O SAGRADO FEMININO






Sou aquela me um dia teve que fugir
Sou aquela que um dia teve que se esconder






Sou aquela que um dia teve que mentir
Sou aquela que um dia não teve direito de existir
Porque...






Sou aquela que exala mistério
Sou aquela que respira o oculto






Sou aquela que tenho meu próprio império
E que se libertou de todo insulto






Meu caminhar agora é livre
Tempos que meu existir é louvado






Tempos que a todos foi mostrado






Que o meu sangue é sagrado



Por Luara Aurin



©2014 Solange Christtine Ventura
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