quaisquer de minhas vidas, o leitor de rom seria Doy de Maldec e de maneira alguma o próprio leitor. Uma vida de 200 anos requer aproximadamente quatro minutos terrestres para ser experienciada mentalmente, embora o leitor de rom tivesse a impressão de ter vivido aquela vida e experienciado 200 anos. A maioria das pessoas, depois de ler e experienciar um rom mental correspondente à primeira vida de um quain maldequiano, ficaria emocionalmente devastada depois. O significado do mal supremo e os meios necessários à perpetuação de sua existência no universo talvez fossem demais para uma pessoa da luz lidar mental e psiquicamente.

A pessoa que estiver experienciando uma gravação rom da primeira vida de um quain necessariamente se depara com motivações e acontecimentos influenciados pelo programa psíquico do el maldequiano, Baal-Lúcifer. Do ponto de vista de vocês, seria como apertar a mão do diabo e concordar com tudo o que ele dissesse, prestando-lhe fanática e alegremente toda sua atenção e serviço espiritual.
Voces Sabiam que as forças da escuridão, das trevas, querem sua alma e querem que vocês representem para elas e lhes forneçam toda sua energia criativa (força vital) por toda a eternidade?

[A palavra “live”(em inglês viver) soletrada de trás para frente é e-v-i-l (mal em inglês). Quando a pessoa “viveu” (“lived” em inglês) em oposição ao plano mestre do Criador de Tudo Aquilo Que Existe, poderia ser chamada d-e-v-i-l (diabo em inglês).-W.B.

No dia seguinte à colocação do cristal de Astrastone do topo da Grande Pirâmide, minha irmã e minha mãe foram embora da Terra rumo a maldec e eu fiquei para trás com meu pai, Nass-Kolb, integrante do conselho de planejamento, cuja tarefa era dar consultoria aos órgãos administrativos maldequianos e guarnições militares situados em várias regiões da Terra.
Seu trabalho incluía, na época, certificar-se de que toda nossa gente sabia o que fazer depois de a pirâmide atingir seu objetivo, ou seja,
transmitir a energia VRIL de reserva de Terra a Maldec.(através desse processo a energia criativa do planeta Terra seria "vampirizada" por Lúcifer, de Maldec fortalecendo mais ainda a civilização de Maldek e seus planos de conquista total do sistema solar)

Esperava-se que o povo nativo da Terra tivesse várias reações hostis a esse acontecimento. Calculou-se que depois de um curto período, a perda da energia vril da Terra faria com que o povo nativo da Terra ficasse
fisicamente cansado e confuso (uma civilização sempre esta ligada "visceralmente" ao seu planeta, fato que nós nos esquecemos e vamos pagar um preço elevadíssimo por isso). Os terráqueos que executavam certos serviços não conseguiriam trabalhar, teriam, portanto, de ser substituídos imediatamente por darmins e simms. Esperava-se também que houvesse muitas mortes entre a gente da Terra em decorrência de choque psíquico, pois poderiam ser desligados da consciência de seu el de origem (Gaia em nosso caso, pois a essência do el de nosso planeta Terra é FEMININA). Meu pai e seus colegas estavam muito preocupados com os fatores desconhecidos que poderiam influenciar o resultado.

Fiquei para trás com meu pai para me aclimatar melhor à vida tridimensional. Eu acordara apenas há pouco mais de três semanas terrestres. Meu pai julgou que seria bom para mim observá-lo às voltas com seu trabalho, bem como interagir com quem tinha uma parte importante em nosso grandioso projeto. Ele queria que eu experimentasse a emoção de fazer parte de um grande acontecimento histórico maldequiano. Durante várias semanas meu pai e eu viajamos num carro aéreo graciano a muitos lugares da Terra. Em cada lugar jantamos e fomos entretidos pelo governante ou chefe militar local. Fomos tratados de forma ainda mais grandiosa no palácio do sumo governante maldequiano da Terra, Her-Rood. Nossa visita a seu palácio poderia ser comparada a comparecer a um circo de 300 acres. Foi minha primeira experiência com emoção e riso incessante.
MARDUK (LÚCIFER/BAAL)
A última parada em nossa viagem foi o palácio do príncipe Sant (era príncipe porque despertou no quarto ano depois de seu nascimento). Em uma grande vila localizada na propriedade do príncipe Sant residia
o deus vivo de Maldec, Marduk. Marduk (era a personificação humana de Lúcifer num mundo e corpo humano tridimensional) despertou e assumiu a vida tridimensional depois de dormir apenas sete meses. Na infância ficou aos cuidados de Mishemoo, filha do governante supremo de Maldec, o rei sacerdote Miccorcu.

{Nota do tradutor: MARDUK, Marduque ou Merodaque, como é apresentado na Biblia, é um deus protetor da cidade da Babilônia (cidade de BAAL), pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Era filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag. Foi pai de Dumuzi (que seria o bíblico Tamuz). A sua consorte era Sarpanitu. Possuía quatro olhos e ouvidos (via e ouvia tudo), e de sua língua saía uma chama; apesar de tudo, era considerado muito belo. Com a ascensão da cidade estado da Babilônia à capital da coligação de estados do Rio Eufrates, sob a liderança do Rei Hamurabi (2250 A.C.), MARDUK se torna também o “deus supremo” do panteão de deuses mesopotâmicos, foi a ele que “os outros deuses” confiaram o poder supremo devido à vitória sobre a deusa Tiamat, personificada num monstro ou caos primordial, que ele dividiu o seu corpo em duas partes, com as quais formou o céu (onde coloca os astros) e a terra (onde estabelece a residência dos principais deuses). Os deuses queixam-se, porém, de não terem quem os adore, pelo que MARDUK cria o homem, para que os povos da terra os adorem e lhe levantem templos (os Zigurates). Podemos encontrar referências ao deus MARDUK nos parágrafos de abertura e finalização do Código de Hamurabi, o mais famoso código legislativo da Antiguidade. Nele MARDUK é chamado de Merodaque pelos hebreus (Isaías 39:1; Jeremias 50:2; II Reis 25:27). MARDUK foi declarado, por volta de 2000 A.C., deus Supremo da Babilônia e dos Quatro Cantos da Terra, após vencer disputa entre os deuses pelo controle da Terra. MARDUK não se conformava, pelo fato de a família de seu tio Enlil e seus primos Nannar-Sin e Ninurta não deixar seu pai Enki ser o supremo entre os deuses}

A própria Mishernoo teve dois filhos nobres chamados Deiver e Dovey. (Como sabem, apenas os homens maldequianos que despertassem antes da puberdade eram considerados parte da realeza, recebendo um único nome.) A realeza feminina era concedida a mulheres que dessem à luz tais filhos. O maldequiano era considerado aristocrata se tivesse tal príncipe em sua linhagem ancestral. Tanto minha mãe como meu pai tinham príncipes reais em sua ascendência.

Marduk/ LÚCIFER/BAAL teria um dos papéis mais importantes na transferência da energia vril da Terra a Maldec por intermédio da Grande Pirâmide de Mir (Egito). Por essa razão, estava na Terra esperando o dia em que cumpriria seu dever sagrado. Marduk estava naquela época com aproximadamente quinze anos terrestres de idade. Com Marduk morava o príncipe Andart, também com quinze anos, e que deliberadamente atuava como adversário mental de Marduk. Pode-se dizer que Andart era o equivalente ao que vocês chamam advogado do diabo. A tarefa de Andart era defender as forças da luz, mantendo a mente de Marduk aguçada em relação à sua missão “divina.” Esses dois jovens na verdade levavam adiante o mesmo debate tridimensional até certo ponto ainda existente no nível de macropercepção entre os elohin da escuridão e os elohin da luz.

O príncipe Andart era um darmin não esterilizado que despertara em seu oitavo ano. A norma era não esterilizar um príncipe darmin. Achei-o o homem mais bonito que já vira. (Príncipe Sant ficava em segundo lugar, bem perto.) Meu pai e eu fomos recebidos por Marduk, e foi durante esse encontro que vi príncipe Andart pela primeira vez. Ficou sentado numa cadeira lendo um livro pelo tempo em que permanecemos em sua companhia. Em várias ocasiões levantou os olhos de sua leitura e sorriu-me. Meu pai e eu ajoelhamo-nos num joelho diante de Marduk até que ele nos disse para nos erguer e sentar. Se não fôssemos maldequianos de sangue aristocrático, teríamos ficado de quatro com as testas tocando o chão.

Marduk parecia ter apenas dois humores. Sorriu às vezes e nos perguntou se estávamos sendo bem tratados. Meu pai respondeu-lhe afirmativamente, acrescentando, contudo, algumas frases lisonjeiras. Marduk levantou ambas as mãos, sinal para meu pai parar de falar. Foi então que Marduk tornou-se duro; nenhum músculo de seu rosto se movia e suas palavras eram realmente como punhais. Os vários tons (freqüências) que compunham suas palavras realmente machucaram fisicamente as articulações de nossos corpos.

Vi o único guarda-costas krate de Marduk e meu pai tremendo, enquanto lágrimas lhes corriam pelos rostos. As únicas outras duas pessoas presentes naquele momento eram Andart e eu, e não fomos tão afetados emocional mente. De fato, Andart não foi nem um pouco afetado. A resposta de Marduk aos elogios de meu pai foi: “Nass-Kolb, não desperdice meu tempo, aborrecendo-me com lisonjas que já ouvi milhares de vezes. Se deseja agradar-me, prepare-se bem para o que temos de fazer.” Marduk então ficou tranqüilo e falou suavemente: “Nass-Kolb, vi que sua filha, Doy, tem um coração suficientemente duro para ser um general krate. A presença dela me agrada. Quando partir, deixe-a aqui para me assistir. Ela me acompanhará quando eu for para a terra de Mir. Vocês dois podem sair de minha presença.”

Meu pai partiu rumo à terra de Mir uma hora depois de nosso encontro com Marduk. Ocupava-me perambulando pelas veredas da propriedade. Elas me conduziam por jardins de flores e outros tipos de belas paisagens. Estava sentada observando um castor a nadar quando ouvi sinos repicando, anunciando que o jantar seria servido em aproximadamente 45 minutos. No caminho de volta ao palácio, vi uma grande espaçonave negra pousada num pedaço de gramado. Tinha pelo menos duas vezes o tamanho da nave graciana que trouxera minha família e eu de Maldec.
Em vários pontos da fuselagem da nave havia triângulos prateados com lados esquerdos duplos. (Depois fiquei sabendo que esse tipo de triângulo era o logotipo oficial da casa de comércio nodiana de Cre’ator - da estrela/sol POLARIS.)
DOY, uma mulher de MALDEK - Parte II
Histórias de Maldek e o Sistema Solar

Traduzido do Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas", escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.

Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas"


Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
“Antes que o povo de meu mundo (MALDEK) os apunhalasse com o garfo da ilusão, os elohim tocaram suas harpas de fogo e cantaram a beleza de seu mundo e de sua devoção ao plano divino do Criador de Tudo Aquilo Que É. Que o véu que fizemos cair sobre suas mentes seja em breve erguido e tirado de vocês para sempre pelo vento que está agora se elevando das profundezas da eternidade (um "VENTO" cuja origem é o Sol Central da Galáxia). Sou Tob-Vennit de MALDEK.”

A TERRA DE MIR (Egito):
Era um lindo dia de verão quando Marduk, Sant, Andart e eu embarcamos em dois grandes carros aéreos gracianos para fazer uma visita à terra de Mir. Marduk disse, sorrindo: “Andart e Doy não me acompanharão na nave na qual viajarei. Não os tolero. Gostaria que eles se odiassem, assim seria divertido observá-los.” Então: “Alguém aqui realmente odeia alguém?” Várias mãos se ergueram no ar - até a de Andart. Marduk riu e disse: “Sim, sim, Andart, eu sei que você me odeia. Ótimo, seu ódio é tão bom.” Ele apontou então uma mulher da Terra com a mão erguida e disse: “Você, venha ser minha acompanhante em nosso vôo rumo a Mir e à glória.” A mulher ficou tão emocionada que desfaleceu. Ela não foi com Marduk mas, de qualquer maneira, ele nunca tencionou que ela fosse com ele.

Pouco antes de subirmos a bordo de nossos carros aéreos, a espaçonave negra nodiana de Opatel Cre’ator sobrevoou silenciosamente acima de nossas cabeças, pairando durante cerca de 30 segundos. Então ela subiu e foi-se embora a uma velocidade tremenda, levando seus ocupantes nodianos de volta a seu distante mundo natal. Marduk fitou a nave e disse: “Lá se vão os amigos nodianos do príncipe Sant. Quando e se os virmos novamente, as coisas serão diferentes.” Nosso vôo para a terra de Mir foi sossegado. Durante o primeiro dia completo de nossa permanência em Mir, Andart e eu vagamos ao longo das margens do rio atualmente chamado Nilo (denominado naquela época Sa pela gente da região) e por ali fizemos piquenique. Afastamo-nos das atividades que estavam em andamento perto e ao redor das três Grandes Pirâmides.

Os gracianos ainda estavam às voltas com o transporte de seus equipamentos e de alguns trabalhadores reltianos (jupiterianos) remanescentes para sua cidade de Miradol (Teotihuacán, México). Divertimo-nos a observar os reltianos correndo para cá e para lá catando vaga-lumes e os estalando em suas bocas. Quando abriam as bocas emitiam um brilho luminescente. Tentei pôr um vaga-lume em minha boca para divertir Andart, mas imediatamente me arrependi. Tinham gosto terrivelmente amargo. No segundo dia, logo depois da aurora, recebemos a visita de um mensageiro krate que informou Andart que Marduk solicitava sua presença na grande tenda branca na qual ele estava se preparando para o grandioso acontecimento. Voltamos ao local das pirâmides e Andart foi ver Marduk.

EXPERIMENTO COM ENERGIA VRIL

Cerca de três horas depois, Andart voltou sorrindo para nossa tenda. Contou-me que Marduk estava hesitando bastante em prosseguir com o plano de enviar a energia vril de reserva da Terra a Maldec dali a uns dois dias. Andart disse que fizera o possível para encorajar Marduk a continuar conforme o plano, pois ele (Andart) pessoalmente não acreditava que o plano funcionaria, e um malogro humilharia um pouco Marduk e os governantes quains de Maldec. Creiam-me, Andart não pensou por um momento que seu incentivo conduziria à subsequente tragédia. Andart deixou Marduk ainda ponderando o fato de que levaria vários anos para Maldec (deslocando-se constantemente na órbita solar) atingir novamente a melhor posição (em relação à Grande Pirâmide) para receber a energia vril de reserva pertencente à Terra. Quando observamos os anciãos de Maldec chegarem no local das Grandes Pirâmides e vimos suas varas vril pessoais sendo descarregadas e levadas à tenda de Marduk, soubemos que ele decidira-se a prosseguir com o plano.

Perguntei a Andart: “Acha que dará certo, ou será um fracasso? Espero que funcione, você não?” Andart disse então: “Doy, não sei se terá êxito ou não, e realmente não me importo com o que vai acontecer. Estou apreensivo com o fato de que nós, de nossa raça, talvez tenhamos proporcionado uma arma física que nosso El, Baal, poderia usar para atacar e ferir outro El. Ora essa, que os deuses lutem se quiserem, mas deixem a nós, humanos, fora disso.” Quando passei a considerar o que Andart dissera, uma onda de náusea tomou conta de mim. Andart e eu visitamos meu pai na véspera do grande acontecimento. Ficou contente de nos ver e muito feliz por termos nos tornado companheiros. Meu pai também estava nervoso com o que estava a ponto de acontecer no dia seguinte. Nossa visita o confortou, afastando até certo ponto sua mente da possibilidade de que ele poderia ter negligenciado algo durante as incontáveis inspeções das pirâmides ordenadas por Marduk e conduzidas por ele e seus colegas. Disse-nos várias vezes:

“Os gracianos dizem que tudo está em ordem com as estruturas, e eu não consigo imaginar o que mais fazer.”
Andart e eu estávamos à margem oriental do Nilo juntamente com vários gracianos, que planejavam partir rumo a Miradol mais tarde naquele dia. Um jovem piloto graciano de carros aéreos nos perguntou o que nós, maldequianos, estávamos fazendo com as pirâmides do outro lado do rio. Perguntou se era um tipo de cerimônia espiritual. Andart respondeu: “Pode-se dizer que sim, mas de um tipo que, tenho certeza, você não entenderá.” Ele acabara de completar sua frase quando
um pilar de LUZ de fogo arremessou-se em direção ao céu a partir do ápice da Grande Pirâmide.

Tudo era silêncio, e o pilar de LUZ de fogo era bonito de se contemplar; Eu estava exultante e fiquei repetindo: “Funciona, funciona!” Minha alegria terminou quando o solo em baixo de nossos pés começou a tremer violentamente. Víamos as pessoas fugindo das pirâmides; algumas saltaram no rio. O ar estava impregnado do cheiro de enxofre queimando. Então, surgiu um grande clarão de luz ofuscante distante no céu (MALDEK EXPLODIRA em pedaços incontáveis ao receber a energia VRIL transmitida da Terra pela Grande pirâmide). Andart e eu caímos de joelhos tremendo. Nós dois queríamos morrer e acabar com a tristeza existente nos profundos recessos de nossos espíritos. Os gracianos tentaram nos auxiliar e nos confortar, mas estavam totalmente confusos em relação ao que tinha acontecido.

A grande Pirâmide de Gizé, hoje conhecida como Pirâmide de Quéops, sem a Pedra de Topo de cristal Astrartone que foi retirada pela FEDERAÇÃO GALÁCTICA.

DEPOIS DA EXPLOSÃO DE MALDEK

A confusão dos gracianos durou pouco, pois seus telepatas ficaram sabendo, a partir de uma fonte, que Maldec explodira. Durante alguns minutos, os gracianos ficaram mais apreensivos com o fato de que uma de suas estruturas periféricas (hoje chamada pirâmide de Meidum) estava desmoronando. Ficaram perambulando em círculos, gritando números uns aos outros e aos céus. Acabaram por voltar sua atenção a nós, maldequianos, que rolávamos pelo chão, gemendo. Uma médica graciana veio até nós, tocou-nos as testas com um diapasão, e nós desmaiamos. Nosso sono estava repleto de visões e sons horríveis. Várias horas depois, despertamos numa clareira na parte central do continente por vocês chamado África.

Os gracianos contaram-nos novamente o que acontecera a Maldec e nos informaram que eles haviam rapidamente saído da área do planalto de Gizé porque os krates estavam matando todos em quem punham os olhos. Disseram-nos que tinham aterrissado neste lugar para tomar fôlego e decidir o que fazer a seguir. Tinham resolvido descansar por algum tempo e então voar para Miradol para se reunir à sua gente. Pensei em minha mãe e irmã que estavam em Maldec quando o nosso planeta se espatifou quando recebeu a energia VRIL da Terra/Sarus mandada através da Grande Pirâmide. Também pensei em meu pai e cheguei até mesmo a imaginar o que fora feito de Marduk.

A única coisa que Andart disse foi: “Não se desespere e chore, Doy. Se começar a chorar, chorará até morrer.” Fiquei sabendo depois que meu pai foi um dos que tomaram veneno depois de descobrir que Maldec já não existia, e Marduk explodiu em pedaços microscópicos (Dentro de uma câmera na Grande Pirâmide, que foi descoberta recentemente por arqueólogos, com sinais da explosão do corpo de Marduk espalhados pelo interior da câmara) assim como o planeta no qual anteriormente viviam as pessoas que o imaginavam um deus infalível. Ao amanhecer do dia seguinte nos reunimos a nossos benfeitores gracianos e voamos com eles para Miradol. Nossa nave foi telepaticamente alertada para o fato de que o krates estavam matando todo mundo na cidade.

Andart pediu para ser levado a Miradol (hoje na Guatemala), na esperança de que com sua autoridade real ele conseguisse parar a matança. O chefe dos gracianos, de nome Baxer-Tolrn, respondeu: “Príncipe Andart, sei que você é bem-intencionado, mas minha resposta a seu pedido é não. Diga-me urna coisa, vocês, maldequianos, algum dia vão parar com essas ideias malucas’?” Baxer-Tolrn concordou em secretamente nos deixar perto do palácio do sumo governante maldequiano, Her-Rood. Os homens gracianos não nos dirigiram nenhuma palavra de despedida, mas urna de suas mulheres beijou Andart na bochecha e me deu um abraço caloroso.

CAOS NA PROPRIEDADE DE HER-ROOD

Demoramos três horas para chegar aos portões da propriedade de Her-Rood. Os guardas krates do portão pediram-nos que esperássemos na casa da guarda. Ofereceram-nos bebidas alcoólicas fortes, que nós aceitamos. Vários minutos depois, um pequeno carro aéreo aterrissou ao lado da casa da guarda. Dele saltou um oficial krate que, ao entrar no edifício, saudou Andart e nos pediu que o seguíssemos, entrando no carro aéreo. Levou-nos ao palácio central. Quando deixamos o krate, ele estava tremendo e chorando. Voltei-me para consolá-lo quando Andart me tocou no ombro, dizendo: “Você não pode ajudá-lo, Doy. Se um de seus camaradas não o matar, acabando com seu sofrimento, logo ele esgotará toda sua essência psíquica, morrendo de qualquer maneira.”

Havia milhares de pessoas sentadas e perambulando pelo palácio de Her-Rood. Algumas dessas pessoas estavam chorando até morrer e outras , ignorando as lamentações, continuavam a rir e galhofar. De quando em quando, víamos krates tirar a vida de um amigo ou camarada. Corpos humanos cobriram os gramados e os saguões. Pisamos ou caminhamos em cima de vários cadáveres para chegar à sala de reuniões central do palácio. Na sala esperamos com outras pessoas cujos sapatos estavam, como os nossos, cobertos de sangue. Um oficial krate nos reconheceu e veio para o nosso lado. Sussurrou-nos para segui-lo. Seguindo-o, passamos por uma porta e entramos num saguão sem corpos. Afinal chegamos a um cômodo no qual estavam sentados vários krates de alta patente e o próprio Her-Rood.

Her-Rood estava bêbado e falava de maneira incoerente. Tentava convencer todos os presentes que Maldec não explodira. O general krate de patente mais elevada da sala se chamava Hantbo-Crob. Veio até nós e disse: “Príncipe Andart, devido à ausência do príncipe Sant e à condição óbvia do Governador Her-Rood, nós, do conselho militar solicitamos que você assuma corno sumo governante da Terra.” Andart pensou por um momento e então começou a rir. Disse então: “Um graciano perguntou-me recentemente se nós, maldequianos, algum dia pararíamos de propor ideias malucas. Acho que não, senhor. Acho que não. O que acontecerá quando Her-Rood ficar sóbrio ou Sant aparecer’? O que gostaria que eu fizesse, matasse-os’? O general krate imediatamente replicou: “Mandarei matá-los a seu comando. Precisamos que alguém com sangue real assuma o comando agora.

Andart disse então: “Sou a pessoa de mais alta linhagem entre todos aqui. Atuarei como regente temporário de Her-Rood até que ele possa assumir de novo o controle. Se lhe derem qualquer tipo de tóxico ou o ferirem de qualquer forma, crucificarei todos os que participarem de tais ações. Vocês, generais, não estão pensando com clareza. Vocês precisarão de todos os três que ternos sangue real para estabelecer qualquer tipo de ordem normal.” O general ergueu-se, fez uma saudação e disse: “Comande-nos, príncipe Andart.”

O COMANDO DO PRÍNCIPE ANDART

A primeira ordem de Andart foi "Parem a matança em Miradol imediatamente.” O general Hantbo-Crob respondeu: “A matança em Miradol parou, meu senhor. Não há mais ninguém para matar.” Andart disse então: “Procure príncipe Sant e o traga para cá. Remova todos os cadáveres do palácio e das áreas circunvizinhas. Mande seus soldados realizar suas eutanásias a pelo menos oito quilômetros do palácio. Ponha Her-Rood na cama com um guarda para protegê-lo. Providencie aposentos para minha esposa e mim. Encontre-me um ou mais desses traquianos que fazem espionagem para os nodianos. Não os fira; quero que entrem em contato telepático com os nodianos para nós.” Foram necessários mais de três dias para retirar os cadáveres do palácio e de seu terreno. Andart e eu éramos mantidos informados a cada hora quanto ao estado de Her-Rood.

Durante a noite de nosso quarto dia como os únicos governantes supremos da Terra, príncipe Sant e seu amigo nodiano Opatel chegaram num carro aéreo graciano de sua propriedade. Foi durante essa visita que Opatel tomou sob sua proteção Nizor de Moor e o operador nodiano de espaçonaves Sivmer-Binen. Sant informou-nos que vários anciãos maldequianos não tinham cometido suicídio, sendo diversos deles de hierarquia real mais elevada que Andart e ele. Disse que devíamos esperar a chegada deles dentro de dois dias. As ordens deles para Sant foram: “Diga àquele darmin, Andart, para imediatamente parar de dar ordens como um príncipe quain. Coloque Her-Rood de volta no comando, não importa quais sejam suas condições físicas e mentais. Estamos declarando lei marcial. Rolander e seu irmão Sharber devem ser considerados os generais krate de mais alta patente.”

Não demorou nada para Her-Rood voltar a se embriagar. Passava o tempo principalmente supervisionando execuções, como as dos gracianos Itocot-Talan e seu neto Tixer-Chock. Os anciãos de Maldec não apareceram no palácio de Her-Rood, como nos disseram, mas Rolander e Sharber sim. Assumiram o controle de todas as divisões do governo e começaram a reorganizá-las. Sant ficou encarregado de tratar com os nodianos e qualquer cultura de outro mundo que pudesse ter interesse na Terra ou em nossas severas medidas de recuperação. Andart foi incumbido da tarefa de não perder de vista os milhões de seres de outros mundos (marcianos, sumerianos, waydianos e traquianos) que o nodianos estavam despejando no planeta. Seu trabalho resumia-se, na verdade, apenas a contar as pessoas e verificar onde estavam morando.
O Cinturão de Asteroides, localizado entre os planetas Marte e Júpiter, no local onde ficava a órbita original de MALDEK, antes de sua destruição. Os asteroides são fragmentos de MALDEK que restaram do planeta após a sua explosão.
A POLÍTICA MALDEQUIANA PARA OS SERES DE OUTROS MUNDOS

Com o correr do tempo (aproximadamente dois anos) as coisas praticamente voltaram a ser como eram antes da explosão de Maldec. Certo dia, Andart e eu fomos convidados para um banquete realizado em honra dos nodianos Opatel Cre’ator e da esposa de seu irmão Rayatis, Aranella Cre’ator. Era uma mulher de maneiras majestosas e muito bela, e escutou atentamente tudo o que foi dito naquela noite por Rolander, Sharber e Her-Rood. Durante o banquete, um krate veio lhe oferecer uma almofada, sendo asperamente empurrado pelo guarda-costas dela, o marciano Sharmarie. O marciano estava a ponto de espancar o krate com a pistola até a morte por ter se aproximado sem a permissão de sua patroa.

A Senhora Cre’ ator rapidamente fez um sinal para o marciano que, acanhado, guardou sua arma no coldre e então passou a bater no krate com a almofada e a chutá-lo no traseiro até que ele saiu correndo da sala. Não fora pelo desejo de Rolander e de Sharber de não ofender os visitantes nodianos, Sharmarie teria sido atacado por tantos krates quantos fossem necessários para matá-lo. (Sharmarie acrescenta: Não havia número suficiente deles num raio de 160 quilômetros daquele lugar para dar conta do recado!”)

Em várias ocasiões, a Senhora Aranella visitou-me enquanto seu cunhado, Opatel, e Andart discutiam a situação da imigração de seres de outros mundos. O conselho regente maldequiano da Terra queria que a imigração de outros mundos parasse. Os nodianos mantinham-se firmes na opinião de que nós, maldequianos, causáramos o problema em primeiro lugar, sendo responsáveis por cuidar das pessoas agora sem lar do sistema solar. Os nodianos passaram, então, a nos ameaçar com medidas punitivas se de qualquer forma feríssemos deliberadamente os imigrantes. Essas ameaças não caíram bem com o conselho regente. Afinal de contas, eles tinham ouvido apenas o embaixador nodiano Opatel Cre’ator fazendo essas ameaças em nome de seu meio-irmão desconhecido, Rayatis Cre’ator, bem como de outros dois nodianos invisíveis chamados Tare Vonnor e Carlus Domphey. Quem esses homens pensavam que eram’?

Príncipe Sant, que visitara Nodia, fez o máximo para convencer o conselho regente a não subestimar os nodianos nem o que eles poderiam fazer. A resposta oficial do conselho regente ao príncipe Sant foi: “Se estes nodianos só tomarem medidas sérias depois de buscar uma luz afirmativa de orientação divina do Criador de Tudo Aquilo Que Existe, então veremos se receberão essa orientação divina para nos atacar. Não acreditamos na existência de luzes de orientação divina. Acreditamos que os nodianos usam este mito apenas para justificar suas ações perante os outros. Caso as coisas não dêem certo em relação ao que fizerem aos outros, sempre podem dizer: ‘O Criador de Tudo Aquilo Que Existe nos disse para fazer isto.’ Como acreditamos que os nodianos são oportunistas arrogantes que buscam apenas riqueza material, continuaremos a conduzir nossos assuntos na Terra como bem quisermos.”

A SENHORA CRE’ATOR VISITA DOY

Num dia em que meu marido Andart estava viajando para longe de casa, a Senhora Cre’ator veio visitar-me acompanhada apenas por Sharmarie, seu protetor marciano. Durante sua visita, conversamos sobre nossos respectivos mundos natais e sobre nossas próprias histórias pessoais de vida. Pouco tinha a dizer sobre meu mundo natal de Maldec, pois o deixara logo em seguida a meu despertar. Contei-lhe sobre minha mãe e irmã que pereceram quando Maldec foi destruído. Contudo, mesmo assim, eu pouco tinha a dizer sobre elas, pois vivera fisicamente em sua presença durante algumas semanas apenas. Ela nada disse quando lhe falei que respeitava a coragem de meu pai de tirar a própria vida depois que seus sonhos foram despedaçados junto com o mundo em que nascera.

Ela me contou que nascera de pais pobres, mas fora selecionada pelo sábio nodiano Lincore para ir estudar, juntamente com outras crianças nodianas escolhidas, em sua escola especial. Foi na escola de Lincore que ela conheceu seu futuro marido Rayatis Cre’ator, também uma criança de origem humilde. Na escola de Lincore, foi treinada para ser artista musical. Exerceu essa profissão por pouco tempo. Lembro-me de ter contado a Aranella que o povo da Terra frequentava escolas, mas nós, maldequianos, despertávamos sabendo ler e escrever nosso idioma nativo, e muitos de nós também despertávamos possuindo conhecimentos especiais com os quais outros de nossa espécie não despertavam. Posteriormente, os que não tinham esses conhecimentos aprendiam associando-se aos que os tinham. Contei-lhe também que minha irmã Sibrette despertara com o conhecimento pleno de representação e canto. Disse que eu acreditava que elas teriam gostado muito uma da outra se tivessem se conhecido.
Os dois maiores pedaços que restaram da explosão de MALDEK, hoje são as duas Luas de MARTE, Phobos (Medo) e Deimos (Pavor). Os anéis de Saturno e de outros planetas de nosso sistema solar também tem sua origem em fragmentos capturados da explosão de MALDEK. Phobos foi escavado e serve como base subterrânea operacional dos maldequianos que ainda são do lado negro.
A Senhora Cre’ator perguntou-me, então, com que propósito de vida eu despertara. Era uma pergunta que ninguém jamais me fizera, nem eu mesma. Tentei pensar, mas só consegui responder: “Não faço a menor idéia.” Enquanto ela descrevia sua filha Falashakena, Sharmarie resmungou a meia voz. Aranella disse ao marciano: “Você a ama e sente falta dela como eu. Admita.” Sharmarie respondeu com profunda sinceridade na voz. “Sim, eu a amo e sinto falta dela agora que ela se transformou numa jovem inteligente.” Perguntei por que sua filha não viera com ela para a Terra. Contou-me que sua filha e o meio irmão mais velho, Dreyfas, quase nunca saiam do lado do pai. Os dois estavam sendo preparados para, algum dia, assumir o império comercial em rápida expansão do pai. Ao ouvir isso, Sharmarie disse: “Que os elohins de luz nos protejam a todos.”

Atrevi-me, então, a fazer à Senhora Cre’ator duas perguntas que estavam me martelando a cabeça. “Senhora Cre’ator, seu marido, Trare Vonnor e Carlus Domphey atacariam a Terra e travariam guerra conosco, os maldequianos?” Respondeu que o fariam imediatamente, sem qualquer hesitação caso recebessem uma luz afirmativa de orientação divina para assim proceder. Essa resposta levou à minha segunda pergunta, que foi: “Você me contaria sinceramente se existem luzes de orientação divina e se elas podem ser recebidas por seres humanos?” Replicou que
as luzes de orientação divina eram uma realidade, podendo, contudo, ser alcançadas apenas por pessoas especiais que tivessem a capacidade de perceber a vontade divina do Criador de Tudo Aquilo Que Existe e a obedecesse. Disse que Lincore, antigamente seu professor, tinha adquirido essa capacidade excepcional há muitos anos.

A TEMPESTADE

Andart não voltara para casa. A partir do amanhecer do oitavo dia de sua ausência, o céu começou a escurecer, fato acompanhado de raios e trovões. A eletricidade foi interrompida e eu não tinha nenhuma luz. Chamei os criados, mas eles não responderam a meus pedidos constantes. Acabei encontrando algumas velas e sentei-me num divã, fitando por uma janela a tempestade violenta. Passaram-se horas e então ouvi uma batida alta na porta de meu apartamento. A princípio pensei que Andart voltara para casa. Quando abri a porta, de pé diante de mim estava o marciano Sharmarie. Perguntou se Senhora Cre’ator estava comigo. Ficou muito desapontado ao descobrir que não estava.

Pouco tempo depois, o encharcado e preocupado marciano disse: “Venha comigo, Senhora Doy. Muitas partes do palácio estão desmoronando. Logo não será seguro ficar em qualquer lugar aqui.” Não queria partir e provavelmente desencontra-me de Andart quando ele voltasse para casa, mas quando um grande galho de árvore atravessou voando a janela caindo na sala, resolvi partir. O vento e a chuva agora entravam na sala. Sharmarie e eu andamos pelos corredores escuros do palácio chamando a Senhora Cre’ator e Opatel. Nossos gritos eram inúteis, pois eram abafados por outras vozes que na escuridão chamavam amigos e pessoas queridas, e convocavam criados a vir em seu auxilio. Logo começamos a bater e tropeçar em pessoas que tinham caído. Afinal alcançamos uma área do palácio com janelas que deixavam os clarões dos raios iluminar temporariamente nosso caminho.

Ao se aproximar da entrada principal, Sharmarie pediu que parássemos para esperar que caíssem mais alguns raios. Pensou ter vislumbrado, à luz de um raio, a Senhora Cre’ator em meio à multidão. Tinha razão. Na escuridão, ela estivera sem saber caminhando em nossa direção. Quando ela foi iluminada novamente, vimos que estava ao alcance da mão. Sem dizer palavra, Sharmarie colocou-nos as duas embaixo dos braços, carregando-nos para fora do edifício, onde nos colocou no chão, protegendo-nos com o corpo do vento e da chuva.

A Senhora Cre’ator perguntou a Sharmarie se ele sabia onde se encontrava Opatel. Ele respondeu-lhe não saber onde estava o cunhado dela, e sugeriu que ele poderia estar em sua espaçonave. Notamos que havia um grande carro aéreo estacionado em frente ao palácio. Corremos até ele, reunindo-nos à multidão que tentava embarcar. Como demonstrou Sharmarie, é impossível ignorar um marciano aos berros brandindo uma pistola. Ele logo tomou a si a tarefa de selecionar quem teria permissão de permanecer ou embarcar no carro aéreo. Depois de expulsar vários krates do veículo e de afastar outro tanto deles do carro, mandou a Senhora Cre’ator e a mim para a frente do carro com ordens de guardar-lhe um lugar.

Assim que sua seleção pessoal de passageiros foi concluída, fechou a porta. Depois de ir para a frente do carro, gritou ao piloto terráqueo que levantasse vôo. Por ordem de Sharmarie, o piloto voou para o lugar em que a espaço-nave de Opatel Cre’ator estacionara. Quando chegamos ao local, descobrimos que a nave se fora. Ficamos voando durante horas, até o exausto piloto já não conseguir manter o controle da nave que estava sendo atingida e muito avariada por escombros voadores de todo tipo. Ao aterrissar, a Senhora Cre’ator e Sharmarie decidiram sair da nave e procurar algum outro tipo de abrigo. Decidi ficar a bordo do carro aéreo. Estava assustada demais para me mexer.

Depois que meus amigos partiram, o carro começou a girar em cima da lama. As luzes elétricas do carro se apagaram. Então tudo, coisas e gente, que havia dentro do carro caiu para a parte de trás do veículo, fazendo essa parte tombar na beirada de um precipício muito alto. O carro aéreo chocou-se várias vezes contra a rampa do precipício antes de bater no solo rochoso do fundo. Na hora do impacto final do carro aéreo com o solo, meu pescoço se quebrou e eu morri instantaneamente.

Eu sou Doy, uma mulher de Maldec
e agora moro no planeta NODIA, onde atualmente sirvo como um dos nove embaixadores representantes da gente de Maldec na Federação Galáctica. Narrei minha primeira experiência de vida na Terra logo após meu nascimento como Doy em Maldec e estou pronta a contar-lhes várias vidas por mim passadas na Terra depois disso. Estou contente por você outra vez estar bem fisicamente, integrante de Cre’ator, de forma que possamos continuar com o que concordamos fazer juntos.
DOY, uma mulher de MALDEK - Parte III
Histórias de Maldek e o Sistema Solar


Traduzido do Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas", escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.

Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas"
Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
“Não sou como eles, mas vivi entre eles. Quando vim para cá pela primeira vez, eles não desconheciam as artes da guerra, mas agora aboliram totalmente a prática da guerra que possuíam quando sua raça era jovem. Sua tradição não está fundada na covardia, pois eles correrão todos os outros tipos de perigo físico se, agindo assim, os propósitos espirituais dos Elohim forem universalmente desenvolvidos. Os habitantes do radiar Sumer [o nome do estado aberto para o corpo planetário que chamamos de Saturno] não tentam modificar os costumes dos outros, sendo anfitriões gentis e dispostos para os que são motivados como eu - para oferecer forte oposição aos que imporiam seu mal sobre todos nós." Eu Sou Abdonell de NODIA, a serviço do Controle do Arco de Harpa Negro da Federação do radiar Sumer/Saturno.”

DOY renasce na Terra como TAMTA DOS BENFYVEES DA AUSTRÁLIA

O nome de meu pai era Fronk e de minha mãe era Salta. Por ordem de nascimento, fui seu quarto e último filho. Meu nome era Tamta. Sanza-Bix calculou para mim que esta vida que vou contar aconteceu uns 29 milhões de anos atrás. [Sharmarie: Conhecendo Sanza-Bix, ele pode ter errado por um dia ou dois, a mais ou a menos.] Calcula-se que a população humana da Terra na época era de aproximadamente 4,75 milhões. Sessenta e cinco por cento dessa população moravam na massa de terra por vocês chamada Austrália. Naquele tempo, o continente era um terço maior do que é hoje, assim como o continente da América do Sul, cuja massa de terra adicional estendia-se para o oeste. Partes da Antártica, atualmente cobertas pelo mar, ligavam-se à região sudoeste da América do Sul. Pode-se dizer que a América do Sul e a Antártica formavam na época uma única massa de terra.

O Oceano Pacífico não era tão profundo quanto é hoje. Grande parte da água da Terra estava congelada em montanhas de gelo nos pólos geográficos do planeta. Havia então várias cadeias de ilhas por todo o Pacífico. A maioria dessas ilhas distava menos de 320 quilômetros umas das outras. Naquela época, aproximadamente 128 quilômetros separavam a Austrália da ilha de Bornéu. Viajando de barco, fazendo paradas, era possível viajar com bastante facilidade de ilha a ilha, a partir da Austrália até a América do Norte e do Sul. Sei que várias dessas ilhas ainda existem atualmente, estando, contudo, muito reduzidas em tamanho. Vocês as chamam Ilha de Páscoa, ilhas Cocos e as Galápagos. Não tenho intenção de lhes dar uma aula de geografia antiga, e sim.apenas estabelecer claramente que a superfície de Terra de hoje é muito diferente da daquela minha vida.

Naquele época, a Austrália e as cadeias de ilhas que corriam em todas as direções a partir daquele continente representavam aproximadamente 70% da massa de terra que veio a ser denominada o continente original de
Mu/Lemúria. Quando Mu apresentava seu tamanho máximo, tinha uma população de cerca de 65 milhões de pessoas. No decorrer de um período de cerca de 2.800 anos, os antepassados experimentaram várias diminuições progressivas dos efeitos prejudiciais da Barreira de Freqüência. Ou seja. o povo de Mu original viveram no que é agora chamada uma das raras eras douradas.

Durante essa era dourada em particular, os efeitos da Barreira de Freqüência eram tão pequenos que espaçonaves vindas do planeta Nodia e de outros lugares aterrissavam periodicamente na Terra, e a casa de comércio de Cre’ator com efeito mantinha uma base no planeta. A base de Cre’ator era na verdade operada por gente nascida na Terra, pois, embora a Barreira de Freqüência fosse muito fraca, depois de alguns meses ela perturbava em certo grau as pessoas do estado aberto.

Pessoas de fora do mundo normalmente iam embora da Terra antes de experimentarem fortes dores de cabeça e diminuição de suas capacidades mentais, sintomas sempre acompanhados por sonhos aterrorizantes. Esses efeitos inevitáveis ocorriam ainda mais rapidamente aos nascidos na Terra que talvez tivessem viajado a um planeta de estado aberto. Tais nativos da Terra ficavam completamente loucos em menos de quatro dias. Sua única esperança de recuperação era retornar o quanto antes à Terra.

Durante essa era dourada específica
foram travadas quatro grandes batalhas no sistema solar entre as forças da luz e as forças da escuridão. Em cada caso as naves da Federação (Ashtar Sheran) Galáctica impediu os invasores, de tomar a posse física da Terra. Uma descrição dos efeitos secundários desses conflitos tomaria muito espaço deste texto. Mas posso dizer que desde aquele tempo até o presente a Federação fez todos os esforços para impedir que tal estado de guerra ocorresse novamente nas vizinhanças do planeta Terra.

Aproximadamente duzentos anos depois do último conflito no espaço, a Terra passou a sofrer mudanças geológicas. As temperaturas começaram a subir e o planeta
começou a oscilar em seu eixo. O gelo dos pólos começou a derreter e os níveis dos oceanos se elevaram consideravelmente. Acompanharam esses acontecimentos grandes modificações mentais e físicas nas pessoas que viveram naquela época. Afinal, já não era mais possível às pessoas do estado aberto visitar o planeta nem nele viver. Três mil anos depois, as mudanças geológicas extremas na Terra cessaram e começou a se desenvolver uma nova era dourada. Foi durante esse período que eu, Doy de Maldec, nasci de novo, agora na Terra, tornando-me conhecida como Tamta dos benfyvees.

O grupo de cerca de 350 mil pessoas que eu integrava chamava a si mesmo de benfyvees, que significa
“descendentes dos deuses”. Esse grupo fora formado várias centenas de anos antes de meu nascimento num lugar que hoje seria o sudeste da cidade de Perth, na hoje Austrália. Os primeiros de nossa espécie se agruparam porque possuíam capacidades mentais muito superiores às da maioria das pessoas que viviam na Terra na época. Nosso relacionamento com os demais tipos de seres da Terra não era bom. Eles, em sua maior parte, nos temiam e evitavam entrar em contato conosco. De alguma forma, sobreviveram ao longo do tempo parcos conhecimentos de Mu/Lemúria antigo e das batalhas dos deuses, conhecimentos que formaram a base das várias histórias e lendas dessa gente, que pensava que de alguma maneira tínhamos relação com os horrendos acontecimentos ocorridos no passado misterioso.

Tomáramos conhecimento, por intermédio de comunicação telepática com pessoas de outros mundos, da Barreira de Freqüência e sua história. Além disso, compreendíamos que a qualquer hora nossas capacidades mentais superiores poderiam se perder, até mesmo as de nossos descendentes. Possuíamos a tecnologia para gerar eletricidade, e à noite iluminávamos as ruas de nossa única cidade, Murphakit. Nossas embarcações próprias para o alto-mar eram impulsionadas por velas e pela força elétrica gerada pelo vento e pelo sol.

A JORNADA DE 22 ANOS

Nossa sociedade era totalmente socialista e meu pai Fronk integrava o conselho regente composto por cerca de 100 membros. Quando eu tinha dezesseis anos, toda minha família, juntamente com cerca de mais 500 benfyvees, demos início a uma viagem de navio ao redor do mundo. O propósito dessa viagem era aprender mais sobre o planeta e seus recursos naturais para nos ajudar a determinar se havia um lugar mais satisfatório para viver. Não havia nenhum prazo em relação a essa jornada. Durante essa viagem, visitamos várias ilhas e continentes, e no final da viagem eu me casara com um homem chamado Ramcace, de quem tive um filho que chamamos Jercaro.

Em várias ocasiões descemos às novas terras e percorremos seu interior com o fim de encontrar e explorar as ruínas de antigas cidades construídas por diversas culturas que tinham vindo e ido desde a destruição de Maldec. Percorri as alamedas da cidade por vocês chamada Tiahuanaco [Bolívia] e as ruas de Teotihuacán (a graciana Miradol, hoje na Guatemala). Também visitei a base da Grande Pirâmide de Gizé quando seus quatro lados de calcário branco muito polidos ainda brilhavam como espelhos. Foi também na terra atualmente chamada Egito que morri junto com vários de meus companheiros benfyvees de viagem. Nossas mortes seguiram-se a um período de tremor físico incontrolável e febre. Eu tinha aproximadamente trinta e oito anos na época, portanto estivéramos viajando há mais de 22 anos.

Os primeiros dezesseis anos de minha vida como benfyvee foram dedicados à minha educação em nossos costumes e tradições. Fui educada em arqueologia e antropologia. Meu marido fora treinado em arqueologia e física. Praticamente todo benfyvee era arqueólogo. Na época, acreditávamos, corretamente, que podia-se aprender e reinventar mais, com maior rapidez, estudando os artefatos de culturas terrestres anteriores. Naquele tempo, o mundo estava repleto de coisas (instrumentos e veículos), destroços que já não funcionavam. Na maioria dos casos, não fazíamos idéia de qual teria sido a finalidade de vários desses antigos aparelhos.

Quando pedíamos a nossos contatos extraterrestres que nos contassem o propósito de certos aparelhos antigos e como os instrumentos realmente funcionavam, em geral a resposta era a afirmação:
“Vocês terão de entender sozinhos. Ajudá-los violaria a principal diretriz da Federação e o plano mestre do Criador de Tudo Aquilo Que Existe.Mesmo sem ajuda do estado aberto, conseguimos reproduzir, ou pelo menos entender, alguns desses aparelhos provenientes de várias épocas que constituíam, para nós, nosso passado antiqüíssimo. Lembrem-se de que os artefatos dos quais falo; até mesmo os que um habitante da Terra hoje consideraria altamente técnico e muito além de sua compreensão, espalhavam-se pela superfície do planeta. Muitos destes instrumentos foram fabricados por culturas que existiram separadas por milhares e até mesmo milhões de anos.

Sei que vocês farão a pergunta: “Para onde foram todos esses edifícios e aparelhos de alta tecnologia?” Há várias razões que comprovam essa evidência, que mostram sem dó a existência da vida, em várias diferentes épocas, na Terra, de muitas culturas antigas possuidoras de excepcional tecnologia:

1) Os efeitos da Barreira de Freqüência contribuíram para sua decadência.
2) Os efeitos dos elementos, com o passar do tempo, provocaram erosão natural e deterioração.
3) As mudanças geológicas cobriram muitos deles com terra, lava ou água.
4) A razão principal do desaparecimento de artefatos de alta tecnologia na Terra é que
a Federação Galáctica os destruiu no local em que anteriormente se encontravam, ou fisicamente os removeu da Terra ao longo de um período de vários milhões de anos.

Por que a Federação faria isso? Bem, seus integrantes consideravam essas coisas potenciais causadoras de problemas. As pessoas da Terra que contavam com a assistência telepática dos integrantes do lado escuro conseguiam obter as referências necessárias sobre um aparelho que poderia lhes proporcionar uma vantagem militar superior sobre os demais habitantes da Terra. Imaginem como seria o mundo hoje se os nazistas houvessem desenvolvido a bomba atômica primeiro. Os integrantes do lado Negro do estado aberto estavam ajudando os nazistas a desenvolver aviões de guerra a jato e espaçonaves (UFOs) movidas a campo (geração de campo eletromagnético antigravitacional como sistema de propulsão) quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao final.
Projeto nazista de uma espaçonave movida por pulso eletromagnético a campo, chamado de HAUNEBU, construída com tecnologia "cedida" por alienígenas do Lado Negro da Constelação de ÓRION .
Mesmo depois de milhões de anos, muitos aparelhos e artefatos antigos escaparam à detecção da Federação, permanecendo ainda em algum grau intactos à grande profundidade abaixo da superfície do planeta. [Objetos feitos à máquina, tais como parafusos de metal, foram encontrados em depósitos de carvão, que segundo se calcula, contam milhões de anos. Nos anos de 1960 e 1970, foram publicados vários livros de bolso relacionando vários artefatos antigos que os cientistas não sabiam explicar a sua existência em tempos tão remotos. - W.B.]

Apenas edifícios projetados e construídos segundo a ordem da geometria sagrada foram poupados dos canhões sônicos da
Federação. A Federação não permitirá que a principal (Lei de não interferência, respeito ao Livre Arbitrio) diretriz seja violada e fará de tudo em seu poder para impedir que as forças transgressoras das trevas de qualquer forma a violem. A antiga cidade subterrânea de Trelba Sye e o que nela havia permaneceram inalterados pela Federação de forma que, algum dia, poderão ser usados como prova física para apoiar o que lhes contamos. Em minha primeira vida (como Doy de Maldec), eu e meu marido Andart visitamos Trelba Sye e a cidade subterrânea de Shalmalar, “a cidade do mar dormente.” Nossas razões para fazer essas visitas diziam respeito aos deveres que na época a ele cabiam como chefe maldequiano da imigração de seres de outros mundos.

No início de minha jornada e explorações da Terra, que duraram 22 anos, velejamos rumo ao leste e paramos em numerosas ilhas em busca de antigos artefatos. A gente dessas ilhas ficaram boquiabertos diante de nossas quatro embarcações, a maior tinha quase 153 metros de comprimento; as outras três tinham por volta de 91 metros de comprimento. Durante essas visitas às ilhas, descobrimos as ruínas de muitas estradas bem construídas que desapareciam à beira do oceano, reaparecendo em outra ilha (Sinais dessas remotas estradas ainda existem hoje nas ilhas do Oceano Pacífico). Com isso quero dizer que várias seções dessas antigas estradas já naquele (há 29 milhões de anos) tempo estavam assentadas no leito do oceano a profundidades de vários metros.
As próprias ilhas tinham originalmente sido colinas sobre as quais antigamente corria a estrada ligando um ponto a outro.

Encontramos alguns artefatos antigos nessas ilhas, mas não era fácil convencer os nativos a se desfazer deles. Eles consideravam muitas dessas coisas relíquias sagradas. Fico triste ao contar que lhes oferecemos bebidas alcoólicas fortes deles desconhecidas, conseguindo assim empacotar seus tesouros e fugir em nossos navios antes que eles ficassem sóbrios. Desde o início de nossa viagem, nossa frota era ocasionalmente cercada por vários tipos de espaçonaves do estado aberto. Posso dizer-lhes agora (embora não soubesse na época) que eram veículos espaciais de Saturno (sumerianos) fornecidos pela Federação e pelos gracianos. Também sei agora que algumas das espaçonaves por nós avistadas, em especial no Egito, eram naves operadas por pessoas cuja consciência residia no lado escuro do campo vital universal.

Existe um ditado universal: “Onde há mel, há abelhas.” De maneira semelhante, quando uma era dourada parece estar se desenvolvendo na Terra, lá se poderá encontrar
a Federação Galáctica e também os que praticam os modos do lado das Trevas. Em várias ocasiões, testemunhamos a subida de naves sumerianas vindas das profundezas do oceano, desprendendo milhões de gotas de água que se formavam como prismas, cintilando com todas as cores do espectro visível. Era muito bonito de se ver. Visitas de espaçonaves do estado aberto de todos os tipos ocorriam pelo menos a cada semana de nossa viagem de 22 anos.

ILHA DA PÁSCOA

Acabamos por chegar à ilha atualmente chamada Ilha de Páscoa. Naquele tempo, esse lugar era salpicado pelas inúmeras estátuas (Moais) hoje lá encontradas, mas era possível ver apenas os topos dessas esculturas. Estou ciente de que acredita-se que o trabalho de esculpir, deslocar e erguer essas estátuas é atribuído aos antepassados dos atuais nativos. A verdade é que eles são responsáveis pela colocação de alguns dos chapéus de pedra existentes em algumas das estátuas antes de as desenterrarem dos locais de sepultamento nos quais elas permaneceram por um bom tempo antes de a ilha ser finalmente outra vez povoada por gente do mar do Pacífico sul.

Essas estátuas já contavam vários milhões de anos quando nós, benfyvees, descobrimos seus topos projetando-se a 30, 60 centímetros acima do nível do solo. Na época, não fazíamos idéia de como eram grandes, e não nos demos ao trabalho de desenterrar uma para determinar seu verdadeiro tamanho. Como nada mais encontramos na Ilha de Páscoa que nos interessasse, partimos depois de uma permanência de apenas três dias. Em certas partes, a costa da América do Sul chegava a estender-se a cerca de 1930 quilômetros a mais para o oeste.

Os limites do atual continente e suas antigas extensões ocidentais são agora representadas pela chamada Fossa das Marianas, com aproximadamente 11.034 metros de profundidade. [Vários anos atrás, a imprensa noticiou que uma expedição científica que estava tirando fotos subaquáticas no fundo da Fossa das Marianas registrou uma edificação com várias colunas de estilo grego integrante de sua estrutura. Depois desse relato inicial nada mais foi dito sobre a fotografia ou as imagens que continha. - W.13.]

Naqueles tempos, as montanhas andinas eram bem mais baixas do que hoje. Elas gradualmente se elevaram à sua altitude atual à medida que a parte ocidental do continente começou a se desprender e afundar sob as ondas de um Oceano Pacífico montante. O que vocês atualmente sabem sobre movimentos de placas tectônicas e as várias interações entre as placas explica muito bem como gradualmente a costa ocidental da América do Sul afundou e as montanhas andinas se elevaram.

A América do Sul era então, como agora, de grande interesse científico para a
FEDERAÇÃO GALÁCTICA. Durante os quase seis anos e meio que nós, benfyvees, passamos explorando a parte ocidental do continente, chegamos a ver 50 espaçonaves de estado aberto voando em formação tanto de dia como de noite. Esses vôos eram realizados principalmente por sumerianos, ocupados com a remoção de certas espécies vegetais e animais da Terra e reintrodução de certas dessas espécies que, segundo tinham concluído, conseguiriam novamente sobreviver no planeta. Certa ocasião, vimos dois discos negros pousados no topo de uma colina. Fiquei muito apreensiva com sua presença. Embora não conseguisse imaginar o porquê, senti um pouco de medo da gente das estrelas e desejei nunca encontrar fisicamente alguém de sua espécie.

TIAHUANACO (BOLÍVIA)

Foi durante os seis anos, mais ou menos, em que vagamos pela América do Sul que me casei e tive meu filho Jercaro. Quando visitamos pela primeira vez a cidade chamada
Tiahuanaco (na atual Bolívia ocidental) - que era chamada então de Prycobra pelos seus cerca de 400 habitantes - havia três mulheres para cada homem. Uma estranha doença estava exterminando os homens maduros a uma velocidade alarmante. Felizmente, essa doença não afetou nenhum dos homens de nosso grupo. Em Prycobra demos com uma galeria subterrânea repleta de aproximadamente 50 bastões de madeira quebrados, cobertos de pontas de metal que anteriormente fixavam refinadas pedras preciosas.
As ruínas de Tiahuanaco (Prycobra), na Bolívia, onde foram encontradas as Varas Vril dos anciões de Maldek.
Quando vi pela primeira vez esses objetos, meu coração disparou. Sei agora que foi para Prycobra que os anciões maldequianos foram depois da explosão de MALDEK e de lá emitiram ao príncipe Sant suas ordens, segundo as quais meu marido, príncipe Andart, deveria transmitir seu posto temporário de alto governante maldequiano da Terra. Foi também a partir desse local que emitiram aos generais krates Sharber e Rolander suas ordens de matar os gracianos e todos os seres de outros mundos que tivessem qualquer relação com a construção da Grande Pirâmide de Mir. Os bastões de madeira que achamos tinham sido as Varas Vril pessoais dos anciões maldequianos. Vinte e oito pares dessas Varas Vril tinham sido usados para enviar a energia Vril de reserva da Terra a Maldec. Sabe-se atualmente o que aquela energia fez ao planeta Maldec.
Entre as varas vril quebradas encontravam-se os restos petrificados do punho de madeira de uma espada larga marciana. Como essa peça foi parar entre as varas vril quebradas ainda não sei. Menciono esse fato porque o punho ficara petrificado, mas não a madeira com a qual as varas vril tinham sido feitas. Quando apanhei um pedaço de uma vara vril, uma descarga de eletricidade atravessou-me o corpo. Foi necessária toda a força de um homem benfyvee que estava perto de mim para tirar o bastão de minha mão. Os habitantes da cidade queriam as varas e o metal que nelas havia, por isso lhes demos os bastões. Como vocês devem se lembrar da narrativa de minha primeira vida na Terra, Andart, eu e vários generais krates fôramos informados de que os anciões maldequianos viriam ao palácio de Her-Rood dentro de alguns dias e assumiriam o governo da Terra, contudo eles nunca chegaram, tampouco foram vistos novamente.

PERU

Deixamos Tiahuanaco/Prycobra suas varas e seus problemas e fomos para o lugar atualmente chamado
Planície de NAZCA (localizada no atual Peru). Em Nazca observamos pequenas espaçonaves sumerianas descerem a alguns metros do solo, pairar durante um ou dois minutos e, de repente, alçar vôo em várias direções. NAZCA era na época, como agora, um ponto central chave da antiga malha magnética da Terra. Posteriormente, foram feitas gravuras da planície de Nazca, representando animais e linhas que corriam em várias direções. Tanto as imagens dos animais como das linhas direcionais desenhadas pelos sumerianos desempenharam um papel importante na navegação, por parte desse povo, para certos pontos da antiga malha magnética do planeta, embora não fosse possível detectar a presença da antiga malha magnética com nenhum equipamento do estado aberto existente naquela época.
Gigantescas gravuras escavadas na planície de NAZCA, no PERU representando animais e linhas que corriam em várias direções, visíveis somente a partir de determinada altitude de tão grandes. Tanto as imagens dos animais como as linhas direcionais desenhadas pelos sumerianos desempenharam um papel importante na navegação AÉREA EXTRATERRESTRE desde tempos imemoriais. Ver mais em: (<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linhas_e_Ge%C3%B3glifos_de_Nasca_e_das_Pampas_de_Jumana>)

O uso de animais para localizar certos pontos na antiga malha funcionou muito bem.
As imagens e linhas de Nazca foram desenhadas de modo a corresponder a programação de ADN (memória biológica) de certas espécies de animais, utilizadas naquele tempo para localizar certos pontos na malha magnética do planeta da mesma maneira como são usados cães para farejar o local de ocultação de contrabando ou drogas e o pombo-correio para voltar a seu ninho com mensagens. (Quando um pequeno imã é preso à cabeça do pombo antes de ele ser solto, o pássaro passa a voar em círculos até ficar exausto, comprovando que seu sistema de orientação esta associado ao campo eletromagnético do planeta o mesmo ocorrendo com os cetáceos, as baleias e golfinhos.)

Os salmões e as enguias exibem suas próprias habilidades únicas ao navegar
utilizando-se das linhas da malha magnéticas da Terra. As enguias saem dos fiordes da Noruega para desovar no mar de Sargaços no Caribe, para onde sua memória celular as instrui para ir, embora o(s) rio(s) nos quais seus antigos antepassados outrora desovaram em terras antes acima do nível do mar já não existam, em razão de mudanças geológicas ao longo de muitos anos. Vários dos edifícios (ou partes de edifícios restaurados) e estradas atribuídos aos incas foram construídos por culturas bem mais antigas, milhões de anos antes da existência da cultura inca.

Passamos mais dois anos explorando a parte oriental da hoje América do Sul, a qual nos era consideravelmente mais interessante do que o continente da América do Norte. Durante certo período,
a área hoje coberta pela floresta tropical amazônica tinha quase duas vezes seu atual tamanho. As plantas e animais da floresta viviam sossegados, longe dos humanos. Os sumerianos (saturnianos) haviam reintroduzido na região muitas plantas pré-Barreira de Freqüência. Uma dessas plantas se ressentiu até mesmo dos fracos efeitos da Barreira de Freqüência da época, sofrendo mutação que a fazia atingir um tamanho de cerca de dez centímetros e produzir uma fruta semelhante ao coco. Pássaros comiam esses frutos sem qualquer efeito prejudicial, mas quando o suco da planta era exposto ao ar, sofria uma alteração química.

Quando esse extrato bioquímico entrava em contato com outras plantas, fazia com que elas produzissem o mesmo tipo de fruta, juntamente com as flores que lhes eram próprias, mas o suco desses frutos de segunda geração não apresentavam as mesmas propriedades bioquímicas dos frutos da planta original. A razão pela qual recordo esse extrato vegetal
é que quando ele entrava em contato com certos metais e tipos de pedra, provocava sua liquefação. Se a pessoa trabalhasse rapidamente com o suco, conseguiria fazer um quadrado de qualquer pedra, alisando quaisquer protuberâncias irregulares. Depois de aproximadamente 15 minutos, a pedra quente esfriava, mantendo a forma na qual fora esculpida. Nós, benfyvees, estávamos cientes de que esse era o método empregado por algumas culturas anteriores para moldar e encaixar muitos dos blocos usados em suas edificações (como o muro ciclópico de Sacsayhuaman em Cuzco, no Peru).

Alguns dos blocos moldados dessa maneira podem ser vistos nas paredes de várias estruturas erroneamente atribuídas aos incas. Essa planta aparece de vez em quando em pequenas nesgas da floresta tropical amazônica, mas nem sempre produz frutos que liquefazem metal e pedra. Na época em que nós, benfyvees, encontrávamo-nos nos arredores do local onde cresciam essas plantas, havia muito pouca gente vivendo ali. Essas poucas pessoas não tinham nenhuma ambição de construir qualquer coisa de pedra e não faziam nenhuma ideia absolutamente de que poderiam ter usado o suco do fruto para modelar rocha. [Os conquistadores espanhóis informaram que em pelo menos uma ocasião as fivelas e esporas de suas botas viraram líquido depois pisar num canteiro de plantas malcheirosas. Também contaram que o ouro (mas não a prata) era um dos metais que permaneciam inalterados pela ação do suco do fruto. - W.B.]

TEOTIHUACÁN E OS MASEMORS NO MÉXICO

Viajamos para o norte por terra até Teotihuacán (Miradol). Durante essa fase de nossa jornada, encontramos muitos objetos provenientes de civilizações anteriores, em especial do tempo em que Mu/Lemúria atravessava uma era dourada. O nome “Um,” no idioma universal da alma humana, significa “mãe’ e a expressão “Mu Ma” quer dizer “a maior forma de energia
Vril que pode ser expressa ou emitida a partir de uma fonte fêmea pura” (energia da deusa).

Também encontramos muitas edificações construídas pelos gracianos nos tempos pré-Barreira de Freqüência. Várias dessas edificações tinham sido soterradas pela Federação ou por ocorrências naturais, tais como erupções vulcânicas e inundações. Em Teotihuacán, encontramos uma tribo de cerca de 3.500 pessoas ativamente cavando os montes que continham os antigos edifícios gracianos construídos segundo a ordem da geometria sagrada. Essa tribo chamava a si mesma os masemors. Tinham desenvolvido um alfabeto e em sistema numérico, sendo obcecados por manter registros muito precisos de sua história. Ficamos cerca de um ano e meio com eles e aprendemos seu idioma. Grande parte da história da tribo estava repleta de narrativas de encontros com os
“deuses do céu”.

”Contavam sobre crianças geradas pelos deuses que depois se tornavam seus líderes. O fato de seus líderes serem mais altos que o integrante médio da tribo e apresentarem pele mais clara comprovava essa história”.Os masemors tinham reproduzido instrumentos musicais que tinham sido fabricados primeiro por uma cultura anterior que lá vivera antigamente. À noite, as melodias vindas de suas flautas, apitos e instrumentos de corda davam origem a uma brisa claramente criada pela música sagrada e sua interação com as edificações gracianas descobertas lá existentes. Observamos que esse vento sagrado” fazia com que os ramos das árvores enraizadas nos montes a serem escavados balançassem ao ritmo da música sagrada.

Enquanto a música tocava, os animais da floresta circunvizinha permaneciam sossegados e nós, humanos, entrávamos num estado de euforia. A música dos masemors era de um tipo atualmente chamado música Ra, composta de tons musicais (freqüências) reveladas pela geometria sagrada corporificada na Grande Pirâmide de Gizé e outras edificações gracianas antigas. [Sanza-Bix: A música é típica da quarta dimensão (o micronível de percepção, que é um nível mais elevado do campo vital universal), pois requer tempo para ser completamente expressa desde o início até o fim.]

Durante nossa permanência com os masemors, nenhum morador da cidade adoeceu de qualquer forma. De fato, os masemors não sabiam o que era doença. O mais velho deles tinha por volta de 350 anos de idade (sua água continha muito pouco, senão nenhum,
deutério). Por ano, nasciam apenas aproximadamente duas crianças na tribo dos masemors, mas nós, dos benfyvees, tivemos um aumento notável em nossa taxa de natalidade enquanto moramos na antiga cidade! Quando estávamos prontos para partir, o chefe da tribo nos trouxe quatro adolescentes masemor (dois meninos e duas meninas), pedindo que os levássemos conosco, o que fizemos.

A REGIÃO DE BIMINI E SEU TEMPLO SAGRADO

Viajando rumo ao leste, agora no Oceanno Atlântico, chegamos à costa. Naquele tempo, a Flórida e a maioria das ilhas caribenhas, tais como Cuba e Haiti, ainda faziam parte da mesma massa de terra. A ilha de
Bimini também era parte dessa massa de terra; ou seja, na época não era uma ilha. Havia dois fatos importantes em relação à região de Bimini:

1) havia várias fontes artesianas naturais nascidas nas profundezas da Terra e que definitivamente
não continham deutério algum (fato que deu origem às lendas da Fonte da Juventude, cujas águas forneciam a vida eterna).

2) havia lá uma cidade originalmente construída pelo povo nativo da Terra pré-Barreira de Freqüência. Embora os palácios e edificações de pedra não tivessem sido construídos segundo a ordem da geometria sagrada, eram muito atraentes.

A população da cidade transbordara para cabanas circunvizinhas feitas de praticamente qualquer coisa em que seus construtores conseguissem por as mãos. As ruínas dessa cidade foram escavadas
muito depois pelo povo da era dourada do reino da Atlântida. O assim chamado muro de Bimini ou estrada de Bimini é tudo o que resta atualmente desse antigo local. Conta-se que de vez em quando as fontes artesianas naturais isentas de deutério borbulham do leito oceânico. Esse fato deu origem às lendas da região sobre a assim chamada fonte da juventude.
DOY, uma mulher de MALDEK - Parte IV, Final.
Histórias de Maldek e o Sistema Solar

Traduzido do Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas", escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.

Livro "THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas"
Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
“Antes que o povo de meu mundo (Maldek) os apunhalasse com o garfo da ilusão, o elohim tocou suas harpas de fogo e cantou a beleza de seu mundo e de sua devoção ao plano divino do Criador de Tudo Aquilo Que É. Que o véu que fizemos cair sobre suas mentes seja em breve erguido e tirado de vocês para sempre pelo vento que está agora se elevando das profundezas da eternidade. Sou Tob-Vennit de Maldek.”

DOY na ÁFRICA E OS BORMIANOOS TELEPATAS

Quando chegamos à África, descobrimos que ela era habitada por grande variedade de povos. Alguns eram tão primitivos mentalmente que nós, benfyvees, apenas os considerávamos um tipo de criatura que talvez fosse bom para comer. Foi a primeira vez durante nossas viagens em que nos armamos para nos proteger. Já no primeiro dia de nossa chegada na África, avistamos espaçonaves do estado aberto voando por ali constantemente, dia e noite. Não era raro encontrar até cinco desses veículos pousados no solo. Sempre que aparecia um disco negro da
Federação, era evidente a ausência dos outros tipos de espaçonaves.

Demos com quatro homens loiros vestidos de mantos verdes idênticos. Eram telepatas e falavam nosso idioma benfyvee. Sem que se fizessem apresentações, dirigiram-se a vários de nós usando nossos nomes. Disseram-nos que eram gente do estado aberto, vinda de um planeta chamado Borm e conseguiam tolerar apenas até certo ponto a Barreira de Freqüência. Contaram que estavam na Terra para realizar certos estudos biológicos e geológicos em nome da Federação. Disseram também que só teriam de partir da Terra várias semanas depois de nosso encontro, pois calculavam que aquela altura começariam a sentir-se mal. Pediram e receberam nossa permissão para examinar fisicamente os quatro jovens masemor que trouxéramos conosco de Miradol (Teotihuacán). Foi com os bormianos que ficamos sabendo que as duas meninas masemor estavam grávidas.

Os bormianos achavam a coisa mais natural do mundo derrubar um humano primitivo à força de dardos tranqüilizantes, examiná-lo, e então deixar o espécime dormindo até acabar o efeito da droga, ao despertar encontrava a seu lado um pacote de doces vitaminados contendo vários tipos de medicamentos. Nós, benfyvees, a pedido dos bormianos, doamos amostras de nosso ADN. Um dia depois, disseram-nos que todos em nosso grupo eram darmins maldequianos, menos eu, que era um quain maldequiano. Ouvíramos a história da destruição de Maldec de nossos pais, que tinham recebido telepaticamente as informações de gente do estado aberto.

Mas esta foi a primeira vez em que ficamos sabendo que nossa ascendência de ADN mais antiga se iniciara no planeta Maldec. Ninguém, exceto eu, reagiu com sentimentos hostis ao ouvir isso. Percebendo meus sentimentos, um dos quatro bormianos veio me confortar. Acalmou-me tanto com palavras físicas como mentais. Quando nos despedimos, sentia-me novamente bem. Antes de se voltar para ir embora, ele disse: “Desejo-lhe sucesso, Doy de Maldec, agora na pessoa de Tamta dos benfyvees. Espero que o Criador de Tudo Aquilo Que Existe a abençoe durante esta vida e todas as suas vidas ainda por vir.”

Quando chegou a hora de os bormianos irem embora, convidaram-nos a comparecer a sua partida. Viajamos aproximadamente 32 quilômetros, desde o lugar em que nos encontramos com os bormianos pela primeira vez até um local onde encontramos uma plataforma de pedra circular de cerca de 2 metros de altura e 23 metros de diâmetro. Dentro de três horas um disco negro exibindo marcas chamuscadas na fuselagem aterrissou na plataforma. Os bormianos envergavam trajes com chapas transparentes. Antes de entrar na nave, um deles disse: “Desejamos-lhes sucesso. Tomem cuidado com os que operam as espaçonaves triangulares que trazem o símbolo de um homem com um braço quebrado.” À medida que o pássaro negro lentamente se erguia da plataforma, fiquei pensando em como seriam realmente os mundos do estado aberto. Quando a espaçonave subitamente desapareceu de minha visão, senti uma profunda sensação de solidão.

VOLTANDO PARA “CASA” NO EGITO

Cerca de dois anos depois, viajamos rumo ao norte para a terra atualmente chamada Egito, na época denominada “Ethromal, a terra das pirâmides”. Quando chegamos às pirâmides, fomos recebidos por nosso grupo que explorara o país ao leste, atualmente chamado ÍNDIA. Tinham chegado apenas alguns dias antes de nós. Nós, dos benfyvees, adorávamos o país de Ethromal e as antigas edificações que salpicavam sua paisagem. O leito do Nilo era várias centenas de metros mais profundo do que hoje, de modo que o planalto arborizado (hoje um deserto com areias) no qual localizavam-se as pirâmides elevava-se proporcionalmente acima do nível do rio.

Decidiu-se quase imediatamente que encontráramos o lugar para onde todos os benfyvees deveriam emigrar. Começamos a construir uma cidade a oeste das pirâmides e enviamos uma mensagem a nossos navios ancorados no sul longínquo. A mensagem contendo uma descrição histórica de nossa longa viagem e de nossa decisão de morar permanentemente na terra de Ethromal seria levada de volta à nossa pátria pela frota. Sabíamos que poderia demorar até seis ou sete anos para vermos mais emigrantes de nossa terra.

Como tantos que vieram antes e depois de nós, ficamos maravilhados pelas pirâmides. Passávamos muito tempo tentando descobrir um modo de entrar em seu interior sem danificá-las. Um rude, mas pacífico, grupo de caçadores percorria as florestas e pescava nos numerosos lagos na época existentes nas imediações das pirâmides. Com o tempo, passamos a negociar com os brutos que, na presença de uma mulher benfyvee, se comportavam como filhotes. A população local somava aproximadamente 9 mil pessoas; o que de mais próximo tinham de uma religião era a adoração dos deuses que por lá voavam no ventre dos pássaros de metal. Ficaram muito surpresos quando descobriram que não caíamos de joelhos como eles toda vez que uma espaçonave do estado aberto passava voando acima de suas cabeças.

A primeira onda de cerca de 20 mil emigrantes benfyvees começou a chegar quando prevíramos. No prazo de um ano, muitos de nós adoeceram gravemente e começaram a morrer. Não adoeci imediatamente; vivi para ver meu filho e depois meu marido falecerem. Os sintomas de sua enfermidade, assim como da minha, eram, no princípio, semelhantes aos da malária, seguia-se paralisia, acompanhada no fim por ataques convulsivos. Pouco antes de passar a sofrer os ataques que acabaram por me matar, lembro-me de fitar a Grande Pirâmide. Oscilava entre o ódio por ela e o desejo de tornar-me uma parte amorosa dela e compreender tudo o que representava. Toda vez que sentia ódio pela pirâmide, uma voz que parecia emanar de sua forma sagrada sussurrava suavemente: “Descanse, Doy de Maldec. Saiba que a amo. Sou o Criador de Tudo Aquilo Que Existe.”

RARLA DE ROMA

Nasci no ano LI (51) para Vadius Gromius e sua mulher Aprela na cidade de Roma. Deram-me o nome de Rarla. Meu pai era armeiro da Guarda Pretoriana de elite do imperador Tibério. Também exercia as funções de agente do correio da guarda, providenciando a entrega de cartas pessoais dos soldados a suas famílias e amigos. As cartas endereçadas a qualquer soldado eram primeiro entregues em nossa casa antes de serem levadas ao palácio imperial três vezes por semana por meu pai.

Éramos considerados uma família rica porque possuíamos cerca de 18 escravos. Apenas seis eram homens que trabalhavam para meu pai em sua oficina de fabricação de armaduras e armas. Os outros seis escravos eram meninas que trabalhavam dentro de nossa casa. Aprendi a ler com minha mãe, que aprendera com sua mãe antes dela. Eu adorava observar o preparo de comida, mas eu mesma nunca tentei cozinhar. Era sinal de aristocracia a mulher recitar receitas de pratos que haviam provado e a cujo preparo tinham assistido. Eu desejava tanto ser uma dama aristocrática e percorrer Roma numa liteira, observando o que se passava nos vários mercados.

Como presente de décimo quinto aniversário, meu pai providenciou a realização de meu sonho. Arranjou para que minha mãe, ele e eu fossemos carregados numa liteira de um extremo a outro de Roma num giro completo. Foram necessários todos os escravos que ele possuía ou conseguiu emprestar para executar tarefa tão hercúlea. Guardas montados a cavalo, que tanto conduziam os carregadores da liteira como tiravam de nosso caminho os pedestres, mandavam escravos que seguiam correndo substituir os que estavam a ponto de desmaiar. Fiquei sabendo depois que esta excursão de liteira através da cidade era objeto de uma grande aposta feita por meu pai com alguns de seus amigos. Também descobri depois que, semanas antes da “grande corrida de liteira,” todo homem livre e todo escravo de Roma que tinha meios estava apostando se a liteira alcançaria ou não seu pretendido destino a tempo.

Meu pai ganhou a aposta, e para comemorar levou-me (minha mãe não quis ir) no dia seguinte a uma luta privada de gladiadores. Logo descobri por que mamãe não quis assistir tal competição. Novamente foram apostadas grandes somas de dinheiro no resultado das contendas. Três pares de homens lutaram uns com os outros até a morte. Até mesmo os três vencedores ficaram muito feridos. Como recompensa por sua vitória, foram mortos por setas vindas da platéia. Naquela noite bebi vinho até desmaiar.

O imperador Tibério tornara-se recluso, residindo na ilha de Capri. No ano 28 dC eu contava 17 anos quando, subitamente, foram convocadas novas tropas da Guarda Pretoriana para substituir seus colegas que protegiam o imperador em Capri. A ordem repentina fez com que grande volume de correspondência e armadura não fosse entregue. Esse fato tornou necessário que meu pai fosse a Capri para entregar a correspondência e toneladas de objetos pessoais deixados para trás pelos soldados substitutos.

Todo o pessoal de nossa casa, inclusive os escravos, saíram de Roma e foram a Capri. Meu pai notou que, no trajeto de nossa viagem, nunca encontramos nenhum dos pretorianos substituídos marchando de volta a Roma. Quanto mais nos aproximávamos de Capri, mais encontrávamos grandes grupos de legionários (soldado de linha romano). Nossos carregamentos de correspondência e armaduras foram revistados muitas vezes antes de recebermos permissão para prosseguir.

Este mistério foi solucionado quando o capitão do navio que nos levaria à ilha de Capri contou a meu pai que uma grande força militar liderada por um nobre romano realizara um atentado contra a vida do imperador. A maior parte da Guarda Pretoriana do imperador foi morta defendendo-o. Os assassinos invasores foram derrotados quando uma guarnição de legionários de linha baseada no continente veio para socorrer o imperador. A princípio ordenou-se que o atentado contra sua vida fosse mantido em segredo, mas a notícia acabou vazando.

Em Capri apenas uns poucos integrantes da guarnição pretoriana original ainda estavam vivos, e sua coragem fez com que o imperador os promovesse a oficiais. Entre esses oficiais recém-promovidos havia um jovem chamado Geonius. Pouco mais de um ano depois (em 30) ele se tornaria meu marido. Minha vida em Capri começou quando o imperador encarregou meu pai que era o mestre dos escribas que copiassem à mão centenas de proclamações imperiais a serem despachadas e cuidassem de todas as mensagens que chegassem. Meu pai conseguiu esse trabalho porque o homem que o realizava antes dele fora morto na recente invasão malfadada.

No ano 32, eu tinha uma filha de um ano de idade a quem dei o nome de minha mãe. Foi nesse ano que Caio Júlio César Germânico, de 20 anos de idade, veio morar com imperador Tibério. Esse sujeito também era chamado Calígula. [O nome Calígula foi um apelido dado a ele pelos soldados de seu pai, Germânico César. Significa “coturno militar.” - W.B.] Embora Tibério tivesse ordenado a morte da mãe de Calígula, Agripina I, e de seus dois irmãos mais velhos durante um expurgo, Calígula caiu nas graças do velho imperador, que ainda tinha sentimentos de gratidão pelo apoio militar dado pelo pai de Calígula durante várias tentativas de golpe.

omo Calígula se parecia fisicamente com o pai e tinha seu nome, creio que esse fato o salvou do mesmo destino de sua mãe e irmãos. Quando Tibério morreu, Calígula proclamou-se imperador e começou a matar todos os parentes de Tibério que poderiam algum dia reivindicar o trono imperial. Alguns acreditavam que Calígula ficou mentalmente desequilibrado devido a uma enfermidade por ele sofrida em 37, mas garanto-lhes, esse sujeito sempre foi louco. Não há necessidade de recontar aqui as loucas, cruéis e horríveis torturas por ele ordenadas.

De fato, naquela vida meu pai era carinhoso com a família, mas exultava ao assistir a homens matarem-se uns aos outros em combates de gladiadores. Em 40, Calígula mandou decapitar meu pai, porque suspeitava que ele fazia parte de uma conspiração para derrubá-lo. Falsamente acusou meu pai de alterar o conteúdo de despachos militares por ele enviados a seus comandantes que estavam lutando no que é hoje a Alemanha. Como os alemães tinham derrotado os soldados romanos, que estavam seguindo as divinas instruções militares de Calígula (emitidas de boa distância), na cabeça de Calígula, a única razão possível para sua derrota era a alteração de suas ordens feita por alguém antes de elas serem despachadas. Desse modo, meu pai estava bem no topo da lista dos bodes expiatórios de Calígula.

Em 41 fiz trinta anos. Calígula tinha 29 quando meu marido, Geonius, juntamente com vários outros oficiais da Guarda Pretoriana, mataram-no a golpes de espada. A Guarda Pretoriana então proclamou o tio de Calígula, Cláudio 1, imperador do Império Romano. Cláudio não foi um governante tão ruim, mas o sucessor que escolheu era praticamente Calígula reencarnado. Seu nome era Nero. Nero era filho adotivo de Cláudio e filho de sangue de Agripina II (irmã de Calígula), a segunda de duas esposas de Cláudio. É verdade que quando Agripina teve certeza de que Nero sucederia a Cláudio, envenenou seu marido para apressar a coroação de Nero.

Nero tornou-se imperador aos 17 anos de idade, eu tinha quarenta e três. Minha filha de 23 anos de idade também casou-se com um soldado pretoriano e teve dois filhos. Nero, seguindo o conselho de sua mãe Agripina e do companheiro dela, Burrus, o prefeito (comandante supremo) da Guarda Pretoriana, ordenou que todos os soldados pretorianos que participaram do assassinato de Calígula fossem passados à espada juntamente com suas famílias. Agripina e Burrus não queriam que nenhum desses soldados tivessem a idéia de fazer a mesma coisa a seu fantoche, Nero.

Quando chegou minha vez de ser executada, olhei o rosto do jovem pretoriano pronto para me golpear com sua espada. Durante vários segundos, ele hesitou. Nesse intervalo seus trajes mudaram diante de meus olhos. Transformou-se num belo jovem loiro que levava nos dedos indicadores as cobras douradas dos krates maldequianos reais. Lágrimas lhe corriam pela face. Quando eu recuperei os sentidos meu carrasco pretoriano também estava derramando lágrimas. Quando sua espada atingiu-me, não senti nenhuma dor.

SAPEENA DOS SÊNECAS

Contarei a breve vida que passei na Terra como Sapeena dos Sêneca (tribo de índios norte-americana). Falo dessa vida porque foi a última que experienciei em seu planeta e a última vez que vivi sob a influência da antinatural Barreira de Freqüência.

Eu tinha aproximadamente sete anos de idade quando meu pai, Tartaruga Negra, foi para a guerra em companhia de nossos aliados casacas vermelhas, os britânicos. Isso aconteceu no inverno de 1775, durante a Revolução Americana pela independência. Meu pai nunca retornou daquela guerra e, em 1777, com idade de nove ou dez anos, morri numa saraivada de balas de mosquete ianques.

Éramos membros de uma divisão da tribo indígena norte-americana chamada Sêneca. Os sênecas eram uma das cinco nações integrantes da Liga lroquesa - formada pelas seguintes nações: Oneida, Cayuga, Onondaga, Mohawk e Sêneca. Essas nações tinham em comum culturas semelhantes e o mesmo idioma (iroquês). Nosso grupo de sênecas morava próximo às margens do rio Genesee, localizado no atual estado de Nova York.

Em criança, passei muito tempo deitada de costas, às vezes com outras crianças, esquadrinhando milharais ou outra plantação, à procura de minha mãe, atarefada a trabalhar ali por perto com outras mulheres de nossa tribo. Meus primeiros anos daquela vida foram repletos de perplexidade. Mesmo depois de aprender a andar e falar, eu existia num estado de completa confusão. Meu estado alienado da realidade era bastante óbvio a todos a meu redor. Meu comportamento estranho fazia com que curandeiros curiosos vindos de toda parte me seguissem e observassem todos os meus movimentos. Todos eles concluíram que eu fora tocado pelo Grande Espírito - concluíram que eu era louco.

Embora eu fosse bem-alimentada e cuidada, não conseguia resistir a pegar comida ou coisas dos outros. Se qualquer coisa desaparecia, a pessoa a quem pertencia o objeto simplesmente vinha à minha casa para reavê-la. Eu nunca escondia nada do que pegava. Colocava, para quem quisesse ver qualquer objeto que tivesse “emprestado” numa pilha ao lado de nossa casa. Não era castigada por meus atos, pois acreditavam que se eu fosse punido o Grande Espírito ficaria muito bravo com quem ministrasse o castigo.
As pessoas que me viam vindo corriam para mim e me davam algo na esperança de que eu me fosse embora antes de queimar completamente sua casa. Eu contava cerca de cinco anos de idade quando duas canoas cheias de homens brancos vindos do norte foram ter às margens do Genesee. Um dos homens brancos que vieram à nossa aldeia vestia um traje negro. Era conhecido pelo nome de padre Pierre. Sua missão em nossa aldeia era tentar o que outros colegas seus tinham já tentado muitas vezes: converter-nos, aos sênecas, à religião cristã.

Quando o padre Pierre ouviu falar de Sapeena, o louco, fez-me uma visita. Falou em iroquês muito bom quando nos sentamos com minha mãe próximo a meu monte de objetos empilhados. Perguntei-lhe se me trouxera um presente. Depois de pensar um momento, tirou de uma bolsinha uma medalha com a imagem de um santo e a deu para mim. Segurei-a na mão durante todo o encontro. Pouco depois fiquei sabendo que ele informou a nosso chefe que eu não fora tocado pelo Grande Espírito, estava sim, em vez disso, possuído pelo demônio. Ofereceu-se para expulsar de mim o espírito mau, e o chefe lhe deu permissão para tentar. [Sharmarie: “O chefe era provavelmente uma velha alma marciana e pensou: Que diabos, o que custa tentar?”]

Meu exorcismo foi um grande acontecimento em minha aldeia. Centenas de membros de meu povo se reuniram ao redor minha casa e começaram a bater em tambores. Quando padre Pierre chegou, disse-lhes que parassem de tocar. O padre trouxe consigo uma estatueta de metal da Virgem Maria, um crucifixo de madeira, velas e o que parecia ser um estoque inesgotável de água benta. Depois de purificar nossa casa com fumaça e água benta, passou a rezar em latim.

Logo dei por mim rezando com ele na mesma língua. Quando percebeu que eu estava rezando com ele em latim fluente, entrou em estado de choque e começou a rezar pedindo a proteção dos anjos em seu idioma materno, o francês. Pensei em ajudá-lo um pouco, então repeti tudo o que ele disse em francês. O pobre homem primeiro pensou que eu tinha jeito para a imitação, então me testou, fazendo várias perguntas em francês, latim, celta e alemão. Ficou mais admirado ao descobrir que meu conhecimento desses idiomas era até mesmo mais extenso que o seu. Desistiu de tentar expulsar o diabo de mim, resignando-se a escutar-me falar em francês o que eu sabia sobre a vida e morte de Jesus Cristo. Depois de mais de duas horas, perguntou-me se eu já encontrara Satanás (o diabo). Respondi que tinha certeza que sim, sob muitas formas - uma vez como Marduk e uma vez como Calígula.

Padre Pierre pediu que eu fosse com ele a um lugar chamado Montreal, mas o chefe negou-lhe o pedido. Quando o chefe lhe perguntou se eu estava tocado pelo Grande Espírito ou possuído pelo diabo, o padre Pierre respondeu-lhe francamente, dizendo ainda não saber qual era o caso. Meu povo considerou a rápida partida de padre Pierre de nossa aldeia um tipo de vitória - uma vitória pela qual eu, Sapeena, era responsável. Os presentes que eu recebia agora eram acompanhados de pedidos de orientação e ajuda espiritual de toda sorte. Cada um dos chefes das cinco nações vinham a mim em busca de “poderes de batalha” que, presumiam eles, eu poderia lhes conferir.

Uma das condições que nossos chefes acabaram impondo aos comandantes britânicos em troca de sua ajuda militar era que os comandantes viessem me visitar ou me mandassem um presente valioso. Em breve reuni uma coleção bem grande de cachimbos de barro, colheres, cobertores e a imagem do rei Jorge III pintada em praticamente tudo que se possa imaginar. O único comandante britânico a me visitar pessoalmente foi o coronel St. Leger que passou por nossa aldeia em busca de mais de nossos guerreiros para completar suas fileiras. Falamo-nos em inglês. Observou que algumas das palavras inglesas que eu falei eram arcaicas, não fazendo parte do idioma inglês há várias centenas de anos.

Coronel St. Leger tinha o hábito de olhar desgostoso para seu relógio de bolso quebrado a cada cinco minutos, mais ou menos. Eu já tinha visto um relógio, mas nenhum tão bonito. Pedi-lhe que me deixasse segurá-lo. A caixa era de ouro maciço. Quando lhe devolvi o relógio, estava funcionando perfeitamente. Colocou-o no ouvido, sorriu e disse: “Obrigado, Sapeena. Pensei que o único lugar onde poderia mandar consertar este relógio fosse Londres. Como você se sai com cavalos rebeldes?”

Antes de o coronel St. Leger ir-se embora de nossa aldeia, deu-me uma caixa de música quebrada com um navio pintado na tampa. Quando a deu para mim, disse: “Não a dou a você porque está quebrada. Não sei consertá-la, nem consigo encontrar quem saiba. Talvez sua magia a recupere. O coronel montou seu cavalo e eu abri a caixa, que imediatamente passou a tocar a melodia de um tipo de cantiga de marujos. Ele riu alegremente e repetiu várias vezes: “Veja só, Sapeena, veja só, sua bruxinha.” Tanto minha mãe como eu sentíamos falta de meu pai. Não o víamos há mais de um ano e meio. Certa manhã, despertamos e encontramos seus mocassins cheios de penas do lado de fora da entrada de nossa casa. Tinham sido colocados ali por um de seus camaradas para nos informar que ele estava morto.

Como a maioria de nossos homens estava longe lutando contra os ianques, decidiu-se que nosso bando se dividiria em vários grupos para viajar a outras aldeias sênecas localizadas mais ao norte e oeste, pois mais gente significava mais segurança. Minha mãe e eu fazíamos parte de um grupo de cerca de 20 pessoas que partiu rumo ao Canadá sob a liderança de um velho mestiço chamado Louis. No quarto dia de nossa jornada, fomos localizados por uma tropa de cerca de 15 ianques armados. Abriram fogo contra nós. Encontrávamo-nos numa clareira sem nenhum lugar onde pudéssemos nos esconder. Minha mãe e eu fomos atingidas e caímos mortas quando tentávamos correr para a floresta. Isto pôs fim à minha vida como Sapeena dos sênecas.

Segundo meus cálculos, no ano terrestre de 1827, passei novamente a viver no plano tridimensional do campo vital universal. Nasci então de pais maldequianos darmins no planeta NODIA. Tenho atualmente aproximadamente 170 anos terrestres de idade. Desejo profundamente que minhas narrativas de algumas de minhas vidas passadas na Terra sejam valiosas a quem as ler. Agradeço a Sanza-Bix de Gracyea e a você (referência a Wesley Bateman), um integrante de Cre’ator, por me ajudar a registrar minhas recordações.

Eu Sou Doy de Maldec.

*Grande parte da tecnologia empregada atualmente na propulsão de espaçonaves interestelares e intergalácticas foi desenvolvida a partir de estudos de fatores de campo vital universal que teriam harmoniosamente feito parte da função de elos de portões estelares artificiais gerados por pirâmides.(WB)

Autor:
Wesley H bateman

Solange Christtine Ventura
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