SEGUNDO SÃO MALAQUIAS
BENTO SERÁ O ÚLTIMO PAPA?






Segundo uma profecia do século XII, o atual líder da Igreja Católica, Bento XVI é um papa "relacionado com a oliveira". A mesma profecia ainda prevê a existência de apenas mais um pontífice antes do fim do mundo.

A previsão, citada e frequentemente contestada, é atribuída a São Malaquias, um arcebispo irlandês reconhecido por membros da Igreja Católica por sua habilidade de prever o futuro e que foi canonizado há mais de 800 anos.

Nasceu em Armagh, Irlanda, em 1094 pertencia a uma família O'Morgair. Foi batizado com o nome de Maelmhaedhoc (latinizado como Malaquías). Foi ordenado sacerdote por São Cellach (Celsus) en 1119.

Depois de sua ordenação continuou seus estudos de liturgia e teologia em Lismore, São Malchus. Em 1123 foi eleito abade de Bangor e, um ano mais tarde, foi consagrado bispo de Connor. En 1132, foi elevado a primaz de Armagh. São Bernardo diz-nos que São Malaquías possuía um grande zelo pela religião e pela espiritualidade.

Após a morte de São Celsus, São Malaquias foi nomeado Arcebispo de Armagh en 1132.

Foram atribuídos a ele muitos milagres durante a sua vida religiosa e, era dotado do dom da profecia. Foi canonizado pelo Papa Clemente III, a 6 de Julho de 1199. Sua festa é celebrada a 3 de Novembro.

Profecias de São Malaquias

Sobre sua morte:
Segundo nos relata San Bernardo, São Malaquias anunciou o dia exato de sua morte (2 de novembro) estando com ele na abadia de Clairvaux.

Sobre a Irlanda:
Anunciou que a Irlanda, sua pátria, seria oprimida e perseguida pela Inglaterra, trazendo-lhe calamidades durante 7 séculos, porém que havia preservar a fidelidade a Deus e à Sua Igreja. Por fim seria libertada e seus opressores seriam então castigados. Irlanda católica seria instrumental no regresso da Inglaterra à fé.

Profecia sobre os papas:
A mais famosa das profecias atribuídas a São Malaquias é, sem dúvida, a que se refere aos Papas. Está composta por "lemas" para cada um dos 112 Papas, desde Celestino II, eleito em 1130, até ao fim do mundo.

São Malaquias teria tido uma visão durante uma viagem a Roma por volta de 1139 a respeito dos 112 papas que assumiriam o comando da Igreja antes do Julgamento Final, quando, segundo a Bíblia, Deus separará os bons dos maus.

O atual papa Bento XVI, de acordo com a profecia, constitui o penúltimo papa, é o número 111 da lista e é descrito no texto como sendo "gloria olivae - a glória da oliveira", . Em que sentido o atual papa será "a glória da oliveira"? Como o ramo de oliveira é melhor conhecido símbolo da paz, presumivelmente a glória da oliveira é a paz. Assim, a frase sugere que o atual papa será um homem comprometido com a promoção da paz.

O próximo papa será o de número 112 dessa lista e é descrito no texto como sendo o "Pedro o Romano". O último papa na lista das profecias papais de Malaquias é dado não por um mote, mas por um nome que não pode ser ambíguo, "Petrus Romanus - Pedro o Romano". O nome é seguido de uma breve descrição de seu pontificado que vai até o julgamento final e a destruição da Terra. "Na perseguição final da Igreja Católica reinará Pedro, o Romano, que alimentará seu rebanho em meio a muitas tribulações, depois das quais (Roma ) a cidade das sete colinas será então destruída e um terrível juiz julgará o povo. Fim."

Quem será "Pedro, o Romano"? E porque receberá um nome ao invés de um mote como os outros 111 papas anteriores? Será Pedro, o Romano alguém que nasceu em Roma ou um líder da igreja que passou a maior parte de sua vida em Roma, servindo à Cúria Vaticana? Nós não sabemos. Precisamos aguardar para ver. Mas penso que o mais significativo na frase "Pedro, o Romano" é a descrição da natureza de seu pontificado.

Como descrição de seu pontificado, a frase "Pedro, o Romano" sugere que esse papa reafirmará a autoridade papal sobre Igreja Católica. A expressão também indica que esse papa reafirmará Roma como o local do assento da autoridade da Igreja e requerer a fé e o reconhecimento "da sagrada, Católica e apostólica Igreja Romana como a mãe e mestra de todas as igrejas." (como expresso na profissão de fé do Vaticano)

Seu predecessor, o papa da paz, enfatizará o bem e outras crenças e forçar a unidade religiosa de toda humanidade sob a liderança espiritual do Papa. Mas Pedro, o Romano, trabalhará para assegurar a supremacia da fé Católica Romana e Igreja Católica Romana sobre todas as outras religiões e denominações. Sua autoridade será sobre todos os cristãos e sobre todos os povos do mundo. Parece que a paz promovida pelo 111º. Papa será seguida por uma tempestade quando vier o último papa.

Existem semelhanças muito interessantes entre as previsões de São Malaquias e os papas. João Paulo II, por exemplo, foi descrito pela profecia como "de labore solis" (do trabalho do Sol).

João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920, mesmo dia de um eclipse solar. E foi enterrado em 8 de abril passado, quando um eclipse parcial pôde ser visto nas Américas. Alguns leem a previsão relacionada com o papa morto neste mês de forma menos literal. Ela se referiria ao local de nascimento dele, a Polônia, que fica no Leste Europeu. O Sol nasce no leste.

Uma coisa é certa, de acordo com a profecia de São Malaquias, falta apenas mais um papa (o Papa 112) , aquele que virá após Bento XVI. Será durante o próximo papado que virá o fim do mundo? De acordo com a profecia de São Malaquias é exatamente isso que ele disse. Resta, portanto, esperar para ver.


Fonte: http://www.espacojames.com.br




Papa Francisco I  e a previsão de São Malaquias




Inegavelmente, todos os que conhecem as previsões de São Malaquias podem ou devem estar se perguntando se Malaquias se equivocou, em sua vidência, no tocante ao novo papa, especialmente porque o papa não se utilizou do nome “Pedro” e nem possui “Pedro” em seu nome de registro.

É certo que praticamente todas as outras referências feitas por Malaquias relacionadas aos papas foram metafóricas e muitos viam ou pensavam que a última previsão para o novo papa fosse literal, ou seja, que Malaquias, ao dizer "Pedro Romano" concernente ao último, este deveria adotar ou ter o nome “Pedro” de nascimento.

Porém, ao interpretar ou pesquisar sobre o nome “Francisco”, escolhido pelo atual papa, é de se entender, mais corretamente, que a previsão de Malaquias, ao se referir ao novo papa como sendo: “Pedro romano”, fosse provavelmente e também uma alusão metafórica e não literal como se pensava.

E por que é possível entender que a referência de Malaquias também para o papa escolhido em 2013 pudesse ter o cunho metafórico?

O nome “Francisco”, escolhido pelo papa, em homenagem a São Francisco de Assis, pode explicar perfeitamente a referência de São Malaquias, uma vez que, no nome de batismo de São Francisco de Assis, contém o sobrenome “Pedro”, ou seja, Giovanni di Pietro di Bernardone e, além disso, Giovanni nasceu na Itália em 1182, (quando o território ainda fazia parte do Império Romano do Oriente - deixando de sê-lo no ano de 1453), portanto, São Francisco de Assis poderiam muito bem ser chamado de o “Pedro romano”, tal como referido por Malaquias.

É realmente fascinante a capacidade de Malaquias em vislumbrar os acontecimentos futuros no que tangem aos papas de forma tão certeira, ainda que metaforicamente. Tal capacidade é de assustar e nos fazer refletir sobre a história espiritual da Terra, questionamento este feito profundamente no meu último livro canalizado e publicado em 21/12/12.

Vale destacar, eu continuo pensando o que defendi neste artigo, escrito antes da escolha do novo papa, de entender que não estamos na eminência fatal do final da vida terrena, mas, certamente diante de uma grande transformação nas visões religiosas, quem sabe seja essa a conotação mais adequada à referência de São Malaquias quando disse que os pilares de Roma serão destruídos no advento do papado de Francisco I?

Essa mudança, sabemos, pode mesmo acontecer, até porque, certamente, as religiões se desviaram do que, de fato, Jesus ensinou quando esteve em nosso planeta e é preciso ocorrer importante ajuste na rota espiritual da Terra tal como ficou evidente no meu último romance “Conspiração interdimensional”.

Diante da nova interpretação de São Malaquias para o novo papa, apresenta-se, de modo importante, continuarmos atentos a tudo que envolve o mundo espiritual, notadamente em razão de vivemos num tempo especialíssimo da Terra em termos espirituais. Somos espectadores, mas, também, atuamos para a melhoria da Terra e essa atuação de todos nós precisa ocorrer cada vez mais intensamente considerando que, de um jeito ou de outro, nós estamos criando ou influindo no futuro de nosso planeta.

Luz, Amor, Conhecimento.

Moacir Sader

Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br