Os Perigos da Mediunidade






Por Carina G Greco Freitas

Nos últimos 10 anos tem crescido a quantidade de pessoas que dizem ter algum tipo de mediunidade. Apesar de que no meio espiritualista esta situação já é corriqueira, hoje é cada vez maior o número de indivíduos que recebem sinais do “além”, nas mais variadas formas que vai desde a conhecida “incorporação”, “psicografia”, “canalização”, entre outras.

Em qualquer uma destas metodologias citadas o médium consegue captar (dependendo da sua capacidade e experiência) as mensagens e energias de seres que não se encontram na nossa dimensão física.

A incorporação consiste na passagem da energia mental, astral e emocional de um ser desencarnado através das aberturas na Tela Búdica ou Malha Dimensional do médium. Lembrando que a Tela Búdica é uma importante malha atômica que todos temos a qual atua bloqueando as energias da dimensão astral. Ela se localiza exatamente no limiar do Corpo Duplo Etérico e o Corpo Astral.

Quando uma pessoa apresenta rupturas nesta tela ela tem a capacidade de “trazer” do mundo astral as energias do mesmo.

Esta capacidade que para muitos é um dom e que para outros faz parte da sua dívida kármica tem ajudado a resgatar muitas almas encaminhando as mesmas para tratamento espiritual.

Mesmo hoje, acreditando que já não é mais necessário efetuar este procedimento para tal encaminhamento, sabendo do desgaste do médium durante a incorporação, devemos reconhecer sua importância e aporte dentro do estudo de todas as pessoas ligadas à espiritualidade.

A psicografia ou escrita automática permite a captação de mensagens escritas transmitidas diretamente do plano astral e mental.
Quando uma pessoa psicografa uma mensagem o chakra umeral (dorsal do chakra cardíaco) entra em ação permitindo a conexão com a entidade que transmite a mensagem. Esta técnica tem sido responsável pela escrita de centenas de livros importantíssimos para a evolução da humanidade.

Já a canalização consiste também na captação de mensagens sejam elas na forma escrita ou verbal. A diferença entre a canalização e a psicografia é que a primeira não é efetuada de uma forma automática, pois a pessoa recebe a ideia num bloco de pensamento o qual a partir da sua capacidade de entendimento, bagagem cultural, conhecimento, crenças, consciência, etc. será interpretado e transcrito para as demais pessoas.

Mais quais são os perigos destas três manifestações da mediunidade?

Sabemos que a mediunidade independe do grau evolutivo, vibracional, moral, espiritual e cultural, etc. da pessoa. E é aí que mora o perigo!

Em outras palavras o nível energético e evolutivo da entidade a ser conectada seja para transcrever uma mensagem falada ou escrita vai ser diretamente proporcional à frequência vibracional do médium.

Ou seja, se a pessoa não possui certa higiene mental e emocional somada a uma espiritualidade apurada jamais poderá se conectar e transcrever mensagens de seres que respondam a padrões de Mentores, Mestres, Guias, etc.

Por isso antes de aceitar uma mensagem como verdadeiramente vinda de uma entidade desse nível, devemos conhecer muito bem a postura como ser humano do médium ou canal, sua integridade e comportamento perante a sociedade e família. Quando não temos oportunidade de conhecer essa pessoa e chegam a nos apenas as mensagens devemos usar nosso discernimento, lógica e intuição para poder determinar a veracidade das mesmas.

Mesmo nos casos da canalização onde a pessoa consegue a captação das mensagens se valendo apenas da conexão mental, o canal deve possuir profundo discernimento e conhecimento de sim mesmo para poder reconhecer uma verdadeira mensagem das interferências mentais e ideias do mesmo ou de entidades com poder psíquico que costumam confundir muitos canais.

A cada dia que passa jorram novas mensagens na internet. Algumas psicografadas e outras canalizadas. Seres das mais diversas origens galácticas, grandes Mestres, Mentores individuais, Arcanjos, etc. não descansam tentando se comunicar conosco.

No meio espírita cotidianamente nos diferentes centros são recebidas mensagens psicografadas de pessoas desencarnadas procurando o conforto e alivio dos familiares pela perda do ente amado.

Mas como saber se essas mensagens são verdadeiras!

Usando a lógica, o bom senso, o discernimento, o conhecimento e a intuição. Sentindo em nossos corações o grau energético e espiritual da mesma.

Para os que recebem mensagens de entes queridos já falecidos devem sentir se as mesmas correspondem aos valores morais e emocionais dessas pessoas.

Eu não irei citar as inúmeras canalizações e psicografias carregadas de absurdos, contradições, carentes de conhecimento e discernimento, pois estaria agindo fora dos meus princípios.

Procuro com este artigo apenas esclarecer as centenas de e-mails que me são enviados contendo este tipo de mensagens, de pessoas pedindo a minha opinião a respeito dos mesmos.

Não tomem qualquer mensagem como verdadeira, primeiro estudem o que está escrito, se tem sentido ou transmite alguma coisa. Sejam cautelosos, tem muita coisa “rolando” que realmente não merece nossa atenção.

Tentem aprender a canalizar seus próprios conhecimentos e mensagens.

Sejam canais e médiuns de vocês mesmos.

Está tudo dentro de Vocês!

Por Carina Greco



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