PRISÃO, SEPARAÇÃO &
LIBERDADE






Enquanto isso, aqui na nave Terra, tesouros cósmicos se encontram  à disposição de nossa humanidade, mas no estado atual de nossa civilização, estes precisam ser rebaixados, pois não saberíamos digeri-los e, por isso, nos destruiriam. É que nossa humanidade pensa pequeno, cobiça a Vida que graciosamente se distribui e, assim, se pousássemos os olhos nesses tesouros, e os cobiçássemos e tentássemos tomar posse, nos destruiriam em vez de nos enriquecer, porque não foram feitos para ser confiscados e acumulados em nossos pobres calabouços existenciais, que levam o nome de dinheiro, conforto, sexo, cobiça, separatividade, e por aí vai a longa lista de confiscos da graciosa Vida, que deve ser distribuída, não acumulada.

Ou seja, é engraçado porque nossa própria humanidade, ao se convencer de que faz mal a si e aos seus semelhantes lança os dados para que o jogo da oportunidade de tudo ser diferente seja colocado em marcha. É engraçado, mas também é trágico, porque para ver a oportunidade nossa humanidade sofre e se contorce no meio de prisões bem estreitas que inventa para si.Assim são as coisas, neste mundo estúpido que nossa humanidade inventou e que ainda não consegue desinventar, o separatismo e a classificação social entre privilegiados e excluídos permanece arraigada, porque nossa humanidade assim o deseja.

Completamente diferente é no mundo espiritual, aqueles que se elevam e distinguem, e a única possibilidade de distinção consiste em perceber o Divino, quanto mais percebem, mais se dedicam a servir àqueles que ainda vivem na cegueira espiritual. Aquele/aquela que chamamos de Deus, o onisciente, é, por isso, o servidor do Universo inteiro.Agora já sabes, teu frenesi para chegar ao topo do mundo te converterá numa nova alma opressora, pois te convencerás de que o resto há de te servir.

Esse será o sinal de teu infortúnio, pois se realmente tivesses te elevado, tua distinção consistiria em perceber as conexões infinitas do Divino e, por percebê-las, arderia em ti a vontade de servir aos teus semelhantes, para que todos percebam o mesmo e sejam felizes.Enquanto isso não acontecer, o topo do mundo será a tua ruína.

Por Oscar Quiroga

LIBERDADE

Há um medo sutil da liberdade e todo mundo quer ser um escravo. Todo mundo, naturalmente, fala sobre liberdade, mas ninguém tem a coragem de ser realmente livre, porque quando você é realmente livre, você está só.

Se você tem coragem de estar só, somente então, você pode ser livre.

Amar a liberdade, tentar ser livre, significa basicamente que você chegou a uma profunda compreensão de si mesmo. Agora, você sabe que você é suficiente para si mesmo. Você pode compartilhar com os outros, mas você não é dependente. Eu posso compartilhar a mim mesmo com alguém. Eu posso compartilhar o meu amor, eu posso compartilhar minha felicidade, eu posso compartilhar minha alegria, meu silêncio com alguém. Mas isso é um compartilhar, não uma dependência.

Se não houver ninguém, eu estarei igualmente feliz, igualmente alegre. Se alguém está presente, isso também é bom e eu posso compartilhar.

Quando você perceber sua consciência interior, seu centro, somente então, o amor não se tornará um apego. Se você não conhecer seu centro interior, o amor se tornará um apego. Se você conhecer o seu centro interior, o amor se tornará uma devoção. Quando você está enraizado em seu ser, quando você sabe quem você é, o que é esse ser que está dentro de você e o que é essa consciência que está em você, então, você não se apegará a ninguém.

Isso não significa que você não amará. Na verdade, somente então, você pode amar, porque então o compartilhar é possível - e sem nenhuma condição, sem nenhuma expectativa. Você simplesmente compartilha, porque você tem uma abundância, porque você tem tanto que está transbordando.

Esse transbordamento de si mesmo é amor . E quando esse transbordamento se torna uma enchente, quando, por seu próprio transbordamento, o universo inteiro é preenchido e seu amor toca as estrelas, em seu amor a terra se sente bem e em seu amor todo o universo é banhado; então, isso é devoção.

Osho, em "O Livro dos Segredos"



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