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HISTÓRIA DA TERRA PARTE 1 e 2
por Drunvalo Melchizedek
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Aqui entramos na história da Terra, pois ela é muito importante em relação à nossa atual situação. Não é possível realmente entendermos como chegamos até aqui se não conhecermos o processo que nos conduziu a este ponto. Então, passaremos um tempo considerável conversando sobre o que aconteceu em épocas muito longínquas, a seguir avançaremos lentamente até chegarmos ao que está se passando hoje. Tudo está entrelaçado. A mesma coisa antiga tem acontecido desde o princípio - e ainda acontece - de fato nunca deixou de acontecer. A mesma coisa! É espantoso, mas continua ocorrendo.

A Idade da Esfinge

Vamos considerar o que provavelmente constitui uma das mais importantes descobertas feitas no planeta em todos os tempos. Em primeiro lugar, está acontecendo neste exato momento, na década 1990. Contudo, teve início há cerca de 40 anos com um homem chamado R.A. Schwaller De Lubicz. Trata-se de um famoso arqueólogo autodidata especializado em cultura egípcia, autor de vários livros. Ele e sua filha Lucy De Lubicz demonstraram uma profunda compreensão de geometria sagrada.

Enquanto observava a Esfinge, Schwaller De Lubicz ficou especialmente interessado no tremendo desgaste de sua superfície. Em direção à parte de trás da Esfinge, existem padrões de desgaste formando cortes de cerca de quatro metros de profundidade em sua superfície, sendo esse tipo de padrão de desgaste totalmente diferente do que aparece em outras construções do Egito. Os padrões de desgaste de outras construções supostamente erguidas ao mesmo tempo são provocados pela areia e pelo vento, o que faz sentido‚ se acreditarmos que as construções contam por volta de quatro mil anos. Mas os padrões de desgaste da Esfinge parecem ter sido feitos pela água. Quando esta discrepância foi apresentada a arqueólogos egípcios, eles se recusaram a escutar. Essa situação continuou por cerca de 40 anos. Outras pessoas notaram essa circunstância, mas os egípcios simplesmente não admitiam o óbvio.

Segundo o pensamento corrente, a Esfinge, a Grande Pirâmide e demais construções associadas foram erguidas aproximadamente 4.500 anos atrás, na quarta dinastia, no reinado de Quéops. Então um homem chamado John Anthony West ficou interessado. Escreveu vários livros sobre o Egito, inclusive The Serpent in the Sky (A Serpente no Céu) e um excelente guia de viagem sobre o país. Quando ouviu falar da controvérsia sobre a Esfinge, foi até lá verificar por si mesmo. Observou que o desgaste era inacreditavelmente grande, e que de fato parecia que a água causara o desgaste. Também descobriu, como Schwaller De Lubicz, que não conseguia fazer os arqueólogos credenciados escutarem suas convicções sobre a Esfinge.

Existe uma razão para esta negação. Entendam, existem ao redor de cinco mil arqueólogos egípcios no mundo, e todos eles concordam bastante entre si na maioria das vezes. Essa concordância se tornou uma tradição. Eles fazem poucas alterações, mas não muitas, e também não depressa demais. E a maioria concorda sobre a idade das pirâmides. Todos esses arqueólogos, com a exceção de alguns‚ são muçulmanos, e seu livro sagrado é o Alcorão. E o Alcorão, com suas tradicionais reticências, diz que a criação teve início aproximadamente seis mil anos atrás.

Desse modo, se um muçulmano dissesse que uma construção tem oito mil anos de idade, estaria contestando o livro sagrado da religião muçulmana. Não podem fazer isso. Simplesmente não podem. Portanto, eles nem mesmo falam sobre o assunto, nem mesmo o discutem. Se alguém disser que uma coisa qualquer tem mais de seis mil anos de idade, eles simplesmente dizem: "Não tem, não." E farão qualquer coisa para proteger essa convicção, para garantir que ninguém tenha conhecimento de algo que poderia ter mais de seis mil anos de idade.

Por exemplo, eles cercaram as pirâmides mais antigas e construíram complexos militares ao redor e dentro dos muros, assim ninguém pode chegar a elas.
Isoladas por Oficiais Militares.

Então John Anthony West saiu do mundo egípcio da arqueologia e trouxe um geólogo americano chamado Robert Shock que realizou uma análise científica confiável, usando computadores e a partir de um ponto de vista totalmente diferente. E vejam só, sem dúvida alguma, a Esfinge apresenta padrões de desgaste feitos pela água, num deserto de pelo menos sete mil anos - o que mostra que a Esfinge tem mais de seis mil anos de idade.

Como se não bastasse isso, os computadores calcularam que seriam necessários no mínimo mil anos de chuvas contínuas e torrenciais descarregadas sobre a Esfinge - ininterruptas durante 24 horas por dia, durante mil anos - para que aquele desgaste aparecesse lá. Isso significa que a Esfinge deve ter pelo menos oito mil anos. Mas é improvável que tenha recebido chuva ininterruptamente durante mil anos...então calcularam que deve ter pelo menos de 10 a 15 mil anos de idade, talvez muito mais.

AGORA QUANDO ESSAS EVIDÊNCIAS FOREM DIVULGADAS AO MUNDO, SERÁ UMA DAS REVELAÇÕES MAIS CONTUNDENTES FEITAS NESTE PLANETA DESDE MUITO, MUITO TEMPO. TERÁ UM EFEITO MAIOR SOBRE A VISÃO DO MUNDO ACERCA DE SI MESMO DO QUE PROVAVELMENTE QUALQUER OUTRA DESCOBERTA.

Embora essas informações não sejam ensinadas nas escolas públicas, nem sejam consideradas uma verdade universal, mais de 30 milhões de pessoas viram essas idéias serem apresentadas no especial da rede de televisão norte-americana NBC, The Mysteries of the Sphinx (Os Mistérios da Esfinge). Outros canais norte-americanos importantes estão transmitindo esse programa, uma versão ampliada do programa com ainda mais informações está sendo distribuída em locadoras de vídeos, então o impacto dessa descoberta sobre nossa visão da história da Terra cresce dia a dia, apenas em decorrência desse único programa.

Essa visão ainda não é aceita como conhecimento geral, embora, na comunidade científica, essas evidências tenham chegado aos quatro cantos do planeta, sendo analisadas, verificadas, consideradas e discutidas. No final, a maioria dos cientistas concordou que não se pode duvidar dessas evidências.

Portanto, a idade da Esfinge remonta agora a pelo menos dez mil, talvez 15 mil anos, talvez muito mais que isso, e já está mudando todo o ponto de vista mundial acerca da mais importante descoberta da arqueologia. Vocês sabem, a julgar por tudo o que atualmente pensamos saber, o povo civilizado mais antigo eram os sumérios, que remontam a aproximadamente 3.800 a.C. Antes disso, segundo o conhecimento convencional, nada havia a não ser bárbaros cabeludos - nenhuma civilização que existisse em parte alguma em todo o planeta. E agora temos algo com 10.000/15.000 anos de idade. Isso muda tudo!

No passado, quando se descobria algo novo desse tipo, que tinha grande influência sobre o ponto de vista do mundo, levava cerca de cem anos para chegar ao povo, para a pessoa comum dizer: "Oh sim, isto é verdade!" Mas desta vez, acontecerá muito mais rápido em conseqüência da televisão, computadores, Internet, e do modo como as coisas são hoje. Os círculos científicos de hoje, pela primeira vez, estão realmente considerando com outros olhos as palavras de Platão sobre outra cultura, outro continente, num passado nebuloso, chamado Atlântida.

A Esfinge é a maior escultura do planeta. Não foi feita por bárbaros cabeludos. Foi feita por uma cultura muito sofisticada. E não foi feita por um povo por nós conhecido aqui da Terra. De um ponto de vista científico, essa é a primeira evidência concreta a ser aceita sobre a verdadeira idade de civilização. Houve muitas outras evidências, mas eles apenas ficavam escondendo-as. Essas informações sobre a Esfinge provocaram uma fissura em nossa compreensão de nossa visão do mundo. Isso aconteceu por volta de 1990, e a fissura está aumentando agora. Temos agora a evidência aceita de que definitivamente já devia haver na Terra alguém altamente civilizado há dez mil anos. Vocês podem observar como isso vai alterar por completo nossa visão de quem pensamos que somos.

Quem é Thot?

Hieroglifos que significam textos sagrados. São traçados em papiro, supostamente o primeiro papel do mundo. A pessoa retratada aqui é um homem chamado Thot, nome pronunciado com um "o" longo. Certas pessoas dizem "Thawth," mas ele diz que seu nome é Thot.

Os hieroglifos mostram sua cabeça na forma de um pássaro chamado íbis. Dessa forma, sempre que virem este sujeito de ombros bastante largos e cabeça estranha, trata-se de um hieróglifo retratando este ser específico chamado Thot. Ele está segurando hastes de papiro porque foi quem introduziu a escrita no mundo. A introdução de escrita foi um acontecimento importantíssimo - possivelmente o ato de maior alcance já ocorrido neste planeta neste ciclo. Provocou mais mudanças em nossa evolução e consciência do que qualquer outro ato isolado ao longo de nossa história conhecida. Vamos nos aprofundar mais nesse assunto depois.

Thot, em algumas ilustrações, está segurando na mão esquerda algo chamado ankh, símbolo da vida eterna. O ankh é um símbolo extremamente significativo nos seminários da Flor da Vida, da mesma forma que foi um dos símbolos básicos em tempos egípcios. Existe um campo eletromagnético de energia circundando nossos corpos, e a recordação desse campo, segundo o ponto de vista egípcio, é o início de nosso retorno à casa rumo à vida eterna e à verdadeira liberdade, sendo o ankh uma chave básica.

Algumas ilustrações que mostram Thot segurando uma caneta e escrevendo. Trata-se de um ato revolucionário que jamais fora tentado neste ciclo. De acordo com a versão convencional da história, este ato deu-se no Egito durante a época de Saqqara, mas tenho minhas dúvidas a esse respeito. Dru acredita que ocorreu aproximadamente 500 anos antes. Saqqara foi a primeira dinastia, cerca de 3.300 a.C. Nos seminários, aprofundamo-nos mais nas questões de como e por que há pirâmides mais antigas que Saqqara e explicamos sua importância.

Este homem, Thot do Egito, aparece praticamente no começo da Atlântida, 52 mil anos atrás, ele descobriu como permanecer consciente num corpo o tempo todo, sem morrer, permanecendo em seu corpo original durante 52 mil anos, até 1991, quando passou a uma nova forma de ser muito além de nossa compreensão. Viveu durante a maior parte do período da Atlântida, chegando mesmo a se tornar rei da Atlântida durante um período de 16 mil anos. Naquele tempo, ele era chamado Chiquetet Arlich Vomalites. Seu nome era, na verdade, Arlich Vomalites, sendo Chiquetet um título que significava o que busca sabedoria, pois ele realmente desejava ser o que era sabedoria.

Quando a Atlântida afundou, Arlich Vomalites e outros seres avançados tiveram de esperar cerca de seis mil anos para conseguir começar a restabelecer a civilização. Quando o Egito começou a ganhar vida, ele deu um passo à frente e chamou a si mesmo Thot, mantendo esse nome durante toda a época do Egito. Quando o Egito morreu, foi Thot quem deu início à cultura importante seguinte, a da Grécia. Nosso livros dizem que Pitágoras foi o pai da Grécia, e que foi a partir e por intermédio da escola pitagórica que a Grécia se desenvolveu, e que nossa atual civilização emergiu da Grécia. E Pitágoras diz em seus próprios escritos que Thot o pegou pela mão, conduziu-o aos subterrâneos da Grande Pirâmide e lhe ensinou toda a geometria e a natureza da Realidade. Quando a Grécia nasceu por intermédio de Pitágoras, Thot então entrou nessa cultura no mesmo corpo que tinha na época da Atlântida, chamando a si mesmo Hermes. Esclarecendo, Arlich Vomalies, Thot e Hermes são a mesma pessoa.

Desde aquele tempo, ele teve vários outros nomes, mas eu ainda o chamo Thot. Ele voltou à minha vida em 1984 e trabalhou comigo praticamente todos os dias até 1991. Ele vinha e passava talvez quatro a oito horas por dia me ensinando muitas coisas. É daí que provém a maior parte das informações que compartilharei com vocês, embora muitos outros professores tenham estabelecido relações entre elas e consubstanciado-as.

As histórias do mundo, em especial, vieram dele. Vocês sabem, enquanto permaneceu no Egito, onde era chamado escriba, ele escrevia tudo o que se passava. E era a pessoa perfeita para a tarefa, certo? Estava continuamente vivo. Então, como escriba, ele simplesmente ficava sentado lá observando a vida passar. Era uma boa testemunha imparcial, pois essa característica constituía uma grande parte de sua compreensão de sabedoria. Ele raramente falava ou agia, salvo quando sentia que precisava fazê-lo.

Thot acabou descobrindo como sair da Terra. Ele ia para outro planeta onde havia vida e simplesmente ficava lá sentado observando. Nunca interferia - não dizia uma palavra sequer. Ficava absolutamente calado e observava apenas para ver como vivia o povo, para adquirir sua sabedoria, entender - talvez durante uns cem anos em cada planeta. Então ia a outro lugar observar.

Ao todo, Thot ficou longe da Terra durante cerca de dois mil anos, estudando outras formas de vida. Mas ele se considera terráqueo. Claro, todos viemos de algum outro lugar em um ou outro ponto no jogo da vida, pois a Terra não é assim tão velha - tem apenas uns cinco bilhões de anos - e o Espírito é eterno, sempre existiu e sempre existirá. Vocês sempre foram e sempre serão. O Espírito não morre e qualquer outra compreensão é apenas uma ilusão. Mas Thot se considera daqui porque foi aqui que ele deu este primeiro passo que o conduziu de volta à imortalidade.

Shesat é a Esposa de Thot. É uma pessoa extraordinária - em alguns pontos, pelo menos tão extraordinária quanto Thot, se não for mais. Foi a primeira pessoa a me trazer conscientemente para a Terra, por volta de 1500 a.C. Eu não estava fisicamente aqui, mas nós estabelecêramos um vínculo consciente atravessando as dimensões. Ela se ligou a mim em razão de problemas que os egípcios estavam tendo em seu país que, do ponto de vista dela, acabariam afetando o mundo todo. Trabalhamos muito próximos. Ainda tenho um amor muito profundo por ela e uma ligação realmente íntima, embora ela já não esteja aqui. Tampouco Thot. Em 1991, eles saíram de toda esta oitava de universos e deram um passo, entrando em outro tipo completamente diferente de experiência de vida. Suas ações nos são importantes, como vocês verão.

Em 1984, Thot entrou em minha vida - doze anos depois de minha primeira experiência com ele, enquanto eu meditava com meu professor de alquimia. E a primeira coisa que ele fez foi conduzir me numa iniciação no Egito. Fez com que eu viajasse por todo Egito, realizando cerimônias e aceitando iniciações em certos templos. Pediram-me que entrasse num espaço em particular sob a Grande Pirâmide, repetisse longas frases no idioma atlante original e entrasse num estado de consciência no qual meu corpo era apenas luz. Aprofundamo-nos dessa forma nos seminários. Depois de três ou quatro meses de meu regresso do Egito, Thot chegou e disse: "Certo, quero ver a geometria dada a você pelos anjos." Os anjos tinham me dado a geometria/informações básicas acerca da forma pela qual a realidade se relaciona com o Espírito, e foram os anjos que me ensinaram a meditação.

Essa meditação foi uma das primeiras coisas que Thot quis de mim. Eis a troca: eu recebi todas as recordações dele e ele recebeu a meditação.

Ele queria a meditação que os anjos me haviam dado, pois ela era muito mais fácil do que o método que ele estava usando. Seu método para ficar vivo durante 52 mil anos apresentava muitos pontos fracos - era como ficar dependurado numa linha. Era necessário que ele passasse duas horas por dia em meditação, caso contrário morreria. Tinha de passar uma hora com a cabeça na direção norte e os pés na direção sul, numa meditação muito específica. Então tinha de passar mais uma hora na posição inversa, fazendo uma meditação diferente. Então uma vez a cada 50 anos, para manter seu corpo revigorado, tinha de ir aos chamados Salões de Amenti, ficando sentado lá durante dez anos mais ou menos diante da Flor da Vida. Trata-se de uma pura chama de consciência que reside nas profundezas do útero da Terra, chama esta da qual o nível de consciência da humanidade depende completamente para sua própria existência.
O AMOR DA CRIANÇA
As outras 31 histórias do Livro I de A Flor da Vida percorrem com cautela os reinos espirituais da atual comunidade da Nova Era. De professor em professor, de revelação em revelação, cada história emana a essência pungente da verdade de nossas vidas.

Os últimos dois anos e meio desta autobiografia são os mais interessantes de todos, pois são agora os mais relevantes. Os anjos me apresentaram a um sacerdote/rei da antiga Atlântida chamado Thoth, e suas energias aceleraram a saga de minha vida à velocidade do computador. Da Grande Pirâmide e dos Chakras do Nilo, no Egito, até as pirâmides femininas místicas do Peru com suas câmaras ocultas, até o complexo de pirâmides espiralantes em Yucatán e Guatemala, Thoth conduziu-me habilmente por este labirinto de campos de energia entrelaçados com o fim de equilibrar o sistema de matriz piramidal do mundo e preparar mais a Terra para a translação dimensional iminente.
HISTÓRIA DA TERRA PARTE 2

por Drunvalo Melchizedek
A GLANDULA PINEAL - NOSSO TERCEIRO OLHO
No corpo humano há uma glândula em particular a - glândula pineal, localizada quase no centro da cabeça - a qual é um extraordinário fator da consciência. Essa glândula se degenerou, passando de seu tamanho original, comparável a uma bola de pingue pongue, a seu atual tamanho, comparável a uma ervilha seca, porque há muito tempo esquecemos como usá-la - e o que não se usa, se deteriora.

A energia prânica fluía exatamente pelo centro da glândula pineal. Essa glândula, de acordo com Jacob Liberman, autor de Light, the Medicine of the Future (Luz, a Medicina do Futuro), parece um olho, e em certos aspectos, é literalmente um globo ocular. É redonda, apresentando uma abertura em uma porção, e nessa abertura há uma lente que concentra luz. É oca, possuindo em seu interior receptores de cor. Seu campo básico de visão - embora não tenha sido cientificamente determinado - estende-se para cima, rumo aos céus. Da mesma maneira que os olhos de nosso rosto conseguem olhar até um ângulo de 90 graus a partir da direção na qual estão mirando, a glândula pineal também consegue "olhar" até um ângulo de 90 graus a partir da direção fixada (para cima). E assim como não conseguimos olhar a parte de trás de nossas cabeças, a glândula pineal não consegue olhar para baixo.

Encerradas na glândula pineal - ali mesmo em seu tamanho reduzido - estão todas as geometrias e compreensões de como exatamente a Realidade foi criada. Está tudo lá, em cada pessoa. A maioria de nós perdeu suas recordações durante a queda, e apenas agora começa a se lembrar dessas geometrias e compreensões e a ter acesso a elas."

Sem nossas recordações, passamos a respirar de forma diferente Em vez de absorver prana por meio da glândula pineal, fazendo o circular em nosso tubo central de cima abaixo, passamos a inspirá-lo pelo nariz e boca. Isso fez com que o prana se desviasse da glândula pineal, em conseqüência, vemos as coisas de um forma totalmente diferente, por intermédio de uma interpretação diferente da Realidade chamada bem e mal, ou consciência polarizada.

O resultado dessa consciência polarizada é que pensamos estar dentro de um corpo olhando para fora, de certa forma separados do que está "lá fora." Isso é pura ilusão. Parece real mesmo, mas não existe absolutamente nenhuma verdade nessa percepção. É meramente a visão que temos a partir deste estado degradado.

Por exemplo, nada há errado de com o que acontece, pois Deus está no controle da Criação. Mas de certo ponto de vista, de uma visão polarizada, observando o planeta e como ele evolui, não deveríamos ter caído aqui. Segundo uma curva normal de evolução, não deveríamos estar aqui. Aconteceu-nos algo que não deveria ter acontecido. Passamos por uma mutação - houve uma de quebra cromossômica, pode-se dizer. Então a Terra tem estado em alerta vermelho há quase 13 mil anos - e muitos seres e níveis de consciência têm trabalhado juntos para descobrir como nos devolver ao caminho que percorríamos antes.

O efeito dessa queda "equivocada" de consciência e os conseqüentes esforços para nos colocar de novo no caminho certo é que algo realmente bom, algo inesperado, algo espantoso resultou disso tudo. Seres dos quatro cantos do Universo que vêm tentado nos ajudar com nosso problema iniciaram vários experimentos conosco, num esforço para ajudar - alguns estão autorizados a fazê-lo e outros não. E um experimento em particular está tendo como resultado uma situação que ninguém, em qualquer lugar, jamais sonhou tornar-se realidade, exceto uma pessoa de uma única cultura de um passado remoto.
EXISTE VIDA EM OUTROS PLANETAS? A TRIBO DOGON
Isto é realmente notável. Estas informações provêm de um livro chamado The Sirius Mystery (O Mistério de Sírius) de autoria de Robert Temple sobre a estrela Sírius. Ele tinha, me contaram, entre 10 e 12 diferentes assuntos a partir dos quais escolher, conduzindo, cada qual, à mesma conclusão, mas de um ponto de vista totalmente diferente. Estou feliz por ele ter feito a escolha que fez, pois se relaciona com outros aspectos do assunto que trataremos.

Robert Temple foi uma das primeiras pessoas a revelar certos fatos - apesar de os cientistas os conhecerem há muito tempo - sobre uma tribo africana dos arredores de Timbuktu chamada dogons. Essa tribo conserva informações que simplesmente não poderia ter, segundo qualquer padrão de nosso ponto de vista do mundo hoje. Suas informações deitam por terra tudo o que pensamos saber sobre nós mesmos em relação a "estarmos sozinhos."

Vocês sabem, os dogons têm uma caverna em sua terra que atinge as profundezas de uma montanha, e nessa caverna há desenhos nas paredes. Os desenhos estão lá há mais de 700 anos. E um membro em particular desse povo, o homem santo de sua tribo, fica sentado à frente dessa caverna, protegendo-a. Essa é a tarefa de toda sua vida. Eles o alimentam e cuidam dele, mas ninguém pode tocá-lo nem se aproximar dele. Quando morre, outro homem santo assume como protetor. Nessa caverna existem desenhos e informações simplesmente espantosos. Vou falar-lhes de uma dessas informações - apenas uma entre muitas.

Em primeiro lugar, estamos nos referindo à estrela mais luminosa do céu, Sírius (atualmente chamada Sírius A), que tem magnitude 4,6. Se observarmos o cinturão de Órion, essas três estrelas enfileiradas, e seguirmos a direção dessas estrelas, descendo à esquerda, poderemos ver uma estrela muito luminosa, Sírius A. Se olharmos para cima do outro lado, a partir do cinturão de Órion, para a direita, cerca de duas vezes a distância, veremos as Plêiades.

As informações da caverna dogon diziam especificamente que há outra estrela girando ao redor de Sírius. Agora, se isso fosse verdade, então esse fato seria muito interessante para os cientistas, pois não conseguimos enxergar essa outra estrela a olho nu - de fato, não conseguimos enxergar nem mesmo com telescópios muito potentes. Nada. Eles olharam - nadinha. Os dogons são muito específicos a respeito dessa estrela. Dizem que é antiquíssima e muito pequena, composta do que eles chamam a matéria mais pesada do universo (o que está quase, mas não correto de fato). E dizem que leva cerca de 50 anos para essa estrelinha girar ao redor de Sírius.

As informações são detalhadas. Há muito tempo os astrônomos vêm tentando verificar essas informações, mas nada conseguiram ver até recentemente. Então, cerca de 15/20 anos atrás, eles descobriram que realmente existe outra estrela girando ao redor de Sírius. A estrela é uma anã branca. Agora, as estrelas se parecem muito com gente - como vocês começarão a ver. Estão vivas, e têm personalidades e muitas características, assim como nós. Cientificamente falando, elas apresentam estágios de crescimento. Começam como sóis de hidrogênio, como nosso Sol, no qual dois átomos de hidrogênio se fundem, formando o hélio. Esse processo de nosso Sol cria toda a vida e luz existentes neste planeta. À medida que a estrela amadurece mais, outro processo de fusão se inicia - o processo do hélio - no qual três átomos de hélio se juntam, formando o carbono. Este processo de crescimento continua por vários estágios até atingir um nível específico na tabela atômica, ponto no qual a estrela alcança o fim de sua vida.

Depois de atingir o final de sua vida, tanto quanto sabemos, a estrela pode fazer duas coisas. Uma possibilidade é explodir completamente, tornando-se uma supernova, uma imensa nuvem de hidrogênio que se transforma no útero de centenas novos bebês-estrela.

Outra possibilidade é se expandir rapidamente, transformando-se na chamada gigante vermelha, uma gigantesca explosão que engolfa todos os seus planetas - queima-os completamente e destrói todo o sistema, então a estrela permanece no estado expandido durante muito tempo. Lentamente ela entra em colapso, transformando-se numa minúscula estrela velha chamada anã branca.

Portanto, o que os cientistas descobriram girando ao redor de Sírius foi uma anã branca, que correspondia exatamente ao que os dogons disseram. Então a ciência verificou a matéria para ver quanto pesava e se era "a matéria mais pesada do universo." Os cálculos originais - feitos aproximadamente 20 anos atrás - determinaram que pesava cerca de 907 quilogramas por polegada cúbica. Isso certamente seria classificado como matéria pesada, mas a ciência sabe hoje que essa estimativa seria extremamente comedida. A mais recente estimativa é de aproximadamente 1,5 milhões de toneladas por polegada cúbica! Fora os buracos negros, isso seguramente pareceria "a matéria mais pesada do universo." Isto significa que se tivéssemos uma polegada cúbica dessa anã branca, atualmente chamada Sírius B, ela pesaria cerca de um e meio milhão de toneladas, ou seja, onde quer se pusesse uma porção dessa matéria, ela atravessaria a superfície direto! Iria rumo ao centro da Terra e oscilaria de um lado para outro durante muito tempo no centro da Terra até que a fricção a fizesse parar no próprio centro.

Além disso...quando verificaram o padrão rotatório de Sírius B ao redor de Sírius A, que é maior, descobriram que era de 50,1 anos. Agora, isso não poderia ser absolutamente uma coincidência! É simplesmente próximo demais, concreto demais. Ainda assim, como uma antiga tribo primitiva sabia tais informações detalhadas sobre uma estrela que só poderia ser vista no século passado?
E isso é apenas parte de suas informações. Eles também sabiam a respeito de todos os demais planetas de nosso sistema solar, inclusive Netuno, Plutão e Urano, descobertos mais recentemente. Sabiam exatamente a aparência desses planetas quando alguém se aproxima deles pelo espaço, o que também descobrimos apenas recentemente... Também conheciam as células sangüíneas vermelhas e brancas, e tinham todo tipo de informações fisiológicas sobre o corpo humano que descobrimos somente nos últimos tempos.

Naturalmente, uma equipe científica foi enviada para perguntar aos dogons "Como vocês sabem todas essas informações?" Bem, provavelmente foi um grande erro da parte desses pesquisadores...porque se eles aceitarem que os dogons possuem essas informações, então, por conseguinte, terão de aceitar o modo como adquiriram essas informações. Quando os cientistas perguntaram: "Como descobriram isto?" eles replicaram que os desenhos nas paredes de sua caverna mostraria a eles. Esses desenhos mostram um disco voador - aquele formato muito familiar - saindo do céu e aterrissando sobre três pernas, então mostram os seres da nave fazendo um grande buraco no solo, enchendo-o de água, pulando da nave para dentro d'água, e aparecendo à beira d'água.

Esses seres se parecem muito com golfinhos, de fato, talvez sejam golfinhos, mas não sabemos ao certo. Então eles começaram a se comunicar, descreveram de onde tinham vindo e deram à tribo dogon essas informações.

Foi isso que os dogons disseram. Os cientistas simplesmente ficaram sentados lá...e acabaram por dizer: "Nããoo, não ouvi isso." E, como o que ouviram não se encaixava em nada do que pensavam saber, eles como que ocultaram as informações em algum lugar em suas mentes. A maioria das pessoas, inclusive cientistas, não sabem o que fazer com este tipo de fatos. Há muitas informações como essas com as quais não sabemos o que fazer. Como não conseguimos encontrar um modo de integrar essas informações estranhas ao que já pensamos saber, simplesmente as entocamos em algum lugar - porque "as teorias não funcionam com o que sabemos."

por Drunvalo Melchizedek

Solange Christtine Ventura
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HISTÓRIA DA TERRA PARTE 1